Janete Mahaila
Natural de Belo Horizonte, iniciou aos 12 anos aulas de Jazz no Clube dos Oficiais, no CEFET-MG (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais) onde se formou como Técnica em Eletrônica em 1983, participou como solista e coreógrafa nos Festivais de Dança e ocasiões solenes. Membro do Grupo Salutares, no estilo moderno, fez diversas apresentações em teatros e shoppings centers como Francisco Nunes e BH Shopping (no Shopping Show da Dança). Em 1987 freqüentou curso de Educação Física e Desportos – CEDEF- MG. Em 1995 iniciou Curso de Dança Oriental estilo Egípcio Faraônico com a professora Divamar Cavalcanti (em Botafogo- RJ/RJ), mais tarde com Márcia Martines da Gaia (Barra da Tijuca- RJ /RJ) no estilo Árabe. Em Volta Redonda, fez aulas com a Flávia e Aleksa ambas no estilo Árabe.
Se profissionalizou como Oriental Dancer estudando a dança, participando de workshops e assistindo a apresentações de bailarinas como Carlla Silveira, Soraya Zayed, Málika, Hayat el Helwa, Lulu Sabongi and Gisele Bomentre. Ministra aulas de Dança do Ventre, faz shows em festas e eventos.
Em 1999 comecou seu trabalho no seu proprio Studio. Como diretora e coreografa, Janete Mahaila contou com a participação de um grupo de bailarinas estudiosas da dança que resultou em 3DVD’s mostrando todo o trabalho .Aulas de danca do ventre tambem no Clube Comercial e aos sábados e/ou domingos em Itatiaia/Resende para o grupo de Danca do Ventre ARABESC e em abril/02 iniciou um trabalho para a terceira idade em parceria com a AAP-VR (Associação dos aposentados e pensionistas de Volta Redonda) .
Em 2004 Janete se mudou para os EUA . Morou 6 meses em Poconos Mountain na Pensilvania onde apenas ministrava aulas .
Durante o periodo de 2005 -2008 morou em La Jolla – California onde trabalhou com bailarina profissional para diversos restaurantes como o Marrakesh ( em La Jolla- por 3 ½ anos ) Rannoosh ( em Hillcrest- por 2 anos) Med Grill( Hillcrest – por um ano) Indian Restaurant( Hillcrest- em festas) e Cafe Sevilla com Joef- membro da familia da banda Gypsy Kings ( em San Diego, Long Beach e River Side – por 2 anos).
Se mudou para Austin- Texas em Julho de 2008 . Trabalhou para El Sol e La Luna e Marakesh Restaurant. E continua desde 2008 a fazer performances no Restaurante Pharas . Divulga a arte da danca do ventre atraves de performances em festas e ocasioes especiais.
Continua a dar aulas e futuramente abrira seu proprio Studio novamente!
Natural of Belo Horizonte, Janete is dancing since she was 12 years old, and started with Jazz dance class at Clube dos Oficiais de Belo Horizonte.
She graduated in Electronics at CEFET-MG (Centro Federal de Educacao Tecnologica de Minas Gerais) and during this time she was member of dance team as modern dancer and choreographer to the Dance Festivals that CEFET-MG sponsor and in solemn occasions.
Janete was Member of the Salutary Group, in modern style. They performed in theaters and Shopping Centers as Francisco Nunes and BH Shopping (Shopping Show of the Dance). In1987 graduate in Physical Education and Sports at CEDEF –MG. In 1995 Janete was introduced to the Oriental Dance in Egyptian style with Divamar Cavalcanti (in Botafogo - RJ /RJ), later Arabic Style with Márcia Martines of Gaia (Barra of Tijuca - RJ / RJ). In Volta Redonda-RIO-Brazil, she took classes, in Arabic style, with Flávia and Aleksa. She did workshops offered by famous dancers as Carlla Silveira, Soraya Zayed, Málika, Hayat el Helwa, Lulu Sabongi, and Gisele Bomentre. Janete become professional Oriental Dancer.
From 1999 to 2004 she owned Janete Mahaila’s Studio –Oriental Dance.
Her work can be noticed through 3 DVD’s .
She also gave class at Clube Comercial and to Arabesc a Belly Dance Group from Itatia and Resend Cities.
She worked with the third age in partnership with AAP-VR (Associação dos aposentados e pensionistas de Volta Redonda).
In 2004 she left Brazil and spent 6 months in Poconos Mountains in Pennsylvania .
From 2005 to 2008 in La Jolla –California
Janete worked as International Belly Dancer at Marrakesh( La Jolla) for 3 ½ years, Rannoosh ( Hillcrest)for 3 years Med Grill( Hillcrest)for one year Indian Restaurant( Hillcrest) in different schedules and Café Sevilla( San Diego, River Side and Long Beach)for 2 years.
She gave lessons at Cheek to Cheek Dance Academy, Rannoosh Restaurant, Paloma Aragon Dance Studio, and at Villa La Jolla Gym.
2008 – Present date Austin -Texas. She works as International Oriental Dancer at Pharas, El Sol e La Luna, Marrakesh, and Royal Indian Restaurants. She is giving lessons and doing Belly Dance performance at parties and special occasions.
Alguns Trabalhos/ Some performances
Festa das danças do ventre e cigana Rio-RJ – Dez/96
Aniversários: Pessoas de destaque da cidade (Volta Redonda):
Sra. Maria e Sr. Nicolau Yabrudi;
Sr. Elias Salume;Sr. João(Pegeout)
Clube Dos Funcionários: 4a Especial (funcionários)mai/00...
XII Aniversário do Alô Garotada (Com o grupo infantil)Ago/02
Clube Comercial:Shows de DV aos domingos VR-RJ out/nov/dez/02
Desfile: Fashion Boutique –VR-RJ em 2001
Palestra e show: Torturella (Dia das Bruxas) VR-RJ em 31/10/01
Palestra com show no CIEP-Pinheiral –RJ em nov/01
Teatro Gacems:
VI Mostra Gacemss de Novos Coreografos Ago/01
VII Mostra Gacems Festival de Dança em Jun/02
VII Mostra Gacems Festival de Dança em Jun/02
VII Mostra Gacemss Festival de Dança Out/03
Teatro de Ipanema: Espetáculo Baraka (Dança do ventre e folclore árabe- do centro de danças ancestrais GAIA) Jun/02
Teatro do Centro Cultural Suassuna: Grupo Gaia de DV-RJ e o músico Sami Khouri de SP- Dez/02
Shopping: Sider shopping 12o aniversário Out/01
Hotel Santa Amália ano 2001
Hotel Bela Vista (Volta Redonda)–dez/01
Hotel Morada do Vale (Barra do Piraí) -dez/02 e Abr/03
Encontro Nacional de Motoqueiros –Centro de exposições Ilha São João em VR- RJ - Nov/02
Restaurante e Boate Casarão -Jantares típicos e Festas de Revelion –2001 e 2002
Restaurante Mistura Fina (Rio de Janeiro) Fev/03
Participação do I Festival Luxor de Dança do Ventre –São Paulo –SP em 11/00
Participação no I Mercado de dança Árabe em Vassouras-RJ _Ago/02
Participação na oficina de dança do ventre Lulu Sabongi –(Rio de Janeiro)Set/02
Participação em A Casa da dança do ventre Central Sport Club –I Belly Dance Fest-nov/02
Participação do XI Mercado Persa com Samira Samia (São Paulo) Abr/03
Participação do Whorkshop da bailarina internacional Gisele Bomentre 07/03
I Noite do Harém –Jantar com dança do Ventre - Studio Janete Mahaila-dez/01
II Noite do Harém – Jantar com dança do Ventre-Studio Janete Mahaila-Nov/02
III Noite do Harém- Jantar com dança do Ventre-Studio Janete Mahaila-Nov/03
Certificado de Qualidade XI Mercado Persa atuação como organizadora da excursão representando a Cidade de Volta Redonda-RJ (São Paulo-Abril/2003)
2004-recente: Trabalhos nos Estados Unidos -International Belly dance
Restaurants: Pennsylvania, California e Texas
Some names: Marrakesh, Rannosh, MedGrill, Cafe Sevilla, Rios, Phara, Hookah Lounge, Ia Halla .
Bands: Joef’s (Gypsy King), 1001 Nights Orchestra, Oliver Rajamani, Atash, and others (www.janetemahaila.weebly.com)
Comunicação da Mente com o Corpo
“Que seja feita sua vontade”
Meu corpo é flexível e possui energia eterna.
Meus olhos têm brilho especial, são claros e transmitem sabedoria.
Posso enxergar perfeitamente. Vejo os mundos visíveis e invisíveis.
Minha pele é um canal vibrante de energia. Sempre exalo um bom perfume.
Meus músculos permitem-me fazer qualquer coisa que eu queira. Sou forte.
Meus pés tocam o solo, semeando energia.
Meus movimentos são perfeitos e estão em sintonia com o universo.
Minhas mãos são delicadas como as flores.
Minha expressão é de beleza, paz e sensualidade.
Narenahar
Communication between mind and body
My body is flexible and has eternal energy.
My eyes have special brightness, are clear and convey wisdom.
I can see perfectly. See the visible and invisible worlds.
My skin is a vibrant channel of energy, and always smells good perfume.
My muscles permit to move the way I want to do. I am strong.
My feet touch the ground, sowing energy.
My movements are perfect and are in synchrony with the universe.
My hands are delicate as flowers.
My movements offer peace, beauty and sensuality.
Narenahar
Danças/Modalidades
01.Véu
02.Bastão
03.Bengala
04.Madeira
05.Flores
06.Cálice
07.Sagat/Snujs
08.Tablat/Derback
09.Pandeiro
10.Jarro
11.Espada
12.Dois véus
13.Beduína
14.Palácio
15.khalige
16.Moeda
17.Punhal
18.Dabke
19.Maélea Leaf
20. 21.22. 5, 7 e 9 véus
23.Castiçal/Candelabro
24.Deusa da lua
25.Fogo
26.Serpente
27.Taksin
28.Gedra
Algumas Junções
Véu+
Candelabro
punhal
cálice
Bastão + madeira
Snujs+espada
Harem+bengala
Harem+jarro
Harém+
Snujs/Sagat
véu
espada
palácio+
tablat
Jarro
Rio Nilo
cálice
espada
punhal
jarro
fogo
candelabro
pandeiro
bastão, madeira e bengala
Punhal
espada
Taksin
Harém+snujs
Deserto+pandeiro
beduína +snujs /pandeiro
Cálice+veu
Véu+espada
candelabro +palácio
harem+Tablat+Snujs
Dances/Modalities
01. Veil
02. Bat
03. Bengal
04. wood
05. Flowers
06. Goblet
07. Sagat/Snujs
08. Tablat/Derback
09. Tambourine
10. Jug
11. Sword
12. Two veils
13. the Bedouin
14. Palace
15. khalige
16. Currency
17. Dagger
18. Dabke
19. Maélea Leaf
20.21.22. 5, 7 and 9 veils
23. Candlestick/Chandelier
24. goddess of the Moon
25. fire
26. Snake
27. Taksin
28. Gedra
Some Joints
Veil +
Chandelier
dagger
Goblet
+ Wooden bat
Snujs + sword
Harem + Bengal
Harem + the jug
Harem +
Snujs/Sagat
veil
sword
+ Palace
tablat
Jug
Nile River
Goblet
sword
dagger
jug
fire
chandelier
tambourine
bat, wood and cane
Dagger
sword
Taksin
Harem + snujs
Desert + tambourine
+ snujs Bedouin/pandeiro
Chalice veil +
Veil + sword
chandelier + Palace
harem Tablat + Snujs +
MOVIMENTOS BÁSICOS
Cabeça – rotação 360o direita/esquerda e lateral
Busto/tronco – rotação horizontal/vertical
Quadril – batidas, encaixe e “oitos”
Braços – movimento de pássaro,ondulações
Mãos – movimento do pulso, movimento dos dedos (leveza e dedos unidos)
Tronco – ondulações (para dentro e para fora)
Quadril:
horizontal
oito egípcio
para frente
oito persa
para trás
vertical
oito marroquino
para cima
oito maia
para baixo
Encaixe de quadril Quadril 1 e 2 tempos
Círculos pequeno, médio e grande
batidas - acima
- baixo
- lateral e atrás
- frente e lateral
Shimis : Movimento egípcio executado com a postura alongada,os joelhos movimentam-se alternadamente junto com os quadris.
Trepidações :
contrações (“dar bundadas”)
joelhos (simultâneos)
vibrações com impacto nas laterais
vibração vertical de cima e de baixo
P.S.: Pode transportar o tremido ao deslocar de uma perna para outra com batidas ou encaixes porém sem parar o tremido.
Para harmonizar os movimentos do quadril e tronco estes devem ser em sentidos opostos ou seja tronco para direita, quadril gira para a esquerda e vice- versa.
Descida: harmonizar rotação do quadril (antes , durante e depois que o tronco descer) com o movimento dos braços: leveza!
Nunca esqueça a postura!
Corpo alongado, mesmo nos movimentos de “cambret”.
Colocar um livro na cabeça para ajudar na postura e equilíbrio.
Trabalho respiratório
baixa
média
alta
e completa
Inspirar e soltar o ar, trabalhando a respiração com o abdômen contraído inspirando e expirando o ar rapidamente com o tronco reto e em 90o.
Trabalhar com 2 pilhas e/ou moeda deitada manter a coluna encostada no chão: as costas levemente encostada sobre uma almofada ou apoiada sobre os cotovelos.
as pilhas devem deslizar juntas e depois separa-las.Cada uma deve trabalhar uma abaixo e a outra acima do umbigo.
a moeda deve saltar do umbigo para um pequeno pote acima ou abaixo do umbigo e deve virar cara ou cora deslizando pelas “dobras da barriga” sem saltar.
BASIC MOVEMENTS
Head -circular movement 360 right/left rotation and lateral
Chest/horizontal/vertical rotation
Hip beats, breaks and "eights"
Arms – wave movement, curls
Hands – movement of the wrist, movement of the fingers (lightness and delicate- like you are cleaning inside the vase)
The trunk- ”camel”( up and down)
Hip: horizontal eight
Egyptian - front (eight)
Persian - back (eight)
Moroccan-vertical eight up- when you dressed up a tight pair of jeans
Maia - down (eight)- like when you take off your tight pair of jeans
Hips movements:
Snapping -1 and 2 times
Circles small, medium and big
Imagine a line and you can work in different way. Up this line, down this line, up and down
Like twist - front up with your hips e back down with your hips
Shimmies: Egyptian Movement starting with the alternate movement of your knees and leg muscles hold for a fast movement- a good posture (elegant), for a good balance keep your legs line up with your small hip little bones.
Trepidation:
Contractions ("moving your butt")
Knees (concurrent)
Lateral vibrations - right or left leg
Vertical vibration: from your head to your toes!
P.S.: in a lateral trepidation you can carry the move from one leg to another without stopping the vibration.
To synchronize the movements of the hip and trunk, they must be in opposite directions, when trunk is to the right hip rotates to the left and vice versa.
Going down: gentle hip rotation (before, during and after) with the movement of the arms: lightness!
Never forget your posture! Elegant posture, even in the movements of "cambret".
To balance a book on your head will help you with a good posture and balance.
Respiratory work:
Low
Medium
High
respiratory work and complete inspire and release the breath air, working with the abdomen contracted inspiring and expiring the air quickly with the posture straight or 90°( legs and trunk).
Working with 2 batteries and/or coin
Lying on the floor leaning column: back leaning slightly on a pillow or supported on your elbows. Batteries shall slide together and then alternated.
Each battery must work one below and the other above the navel.
You can work your muscles making the coin jumping from the navel to a small pot.
Above or below the navel make the coin roll turn heads or tail sliding by belly muscles or "belly folds" without jumping.
Véu
A dança do véu é a mais bela na minha opinião, a bailarina utiliza-se do véu como extensão dos seus braços que sempre alongados, desenha-se no ar nossas criatividade e sensibilidade da música.
Usado no estilo tradicional, é quase que obrigatório, ao começar a dançar.
Tamanho
abertura dos braços
2m
3m
Segurá-lo entre o dedo médio e o indicador. Os movimentos são leves e em harmonia com o corpo nos golpes, “transpasses” e giros (braços à frente, direita transpassa para esquerda e esquerda para direita) na frente ou em volta do corpo.
Golpes: São jogadas bruscas do véu , de forma que ele caia com leveza, tanto a frente como atrás do corpo. Abrir o véu à frente e jogá-lo para trás pegando-o de volta pela outra extremidade e o contrário joga-lo para frente; não abaixando muito a cabeça senão fica feio o movimento.Também podemos chamar de golpe quando abrindo o véu à frente do corpo jogamos de baixo para cima, soltando-o no pescoço.
Com o véu aberto atrás e o corpo na diagonal joga-lo de baixo para cima de forma que ele caia no antebraço; vire para a outra diagonal e repita o mesmo para o outro antebraço.Você pode segurar o véu para depois na hora de desfazer o movimento, ou abrir o véu novamente, este já esteja na posição correta.
Véu Borboleta: Joga-se o véu no pescoço e depois cruza-lo atrás do corpo, segure o véu e abra os braços. Tronco a frente girar o corpo e os braços; fazendo com que os braços (que devem estar sempre esticados) ao ficarem na vertical, tenha a cabeça para baixo como se fosse encostar o queixo no ombro.Outro movimento seria apenas fazer o movimento do pássaro ou desenhando uma onda unir as mãos à frente e afasta-las.
Durante a dança pode-se “dobrá-lo ao meio e entrar dentro” executando movimento maia ou qualquer oito, deixar sair só um braço ,descer o outro lentamente, sempre dançando. Abaixar o outro braço e na altura da cabeça ou do quadril, abrir o véu e continuar dançando.
Outro movimento é o véu “de caída” : braços abertos acima da cabeça para dar abertura suficiente. Com o véu atrás, uma mão na altura da cabeça e a outra mão joga o véu em círculo, na diagonal, e a mão sobre a cabeça segue o movimento ; e para dar continuidade sai da cabeça e vai para a cintura e o outro braço continua girando para frente ; inverte o sentido dando continuidade ao movimento.
Jogadas de véus intercaladas com giros também fica harmonioso.
Ao rodar/girar manter os braços abertos movimento para cima e para baixo alternados.
Véu da Delilah: Quando aberto à frente do corpo , faça um movimento cruzando as mãos para que a mão direita possa ficar sobre o ombro esquerdo ,o braço esquerdo vai “jogar” o véu a frente e atrás gire e inverta tudo repetindo o movimento.Quando o véu está atrás do corpo passe o braço à frente do rosto para colocar por exemplo a mão direita no ombro esquerdo “joga-se” o véu para frente e para atrás gira e inverte tudo repetindo o movimento.
Tem o que chamamos de “Poste”: Véu aberto atrás do corpo .Braços esticados um para o alto reto rente a cabeça e o outro ao lado na altura do quadril, este por sua vez é jogado a frente do corpo desenhando uma bolinha girando o corpo no sentido da mão que desenha. Inverte a posição dos braços e repete o movimento.
Girar com o véu na altura da cintura , com os braços esticados acima da cabeça,na diagonal à frente do corpo, segurando-o apenas com uma das mãos...crie , invente!!
Existem várias maneiras de se apresentar/começar a dança “enrolada” com o véu.
*Véu da Nadja ou “da cobra”: com o véu na frente do corpo, firme o véu no nariz e uma as palmas das mãos acima da cabeça; os cotovelos ficam dentro do véu.
*Véu beduíno: joga-se o véu no pescoço firme-o no nariz e uma as mãos acima da cabeça (cotovelos descobertos).
*Véu marroquino: Com o véu de preferência de 3m; segure com uma das mãos a ponta passando-o em torno do corpo e em volta da cabeça, com a outra mão pegue a ponta mais comprida e jogue sobre cabeça de maneira que a primeira mão segure o véu que foi jogado para não desfazer.
*Girando o véu em torno do corpo, uma mão para o alto e a outra na frente do corpo na altura do cinturão.
*Abra o véu atrás do corpo e unindo as mãos estenda os braços, ficando dentro do véu; segure os tecidos com uma e a outra mão abrindo o tecido ficando dentro do véu; inicie com giros e oitos.
Para finalizar podemos apenas deixa-lo cair, de uma maneira bem sutil.Podemos girar dentro dele antes de soltá-lo.Podemos fazer uma pose, passa-lo girando em volta do corpo e depois soltá-lo. Descer, deitando ou de joelhos descer o tronco e joga-lo nos cobrindo.Abri-lo à frente com os braços estendidos para o alto soltá-lo apenas de uma mão.Ou se “enrolar” para finalizar !!!
Veil
Veil dance is the most beautiful one in my opinion, the dancer uses veil as an extension of his arms that always draws up in the air based in your creativity and sensitivity of the music. It is used in the traditional style, is almost mandatory to have a veil at the beginning of the music. It can measure 2m or 3m size and you hold it between the middle finger and the indicator (like a scissor). The movements are lighter and in harmony with the body in the blows, or when you move it around your body, rotations (arms to the front right traverses to left and left to right) in front of or around the body.
Different ways to throw the veil:
Flip: suddenly moves..., so that he falls with lightness, both ways: in front and back of the body.
Open the veil in front of your body and flip it back by taking back the other extremity of your veil. Step front to flip it back and step back to flip it in front of your body. Do not put your head down keep an elegant posture!
You can be inside the veil if you opening the veil in front of the body , hands up, let the veil be around your body , getting your hands together, let the veil being hold just with one hand and the other one open like a tube ( and your body inside).
Another movement is flipping the veil, dropping it on the neck.
Open the veil behind your body one of your hands will draw a big circle turn your body open the veil into a diagonal and let the veil rest in your forearm; do it right and left side.
You can hold the veil, and time to time undo the movement.
Or open the veil again, and it will be ready in the correct position.
Butterfly Veil: place the middle part of the veil in your neck and then crosses it on your back, hold the veil and open arms. Trunk forward turn your body rotating arms; like playing air plane moves (arms always stretched) to stay upright, keep your head down as if it was leaning against the Chin in the shoulder.
Another move would only make the bird movement or drawing a wave join hands ahead.
During the dance you can be inside the veil ,if you opening the veil in front of the body , hands up, let the veil be around your body , getting your hands together, let the veil being hold just with one hand and the other one open like a tube ( and your body inside). It is like the veil is fold in half and you are inside" then you add the hips movements Maya or any eight movement, let out only one arm, and make the veil drop slowly slowly, always dancing. Lowering the other arm up on your head or hip, open the veil and keep dancing.
Another move is the “Fallen” veil:
Positioning to the diagonals, you are going to hold the veil being your body and throw front drawing two consecutives circles front and one back using both hands.
Open arms above the head to give sufficient opening. With the veil behind, one hand on the head height and the other hand plays the veil in a circle on the diagonal and the hand on the head follows the movement; and to keep the movement take the hand out of the head and goes to the waist and the other arm continues rotating to the front; reverses the direction continuing the movement.
Trap plays interspersed with spins also becomes harmonious.
To run/rotate keep open arms move alternating up and down.
Delilah’s Veil: when opened in front of the body, make a movement crossing the hands so that the right hand can stay on the left shoulder, the left arm will "play" throwing the veil front and back to rotate and flip all repeating the motion. When the veil is behind the body pass the arm in front of the face to put for example the right hand on left shoulder "plays" the veil for front and back spins and reverse repeating the motion.
Pole veil: Veil opened behind the body. Arms stretched straight up your head and the other next to your hips (this one turn flip the veil in a circle movement rotating the body in the direction of the hand that figures out an eight. Reverses the position of the arms and repeats the movement.
Turn around with the veil resting one hand in the waist, the other hand up in the air in the diagonal rotating the body, or holding it only with one hand ...
Creativity is the magic word for veil dance!
There are several ways to begin the dance
Like a chrysalides, veil around your body.
* Naja Veil or "snake": with the veil in front of the body, firm the veil on your nose and the palms of the hands above the head; the elbows are inside the veil.
*Bedouin Veil: place the veil on your neck, firmly the middle part on your nose and hands above the head (elbows uncover).
* Moroccan Veil: With the veil of preference of 3 m; pass around your body leaving one short peace and the other side a long part of the veil. Hold with one hand the tip passing it around the head, with the other hand grab the tip longer and flip up on the head so that the first hand hold the veil that was played not to undo.
* Turn the veil around the body, keeping one hand up on the air and the other in front next to your hips.
* Open the veil behind the body and joining hands to extend their arms, staying within the veil; hold the fabric with an opening and the other hand getting tissue within the veil; start with spins and eights.
Finally we can just let it drop, in a fall. We can turn inside the veil before drop it on the floor. We can do a pose, spinning the veil around the body and then drop it. Steady, laying or kneeling down the trunk and throw it covering your body.
Open it ahead with arms extended to the high drop it just one hand. Or pass around your body to finish!!!
Dança do Cajado
É uma simbologia sobre o nascimento de Hórus. O cajado teria sido utilizado por Ísis, sua mãe, para a magia de sua concepção, já que Osíris, seu pai, havia sido morto pelo irmão Seth.
Dancing with a piece of wood or stick
Dance of the Stick is a symbolism about the birth of Horus. The stick would have been used by ISIS, his mother, to the magic of its conception, since Osiris, his father had been killed by his brother Seth.
Dança do Bastão
É uma variação da dança do cajado. A madeira do bastão simboliza o mistério de Osíris que, por ser divino, foi capaz de gerar somente com a energia espiritual.
Dance of the bat
It is a variation of the dance of the wood stick. The wooden bat symbolizes the mystery of Osiris; the divine being was able to give life only with spiritual energy.
Dança da Bengala, Bastão ou Madeira A Bengala
Há uma dança masculina originária de Said, região do Alto Egito, chamada Tahtib. Nela são usados longos bastões chamados Shoumas. Estes bastões eram usados pelos homens para caminhar e para se defender.
Note que Said também é o nome do ritmo originário desta região.
As mulheres costumam apresentar-se utilizando um bastão leve ou uma bengala, imitando-os, porém com movimentos mais femininos. Elas apresentam-se ao som do ritmo Said original, ou mesmo do Baladi ou do Maqsoum. Durante a dança, a mulher apresenta toda a sua habilidade, equilíbrio e charme.
Costuma-se chamar esta dança feminina de Raks El Assaya (Dança de Said).
A Raks El Assaya foi introduzida nos grandes espetáculos de Dança do Ventre pelo coreógrafo Mahmoud Reda.
Fifi Abdo teria sido a primeira grande dançarina a apresentar performances com a bengala. Porém ela se apresentava com roupas masculinas.
Diz no folclore árabe que é uma dança masculina, onde as mulheres tentam imitar alguns dos movimentos dos homens ao tocar seus rebanhos utilizando estes instrumentos. Utiliza-se alguns movimentos para demonstrar a força/ virilidade (ao bater) a agilidade (nos giros e oitos executados com velocidade) e a graciosidade feminina nos movimentos executados com charme e elegância.
Segura-se o instrumento 04 dedos abaixo da extremidade ou no meio para efetuar os movimentos de giros.
O movimento do pulso é o segredo do giro bonito.
“Quicar” sempre é para frente.
“O bater” para inverter o movimento (frente, trás, nas laterais) ou marcar dentro da música.
Também podemos e girando o corpo e “quicando” o bastão em todas as direções: à frente, ao lado, atrás, ao lado e à frente novamente.
Nos movimentos lentos colocá-lo
sobre a cabeça: para movimentar braços e quadril
sobre os ombros: para executar giros
sobre a barriga: fazê-lo rodar/deslizar acima/abaixo do umbigo, principalmente quando dança chão/palácio.
Com a perna dobrada próximo do joelho : deixa-lo deslizar na perna,dar um impulso para cima com aponta do pé e pegá-lo no ar.
Sobre a testa: descer em cambret, dobrar os joelhos e ir até o chão.
Giros do bastão acima da cabeça 360o depois inverte esquerda ou direita com ou sem giros de corpo.
Laterais: círculos/oitos/ , de frente para o público ou executando um giro.
Frente (círculo e/ou oitos)
O andar “desfile” com um pé à frente bastão/bengala/madeira apoiado no ombro é característico da dança.
Pé à frente (movimento a ser feito lateralmente para o publico) gire o bastão e interrompa o movimento em dois pontos : como se estivesse batendo em cima de uma mesa e no chão deixe o bastão pender passe a cabeça por baixo do braço girando o corpo e ao mesmo tempo preparando para executá-lo do outro lado.Ou ao invés de passar a cabeça por baixo, gire o bastão acima da cabeça girando o corpo simultaneamente para executar o movimento do outro lado.
Os “pulinhos”: pé direito à frente ora atrás, inclinando o bastão frente ao corpo , são característicos da dança executada com uma música alegre.
Bastão para o alto incline-o executando batidas de quadril passe-o em volta do corpo ao girar e inclinando para o outro lado e repita o movimento.
Crie movimentos novos basta trabalhar com o bastão acompanhando seu corpo. Bastão à frente do corpo apoiado no chão, dance em volta do bastão, quadril e ombros marcando a musica ;e com elevação dos pés em meia ponta.
Com o bastão atrás na altura do quadril, marque a música jogando os braços e quadril para as laterais e o queixo sobre os ombros, para cada 2 tempos, coloque o queixo sobre o outro ombro.
Para o movimento da cabeça eleve o bastão para o alto.
Para o movimento dos ombros e quadril deixe-o à frente.
Nos “shimis” com ondulação deixe o bastão acompanhar o movimento ondulatório do corpo.
Nas batidas de quadril com deslocamento: aproxime e afaste o bastão do quadril.
Ao finalizar bata o bastão com energia ao chão.
Utiliza-se a bengala no final do show para chamar/tirar pessoas para dançar.
Carinhosamente, convidamos primeiro as mulheres, respeitando o interesse,
não devemos ser muito insistentes.
Quando formos de encontro a um casal, onde o interesse do companheiro se destaca, é natural convidarmos os dois para dançar.
É necessário não esquecer dos passos que caracterizam esta dança: o andar elegante com a bengala, o “bater” forte ao chão acompanhando a marcação da música; bengala frente ao corpo dando pulinhos pé à frente e atrás colocando a bengala ora para um lado, ora para outro lado; aquele passo de movimento similar o bater na mesa ,bater no chão e girar (entrando no “túnel” ou girando o instrumento acima da cabeça) e finalizar batendo com energia a bengala ao chão.
DANCE OF THE CANE, STICK OR PIECE OF WOOD
Is a symbolism about the birth of Horus. The staff would have been used by ISIS, his mother, to the magic of its conception, since Osiris, his father had been killed by his brother Seth. The Cane Dance is a variation of the dance of the stick. The wooden bat symbolizes the mystery of Osiris, the divine being, was able to generate only with spiritual energy.
The Cane Dance ,
This wooden stick is a male dance originating in Said region of Upper Egypt, called Tahtib. It used long staves called Shoumas. These were used by men to walk and to defend themselves. Note that Said It is also the name of rhythm originating in this region. Women can practice using a thin rod or a cane but with feminine movements.
They present themselves to the sound of the original pace Said, or even of Baladi or Maqsoum. During the dance, the woman shows all her skills of balance, and charm.
It is named El Raks Assaya (Said dance). The El Raks Assaya was introduced in great spectacles of belly dancing by choreographer Mahmoud Reda. Fifi Abdo would have been the first great dancer presenting performances with her cane. However she appeared with men's clothing. Arab folklore says that it is a male dance, where the women try to imitate some of the movements of men touching their flocks ( animals) using these instruments. Woman uses some moves to demonstrate the strength/virility (beating) agility (in spins and fast figured number eight ) and the feminine grace movements using charm and elegance.
Hold the cane /wood stick/ wood bat 04 fingers below the end or in the middle to make the movements of spins. The movement of the wrist is the secret of turning beautiful. "Bounce" is always forward. You can hit the floor "The beat" to reverse the movement (front, back, sides) or mark within the music. We can also and rotating the body and "bouncing" the bat in all directions: at the front, beside, behind, alongside and ahead again.
In slow movements, you can balance the cane on the head, on the shoulders: to perform the cane movements on your belly: do it rotate/slide above/below the navel, mainly when you are doing floor/Palace dance.
Stand up , fold the leg : set it on your leg ,straight your leg and lets it slip in the leg, giving a boost up with points of the foot and catch it in the air.
On the forehead: doing cambret, bend your knees until you head reaches the floor/ground.
You can spin the cane above your head 360 after reverses left or right with or without body spins.
Laterals: circles/eights/, facing the audience, or doing the undulations.
To do the walking, you hold the cane on your shoulders setting one step front is characteristic of the dance. Walk ahead (movement being done sideways to the public) swing the bat and stop the movement into two points: as if you will hit a top of a table and the ground after up your elbows and pass around your head rotating the body while preparing to do the other side. Or instead of passing the head downwards, turn the bat above his head by rotating the body simultaneously to perform the movement on the other side.
The small jumps: right foot back and forward, tilting the cane in front of the body, both movement are characteristic of the dance performed with a baladi music.
Hands hold the Stick/cane’s edges up your head , one hand down to the sides makes “hips drops”, the other hand pass the cane to your back, turn e repeat the same movement to the other side.
Create new movements just work with the cane with your body. Bat/cane in front of the body resting on the floor, dance around the bat/ cane, hip and shoulder marking the song, walking on your tip toes.
Holding the bat on the edges on your back (hands close to your hips), marc the breaks or the drums sounds moving arms and hips to the sides ( Chin on your shoulders, for each 2 times, put your Chin on the other shoulder.
To do the head movements hold the cane up above your head.
To do the shoulders movements, hold the cane at the same level (in front of your body).
In "shimmies" with undulations , the cane follow the movement of the body’s undulations.
To mark the hip movements , hit the cane on your hip in and out from your hip.
At the last beat of the song, hit the bat with power to the floor. Use the cane at the end of the show to call/take people to dance. Affectionately, invite first the ladies, respecting the interest. When we go against a couple, it is natural to invite both to dance.
Do not forget the steps that symbolize this dance: the elegant way to walk holding the cane and when you reverse the movements (front and back)mark the music hitting the cane on the floor; the little jumps calling the cane close and far from your body(holding the cane in diagonal position); the movement that looks like hitting the table and turning; to hit the cane on the floor at the end of the music.
Dança do Cálice ou taças É uma dança de origem egípcia, utilizada em festas de batizado. Hoje realizamos em eventos festivos onde a bailarina ilumina seu corpo com a luz das velas acesas dentro das taças ou cálices. É também uma dança especial , o elemento fogo requer certo respeito e segurança para ser executada.
Glass cup with candles
Is a dance of Egyptian origin, used on baptizism. Today we carry out in festive events where the dancer illuminates your body with the light of the candles inside the cups or bowls. It is also a special dance; the fire element requires certain respect and security to be performed.
PRINCIPAIS MOVIMENTOS:
decida ® por trás ou cálice
subida ® pela frente
egípcio
persa
maia
marroquino
OBS.: Tomar cuidado para não “mergulhar” o cálice (principalmente com a mão esquerda); movimentar o pulso levantar os cotovelos e abaixar girando os pulsos para a execução do “oito” na lateral com os cálices .
Segurar o cálice entre o dedo indicador e médio.
Posição inicial – cálice acima da cabeça
Procure uma postura bem bonita, do corpo e para os cálices, nos breaks e batidas.
Execute os principais movimentos com bastante leveza e sensualidade.Tenha calma no giro dos cálices.
Com o corpo na direção da diagonal, deixe uma mão parada (na altura do quadril, ombro ou mesmo para o alto) e trabalhe o outro braço (os oitos de cálice, círculos) com o quadril em movimento( meia lua, redondo, círculos, batidas...dependendo da música).
Faça o camelo com o movimento dos cálices em círculos na frente do corpo, de preferência, andando para as diagonais; destacando melhor os dois movimentos.
Quando fizer marcação de cabeça: cálices para o alto; de ombro: braços dobrados à frente; de busto: cruze os braços/cálices na altura do umbigo; de quadril posicione os cálices ao lado .
Giros: A criatividade é a nossa aliada. Braços abertos na altura dos ombros, dos quadris, um para o alto o outro embaixo.Gire executando um círculo à frente do ventre e outro acima da cabeça. Fazendo os oitos etc...
Desloque bastante. Ao fazer chão você pode fazer a seqüência:
Equilibrar o cálice/taças no joelho (de joelhos, sente num calcanhar e levante a outra perna , para apoiar o cálice na coxa.Faça movimentos de braços, tronco e cabeça nesta posição. Faça o cambret de tronco /descida colocando os cálices no chão; se não conseguir fazer a descida ou tiver problemas de coluna, deite de lado e Com calma coloque um cálice no chão (na frente do quadril) e com o outro ilumine seu corpo executando os oitos; de barriga para cima, com as pernas unidas ou cruzadas( não deite de pernas abertas), pegue o cálice do chão e equilibre um no ventre e o outro na testa.Trabalhe trepidações com o ventre e ondulações com os braços , caprichando nos movimentos das mãos.Com muita calma e elegância retire os cálices,primeiro coloque de volta o cálice que estava próximo ao quadril no chão, levante o tronco e coloque o outro ao lado; de forma que você possa empurrá-los. Como? Com o peito do pé da perna direita no primeiro ou seja no cálice que movimentará primeiro, empurre devagar, até que os cálices fiquem na sua frente (para que as pernas já fiquem numa posição confortável,e prontas para serem cruzadas, com o “bumbum” já no chão).Faça movimentos de troncos, braços ,mãos e cabeça antes de se levantar .Cuidado para não pisar na saia.
Para finalizar escolha algo bem diferente: uma postura com os cálices para o alto; cruzando os cálices na frente do corpo; girando e colocando o cotovelo (do braço em 90 graus) na palma da mão do outro braço (é claro).
Peça alguém para acender a sua vela, caso ela se apague enquanto estiver dançando ou então peça para alguém segurar o cálice.
Muito charme, elegância e domínio dos movimentos do cálice conduzem uma bela apresentação, pois não devemos ter medo de dançar com as velas acesas e não podemos esquecer do respeito ao elemento fogo.
MAIN MOVEMENTS:
Going down ® back glass (es)
Going up ® hands in front
Gipsy
Persia
Maya
Moroccan
Note: Keep the rim ( the glass up) always up, that way you avoid spills of hot candles on your body.
Rotate your wrist, raise your elbows and lower rotating wrists to better figured eight to the sides with the glass.
Hold the glass the way you feel more comfortable, between the ring and the middle finger or between the forefinger and middle.
Starting position:
A good one is holding the glasses above your head with an elegant posture and Remember to be calm (don’t be scary about the fire), moving with elegancy and sensuality. Follow the music and mark the breaks and beats.
With the body point to the diagonal, one hand stay (at the height of hip, shoulder, or even to the top) and work the other arm (the eights , circles) . Move your hips (half moon, round, circles, beats ... depending on the music).
When you do the camel movement, draw some circles in the air with the glasses in front of the body, preferably walking to the diagonals.
When you make head moves: hands up /glasses above your head
Shoulder moves: arms are bent at the front of your body;
Chest: cross your arms, lower your hands ( don’t cover your movements);
Hip: position the glasses along with them.
Spins: creativity is in your side! Open arms on your shoulder’s line or hips’ line, one alternately. You can figure a circle in front of the belly bottom and another above the head. Making the eights etc ..Keep moving with the music.
When you are doing floor dance, you can make the sequence: balance the glasses knees: seat on your heel and band one leg to support the glass balancing on your thigh.
Make movements of arms, torso and head in this position.
Do the cambret putting the glasses on the floor; If you can't make the cambret or have back problems, lay aside and slowly put one glass each time on the floor (in front of the hip) and between the movements enlighten your body doing the eights; belly up, cross your legs and keep them together (don't throw open legs), grab the glass from the floor and balance one in your belly and the other on your forehead.
Work supporting surface with the womb and wave on make the undulations with arms, be careful with hands movements.
Slowly and with a good posture remove one glass each time, first put back the glass and put it close to the hips on the floor, lift the trunk and put the other next to the first one ... so you can push them. How? With the instep of his right leg in the first or in the glass that move first, push slowly, until the glasses be in front (so the legs are already in a comfortable position, and ready to be crossed, in a sitting position).On your knees, make movements of Chest, arms, hands and head before getting up. Be Careful do not step on your skirt.
Finally choose something quite different: a posture with the glasses up; crossing the glasses in front of the body; and placing the elbow (arm at 90 degrees) in the Palm of the hand of the other arm (of course).
Ask someone to light your candle, if it is off while dancing or ask for someone to hold the glass if the candle is off.
Good posture, mystery, careful movements lead a beautiful performance. We should not be afraid to dance with the candles and do not forget : respect the fire element.
Junção cálice com véu
Um cálice e um véu
Dois cálices e um véu
Dois cálices e dois véus
(O véu fica enrolado no dedo mínimo seguro com o dedo anelado e o cálice continua entre os dedos indicador e médio. Para soltar o véu gire o dedo ou abaixe o mindinho, com ajuda do pulso, caso fique preso; de costas para o publico desenrole o véu).
Os movimentos sincronizados e alternados com 1 ou 2 cálices são executados até encurtar o véu quando com o outro braço posicionar o cálice na frente, costas e lateral do pescoço.
Todos os movimentos da dança com véu podem e devem ser utilizados.
A ousadia deve andar lado a lado com a segurança.
Cálice no joelho, na testa e barriga quando fizer chão.
Fazer subir o véu nos movimentos frente ou por trás sem “abaixar a cabeça” levantar/abaixar cotovelos com os cálices retos.
Pode-se também segurar os 2 cálices com uma das mãos para executar algum movimento só com o véu.
Para dançar o Palácio (chão) descer com o véu transpassando ou seja o cálice da mão direita será colocado no chão do lado esquerdo e vice-versa.
O véu é jogado para atrás do seu corpo caindo naturalmente.
Não esquecer de executar movimentos de cabeça, os oitos: persa, egípcio, maia, marroquino e as ondulações (camelo).
Glass and veil together
One glass and one veil
Two glasses and one veil
Two glasses and two veils
(The veil lies curled up in the pinkie finger-safe and you keep holding the glasses with your preferred fingers.
To drop the veil rotates the finger or pinky lower, with the help of the wrist, if you get stuck; turn your back to the public to take the veil).
Synchronized movements and alternated with 1 or 2 glasses are executed up to shorten the veil when with the other arm rests the chalice in front, back and side of the neck. All movements of the dance with veil can and should be used. The daring must walk side by side with safety. The chalice on the knee, on the forehead and belly when you do the floor dance. Raise the veil in front or behind movements without "lowering the head" raise/lower the elbows with the chalices/glass straight.
You can also hold the 2 glasses in one hand to perform some movement only with the veil.
To dance the Palace (floor dance) : to prepare to handle the glasses on the floor in front of you, you can cross your arms handle the glass on your right hand to your left side e vice versa. Flip the veil passing up your head laying down on the floor, Don't forget: do head movements, the eights: Persian, Mayan, Egyptian, Moroccan and the undulation (camel).
Chão
Dançando executar giro para colocar um dos cálices no chão inverter o giro para colocar o outro.
Descer deitar de lado, preparando para pegar o cálice com os pés; pé esquerdo encostado no cálice, perna direita dobrada ao deitar de bruços, a perna direita firmará o cálice levanta a perna dobrada executando movimentos de braços coloca o cálice de volta e completa o rolê pega-se o outro cálice porém de frente levantando-o com as pernas dobradas executando movimentos de mãos, sente-se graciosamente colocando os cálices no chão;estenda as pernas até que o peito do pé fique atrás de cada cálice e empurrando-os devagar até completar o giro (meio ou giro completo). Levanta girando-os simultaneamente em volta do corpo.
Quando é executado com dois véus (ver dança com 02 véus) utilizam-se os mesmos movimentos é claro dentro do que podemos fazer com segurança.
Treine bastante com as velas apagadas, assim que a postura e os cálices não estiverem mais “mergulhando” pode acender as velas.
Floor dance
During the floor dancing, turn or do the 8 movement before handle one of glasses on the floor , one each time.
Laying down aside and prepare to pick up the glasses with your feet; left foot leaning in the glass, right leg folded , chest on the floor, face down, his right leg up the glass raises the leg folded doing some movements of arms places the glass back on the floor and complete the role (complete turn), picking up another glass but in front position ( belly up) lifting it with legs folded doing hands movements, sit gracefully put the candles on the floor; extend the legs place the top of your feet behind each glass and pushing them slowly until completing the 180 or 360 turn (half or full turn). Stand up, spinning them simultaneously around the body. When you hold two veils (see dancing with 02 veils) ,do the same movements but it is clear what we can do and with security. Training without light the candles, so when the posture is good and the glasses are no longer "diving", you can light the candles.
Snujs/Sagat
Treinar ritmos com movimentos de quadris (círculos, oitos e batidas) busto (círculos) braços (pássaro) cabeça e ondulações (pélvica e camelo).
Treinar com deslocamento de chão e giros.
Movimentar-se bastante ao tocar.
Ficar atenta ao som para ele não “abafar”. O som deve sair “claro e limpo”.
Movimentar os ombros tocando os snujs fazendo o movimento do pássaro.
Tentar tocar os snujs sem se prender a eles.
Galopes, cavalgadas, corridas
Balady, breacks, golpes
Trinado e outras batidas e ritmos.
Snujs/Sagat
Practice the rhythms with movements of the hips (circles, eights and beats) chest (circles) arms (bird) head and undulations (pelvic and camel). Practice with walking movements and spins/turns. Move enough to play.
Pay attention with the “stifle" zills sound. The sound should be "clear and clean" like a bell. Move the shoulders playing the snujs doing the arms movement. Try to play the snujs without arresting them. Gallops, horseback riding, racing, Balady, breacks Trill scams and other beats and rhythms.
Galopes
galope simples: 1 direita + 1 esquerda + 1 direita ( “pocotó”)
galope duplo: 5 batidas consecutivas começando com a direita.
galope triplo: 9 batidas consecutivas começando com a direita.
Cavalgada
cavalgada simples: pá pá pá 3 batidas consecutivas na direita.
cavalgada dupla: 5 batidas consecutivas na direita.
cavalgada tripla: 9 batidas consecutivas na direita.
Corrida
Começando sempre pela mão esquerda alternar com a direita (acelerando).
Gallops
Simple Gallop: 1 right + left + 1 right 1 ("pocotó")
galloping double: 5 consecutive hits beginning with the right.
Triple Gallop: 9 consecutive hits beginning with the right.
Ride horseback ride simple: shovel shovel shovel 3 consecutive beats on the right.
horseback riding double: 5 consecutive beats on the right.
horseback ride to triple: 9 consecutive beats on the right.
Race Starting always by left hand switch with right (accelerating).
Balady I
Galope simples + 2 esquerda (ou seja 1 direita + 1 esquerda + 1 direita + 2 esquerda)
Balady II
2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope simples
Balady III
1 galope simples + 1 esquerda + 1 galope duplo.
Balady IV
2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope duplo.
Balady V
1 galope simples + 1 esquerda + 2 galopes duplos + 1 esquerda + 1 galope simples.
Balady VI
2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope duplo + 1 esquerda + 1 galope triplo.
Balady I
Gallop simple + 2 left (i.e. 1 right + left + 1 right 1 + 2 left)
Balady II
simple + 2 galops 1 left + 1 simple
Gallop Balady III
1 Gallop simple + 1 left + 1 double gallop.
Balady IV
2 galops simple + 1 left + 1 double gallop.
Balady V
1 simple Gallop + 1 left + double + 2 galops 1 left + 1 simple gallop.
Balady VI
2 galops simple + left + 1 double + 1 Gallop 1 left + 1 triple gallop.
Balady VII
1 galope simples + 1 básico com insistência + 1 galope duplo.
Balady VIII
2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope simples + 1 esquerda + 1 galope duplo.
Balady IX
2 galopes duplos + 1 esquerda + 1 galope simples + 1 esquerda.
Balady X
Não tem número certo de galopes, porém respeitar a variação *(este inteirá-lo é de acordo com cada música)
Balady VII
1 simple Gallop + basic 1 + 1 double insistence gallop.
Balady VIII
2 galops simple + 1 left + simple + 1 Gallop 1 left + 1 double gallop.
Balady IX
double + 2 galops 1 left + simple + 1 Gallop 1 left.
Balady X
has no right number of gallops, but respect the change * (this acquaint it is according to each song)
Não esquecer: Toda vez ao intercalar se não terminar em esquerda bater a esquerda antes do galope Par//Par
Impar//Impar
Treinar:
I//III, I//V, I//VII, I//IX
III//V, III//VII, III//IX
V//VII, V//IX
VII//IX
II//IV, II//VI, II//VIII,IV//VI, IV//VIII,VI//VIII
Don't forget: every time the merge if not finishing left hitting left before the Gallop Odd/Odd and Even/Even
Practice :
I//III, I//V, I//VII, IX//I/
III/V, III//VII, III//IX
V//VII, V//IX
VII//IX
II//IV, II//VI, (II)//VIII, IV//VI, IV//VIII, VI/VIII
Balady I and III
1 simple Gallop + 2 lefts + simple + 1 Gallop 1 left + 1 double gallop. + 1 LEFT * + 1 simple Gallop + 2 lefts + simple + 1 Gallop 1 left + 1 double gallop.
Balady I and IV
1 simple Gallop + 2 lefts + simple + 1 Gallop 1 left + double + 2 Gallop 1 left + 1 simple gallop. + 1 LEFT * +
Balady I e III
1 galope simples + 2 esquerdas + 1 galope simples + 1 esquerda + 1 galope duplo.
+ 1 ESQUERDA*+
1 galope simples + 2 esquerdas + 1 galope simples+ 1 esquerda + 1 galope duplo.
Balady I e IV
1 galope simples + 2 esquerdas + 1 galope simples + 1 esquerda + 2 galope duplo + 1 esquerda + 1 galope simples.
+ 1 ESQUERDA*+
1 galope simples + 2 esquerdas + 1 galope simples+ 1 esquerda + 2 galope duplos + 1 esquerda + 1 galope simples.
(*) + 1 ESQUERDA = Toda vez ao intercalar se não terminar em esquerda bater a esquerda antes do galope.
Balady III e V
1 galope simples + 1 esquerda + 1 galope duplo + 1 ESQUERDA + 1 galope simples 2 galopes duplos + 1 esquerda + 1 galope simples.
+ 1 ESQUERDA+
1 galope simples + 1 esquerda + 1 galope duplo + 1 ESQUERDA + 1 galope simples + 1 esquerda + 2 galopes duplos + 1 esquerda + 1 galope simples.
Balady II e VIII
1 galope simples + 1 esquerda + 1 galope duplo + 1 ESQUERDA + 1 galope simples + 1 básico com insistência + 1 galope duplo.
+ 1 ESQUERDA
+ 1 galope simples + 1 esquerda + 1 galope duplo + 1 ESQUERDA + 1 galope simples + 1 básico com insistência + 1 galope duplo.
Balady I e VII
1 galope simples + 2 esquerdas + 1 galope simples + 1 básico com insistência + 1 galope duplo.
+ 1 ESQUERDA +
1 galope simples + 2 esquerdas + 1 galope simples + 1 básico com insistência + 1 galope duplo.
Balady I e IX
1 galope simples + 2 esquerdas + 2 galopes duplos + 1 esquerda + 1 galope simples + 1 esquerda.
1 galope simples + 2 esquerdas + 2 galopes duplos + 1 esquerda + 1 galope simples + 1 esquerda.
Balady III e IV
1 galope simples + 1 esquerda + 1 galope duplo + 1 ESQUERDA + 2 galopes duplos + 1 esquerda + 1 galope simples + 1 esquerda.
1 galope simples + 1 esquerda + 1 galope duplo + 1 ESQUERDA + 2 galopes duplos 1 esquerda + 1 galope simples + 1 esquerda.
Balady II e IV
2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope simples + 1 esquerda + 2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope duplo
+ 1 ESQUERDA +
2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope simples + 1 esquerda + 2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope duplo.
Balady II e VI
2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope simples + 1 esquerda + 2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope simples + 1 esquerda + 1 galope triplo
+ 1 ESQUERDA +
2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope simples + 1 esquerda + 2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope simples + 1 esquerda + 1 galope triplo.
Balady II e VIII
2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope simples + 1 esquerda + 2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope simples + 1 esquerda + 1 galope duplo
+ 1 ESQUERDA +
2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope simples + 1 esquerda + 2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope simples + 1 esquerda + 1 galope duplo.
Balady IV e VI
2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope duplo + 1 ESQUERDA + 2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope duplo + 1 esquerda + 1 galope triplo
+ 1 ESQUERDA +
2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope duplo + 1 ESQUERDA + 2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope duplo + 1 esquerda + 1 galope triplo.
Balady VI e VIII
2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope duplo + 1 esquerda + 1 galope triplo + 1 ESQUERDA + 2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope simples + 1 esquerda + 1 galope duplo.
+ 1 ESQUERDA +
2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope duplo + 1 esquerda + 1 galope triplo + 1 ESQUERDA + 2 galopes simples + 1 esquerda + 1 galope simples + 1 esquerda + 1 galope duplo.
Outras Batidas Kashlimar turco (música lenta)
1 direita + 1 direita + 1 direita + 3 básicos (1 direita + 1 esquerda + 1 direita)
Kashlimar grego
1 direita + 1 direita + 1 esquerda + 1 esquerda (2 direitas + 2 esquerdas)
Batida semi-básica
1 direita + 1 direita + 1 esquerda + 1 direita + 1 direita (sem velocidade)
Básico com insistência
1 direita + 1 esquerda + 1 direita + 1 direita (= 1 básico + 1 direita)
1o ritmo básico com insistência
1 básico com insistência + 1 básico com insistência + 1 básico (= 1 direita + 1 esquerda + 1 direita (+) 1 direita + 1 direita + 1 esquerda + 2 direitas (+) direita + 1 esquerda + 1 direita).
Breacks
Paradas onde usamos os dois snujs simultaneamente.
Golpes
Marcação das paradas das músicas.
Trinado
Usado para trepidação.
Batida cruzada
Dedo médio da mão esquerda bate no polegar da mão direita e polegar da mão esquerda bate no dedo médio da mão direita.
Sirktelli grego
2 direitas + 1 esquerda.
Rítmos Árabes
Possuindo uma noção rítmica, haverá maior possibilidade de entender a melodia
e assim variar os movimentos, interpretando os instrumentos e a voz em
diferentes momentos.
Vamos ver alguns ritmos :
1) Baladi
Compasso 4/4, sem dvida o mais conhecido e mais utilizado ritmo para danar a
Dana do ventre.
Este um ritmo inserido no grupo dos derivados do Maksoum. Maksoum Simples a base de muitos ritmos e especialmente importante na msica egpcia. Se voc
escuta msica oriental com acompanhamento de percusso, certamente reconhece o tradicional DT-TD-D do Maksoum.
O Baladi uma verso folclrica do significado da terra, do campo e envolve no
Egito um pouco de regionalismo Maksoum, caracterizado pelos familiares dois dums que lideram a frase. A palavra Baladi significa meu povo, pode representar a
terra natal e tudo o que tenha origem popular. Este ritmo muito tpico e o
mais executado pelos msicos e cantores pop, principalmente no Egito, j que
possui forte apelo comercial.
Sempre seus acentos devem ser muito bem representados durante a dana. O Dum
duplo tende a submergir quando h acompanhamento meldico por isso, s vezes,
pode no ser ouvido de imediato, ento utiliza-se como base, uma verso simples
de Maksoum.
Existem inmeras varia鋏es do Baladi; e algumas possuem seu prprio nome, como por exemplo o Masmoudi Saghir (Masmoudi "pela metade"). Alguns msicos afirmam que o Baladi , na verdade, uma verso folclrica do Maksoum.
D D TKT D TKT
2) Wahd Wo Noss
Significa em portugus 1 e ス (um e meio). O ritmo recebe este nome por possuir
um acento e meio no comeo da frase. Entre suas marca鋏es, entre as batidas, h
espao para preenchimento. No meio e ao final, que utilizado pelo msico de
forma criativa e inusitada.
Compasso 8/4, a metade dele muito usada nas msicas clssicas tambm, sendo
denominado de "Wahd". Wahd serve para quebrar uma evolu鈬o, dando uma sensa鈬o de queda de andamento. O Wahd, como a metade do Wahd Wo Noss, contm 4 tempos por compasso.
Wahda significa "um" e corresponde ao primeiro Dum do compasso. Tem sua origem na Lbia. Ele lembra o caminhar de um camelo no deserto.
Popularizado como o ritmo para a dana da serpente, onde a bailarina deve mover
seu corpo como se fosse uma cobra. Os braos so a prioridade de movimento neste ritmo lento e cadenciado, de origem antiga.
Wahd Wo Noss usado no s em msicas clssicas, como tambm em taqsims
(improvisa鋏es meldicas). Aparece com freq・ncia no incio de um solo de
derbake proporcionando um comeo lento e envolvente para o que vem a seguir.
Os acentos fortes esto nos tempos um, cinco, seis e sete do compasso, sendo que
o tempo trs uma pausa. Deve-se evitar seguir somente os acentos do ritmo para
no apagar o solo do instrumento meldico. Ele sim que deve ser seguido e
evidenciado. O ritmo turco e grego Tschifftitilli, corresponde ao Wahd Wo Noss
egpcio, mas possui uma certa varia鈬o.
D T K K T D K K T K K
3) Tschifftitilli
Ritmo 8/4, que executado lentamente (comparando-o ao Baladi, por exemplo).
Em essncia, tambm como outros similar ao Maksoum. Originou-se provavelmente na Grcia ou na Turquia. Alm de ser utilizado na Raks Sharky, tambm comum na Turquia e nos pases rabes como dana de casais.
Alguns consideram como o Wahd Wo Noss, usualmente tocado de forma lenta e
moderada preferencialmente mantendo espaos entre as batidas.
Os derbakistas apreciam complet-lo com improvisa鋏es inesperadas e criativas.
ノ usado para acompanhar o Taqsim, improvisa鈬o meldica de um instrumento solo.
D TKT T TKT T TKT TKT TKT
4) Zaffe
Ritmo 4/4 egpcio especfico para casamento. Em especial, a despedida da
noiva da casa dos pais e a entrada dela numa vida nova.
ノ tocado no s pelo derbake, mas tambm pelo daff e principalmente pelo mazhar.
Quando a noiva se despede da casa dos pais, na noite do casamento (apenas nesta
noite, no no noivado, no no pedido, no em outra ocasio), ela vai passar pela
casa da me e os amigos vo juntos.
Existe uma msica que se chama "Do'u El Mazhar", a tradu鈬o seria "Que toquem os Mazhars", porque diversas pessoas vo a p, caminhando junto com a noiva e
passam pela casa dela porque ela vai entrar numa vida nova.
Este ritual significa que ela possa deixar para trs na noite do casamento
qualquer sentimento que possa incomodar, os maus-olhados; como se fosse um
ritual de boa-sorte.
ノ costume tambm apenas no Egito, que a noiva e o noivo na noite anterior ao
casamento, tenham as mos e os ps tatuados com henna, como se eles fossem
entrar nessa vida nova com as mos e os ps novos. Como se fossem dividir alma
numa nova vida.
Essa procisso, essa passagem tem que ser feita a p.
Vale a pena dar uma olhada no vdeo da Fifi Abdo, onde h uma representa鈬o do
Zaffe.
DSSSS D SS TK
5) Fallahi
Tpico para folclore.
Se traduzirmos para o portugus, significa "caipira". A palavra Fallahi
representa algo criado por um Fallahin - camponeses egpcios, que utilizavam
este ritmo 2/4 nas suas can鋏es de celebra鈬o que esto particularmente
conectadas s pocas da colheita.
Geralmente tocado duas vezes mais rpido que o Maksoum.
No Egito os homens danavam o "Saaid", um ritmo especial para eles e as mulheres tinham o "Fallahi".
Esse ritmo vem do interior do Egito e antigamente, e at hoje, em algumas
regies as mulheres vinham buscar gua com um jarro sobre as cabeas e em grupo.
Trabalhar, buscar gua longe, trazer ou lavar roupas na beira do rio. E para
passar o tempo, para se cansar menos, elas tinham can鋏es e danavam ao ritmo
fallahi.
ノ comum encontrarmos este ritmo na dana do jarro, na dana "Ghawazzi", que a
dana Cigana Egpcia e em todas as danas tpicas do interior, danas caipiras
do Egito.
Ele um ritmo onde podemos encaixar passos que tenham duas partes s, porque
ele constante e muito acelerado. ノ necessrio que a bailarina desenvolva
preciso e agilidade sem colocar fora nos movimentos.
D K T K D K S K
6) Karachi
Ritmo 2/4, significa "rolar". ノ um ritmo rpido, amplamente utilizado no Egito e
no norte da チfrica, apesar de no ser um ritmo egpcio. ノ fcil perceber que ele
no pertence msica egpcia, porque o incio de seu compasso no marcado por
Dum (uma batida grave), mas por Tack (uma batida aguda). Este no um ritmo
comum. Bom para deslocamentos. Mais comum em entradas e sadas de palco. ノ curto e constante.
T TK D
7) Malfouf
Ritmo 2/4 egpcio bastante utilizado na Dana do Ventre, sobretudo nas entradas
e sadas do palco, porque fornece uma conexo com os fluxos dos movimentos.
O ritmo Malfouf tambm chamado de "Laff" no Egito e significa "algo
embrulhado, enrolado".
Seus acentos nos Tcks do um sabor especial. ノ muito similar ao nosso baio.
Usado tambm em alguns folclores rabes e danas especficas, como por exemplo, o "Melea-Laff", a dana do leno enrolado, tpica egpcia e tambm "Raks El Shamad", a dana do candelabro.
Na primeira dana citada ele mais acelerado e na segunda ele mais calmo.
Malfouf comum tambm no acompanhamento nas danas de grupo e coreografias modernas ou tradicionais. Durante espetculos de dana do ventre utilizado como "ponte" de movimento, ou seja, faz a passagem de uma situa鈬o cnica para outra.
Para o estudo voc pode desenvolver uma versatilidade de deslocamentos com a
utiliza鈬o do Malfouf.
D K KSKKS K
8) Maksoum
Compasso 4/4, um ritmo muito forte, no que se refere ao sentimento de
anima鈬o.
ノ considerado uma forma mais acelerada do ritmo baladi. Maksoum significa
"cortado ao meio", alguma coisa que foi partida pela metade, isto deve-se
provavelmente ao seu acento forte no contratempo entre o tempo um e dois.
Sua diferena em rela鈬o ao ritmo Baladi que o Maksoum principia-se com um Dum enquanto o Baladi, com dois Duns. ノ amplamente utilizado na msica moderna egpcia. Possui duas varia鋏es, uma rpida (normal) e uma lenta. Se tocado da forma mais lenta, torna-se uma varia鈬o de Masmoudi.
O Baladi e o Maksoum so os ritmos bsicos da msica rabe.
D T TKT D TKT TK
9) Masmoudi
Ritmo 8/4, teve sua origem na Andaluzia. Significa "algo que est suportado por
um pilar, como uma esttua ou algo semelhante". ノ muito usado em msicas
clssicas, para trazer tona diferentes nuances.
O Masmoudi muito similar ao Baladi, s que realizado diminuindo o andamento
do compasso, transformando o tempo de quatro, para oito.
Possui duas partes, cada uma com 4 tempos. タs vezes a primeira frase tem duas
batidas condutoras. Esta verso com dois Duns iniciais chama-se Masmoudi Kebir
(Kebir = o grande) tambm chamado "Masmoudi Guerreando", devido sua cadncia agressiva, supe-se que ela soa como um homem e uma mulher discutindo. Ele se distingue do Masmoudi Saghir, que outra verso com trs duns. ノ usualmente chamada "Masmoudi Caminhando". Esta muito comum na msica para dana e usada para intensificar a percusso criando um momento especial na apresenta鈬o, enriquecendo a mesma.
D D D T K D T K T K
10) Saaid
Traduzido diretamente para o portugus significa feliz, um ritmo rabe
bastante popular executado em ocasies festivas.
Na essncia, Saaid um Maksoum com sabor diferente. Muito popular no alto
Egito, o reverso do Baladi. Os dois Duns que iniciam o Baladi, aqui so
encontrados no centro do compasso. Usualmente tocado de forma acelerada, possui
acentos fortes, com sobreposi鋏es de graves por todo o compasso.
Algumas vezes, o Saaid tocado com uma antecipa鈬o do primeiro tempo, o que lhe d uma caracterstica mais quebrada e rica.
Ritmo 4/4, originrio de El Saaid, no Alto Egito, era chamada originalmente Raks
Al Assaya ou Dana da Bengala, danada por mulheres e uma verso suave e muito mais delicada que a dos homens.
Tradicionalmente usado para "Tahtib", uma dana marcial masculina, na qual os
homens simulam lutar com longos bastes que fazem s vezes de uma arma. Seus
movimentos so fortes, geis, marcados por saltos, giros e batidas de bastes.
D S TK D D TK S TK
11) Samaai
ノ um ritmo muito complexo. Vem da estrutura antiga de msica rabe. A palavra "Samaai" significa "escutar".ノ uma msica montada em cima de uma mtrica potica especfica, com um ritmo
especfico e feita para o deleite. Uma msica para ser apreciada e no
necessariamente danada.
Ritmo amplamente utilizado na msica clssica egpcia e na msica sufi turca.
Possui uma seq・ncia de trs partes: uma com 3 tempos, uma com 4 tempos e uma
com 3 tempos. Juntas, compem um ritmo 10/8 utilizado nas composi鋏es chamadas Samaaiat.
Pode aparecer dentro de uma msica para dana, mas ela no to comum assim. Se essa msica for feita para ser apreciada, ela exige de certa forma, todo um
respeito e uma contempla鈬o.
Se esse ritmo aparecer numa msica para dana, esperado da bailarina que ela
possa reproduzir no prprio corpo a suavidade e a delicadeza que este ritmo
imprime. E de certa forma, s mesmo acostumando nossos ouvidos escutando as
peas mais antigas, poderamos estar sintonizando melhor este significado.
ノ o ritmo tpico do "Moash'ras" ou andalucia, que a msica que nasceu no sul
da Espanha, na poca em que os rabes migraram para l e ficaram por um tempo.
Uma msica rica, delicada e encantadora.
DTKTKTK STKTKDKDKSTKTKTK
12) Soudi
Aadany ou Soudi, significa "aquilo que da Arbia Saudita" ou "que vem do
Golfo" e um ritmo 2/4.
Especial para dana conhecida como "Raks El Nash'at" ou dana Khalige. Essa
uma dana tradicional originria do Golfo Prsico, da Arbia Saudita e dos
Emirados チrabes. Os movimentos desta dana so marcados nos contratempos, feitos pelo "Merwas" (pandeiro do Yemen). A Tabla ou Derbake, quando tocada sem esse acompanhamento resulta em algo empobrecido e at mesmo descaracterizando a inten鈬o "para cima", que se sente ao ouvir os acentos fora do pulso do compasso.
Em festas femininas e casamentos comum que as mulheres coloquem o tradicional vestido khalige por cima de sua roupa de festa e dancem sempre. So festas fechadas e familiares.
Os pases onde este ritmo mais conhecido so: Kuwait, Katar, Arbia Saudita e
Emirados チrabes.
No oriente, chamada dana dos desertos, j que os nmades so os danarinos
tradicionais. As mulheres vestidas com suas longas tnicas de corte geomtrico e
ricamente bordadas, danam de forma bastante sensual movendo a cabea, mexendo os cabelos e marcando o ritmo com os ps.
Nos shows tradicionais fora de seu pas de origem, s vezes a bailarina para
homenagear algum da platia que provm de um destes pases, insere uma pequena demonstra鈬o de khalige em sua apresenta鈬o, o que faz a alegria dos turistas.
D D TK
13) Taqsim
ノ uma improvisa鈬o que no possui ritmo ou estrutura definidos. Pode representar
o solo de um determinado instrumentista dentro de uma composi鈬o, ou mesmo
constituir a prpria composi鈬o.
ノ tocado sem instrumentos de percusso e freqentemente por um s instrumento
que pode ser a flauta, o alade ou o acordeo. Tradicionalmente, utilizado
para fazer a parte lenta de uma msica. O msico est livre para fazer o que
quiser, favorecendo um momento especial de expresso pessoal.
14) Ayubi
ノ um ritmo 2/4 simples e rpido, usado para acelerar (ou "aquecer") uma
performance. Ele se encaixa bem com outros ritmos e geralmente utilizado para
"acentuar" outro ritmo. No executado durante tempos muito longos, pois
torna-se montono. ノ bem parecido com o ritmo Soudi.
Comum e claro, tocado no oriente desde a Turquia at o Egito. Lento para a
dana tribal do norte da チfrica, chamada "Zaar", que realizada para afastar
maus espritos. So feitas oferendas de caas, carneiros, cabras, novilhos ou
camelos jovens, num tipo de ritual.
No Marrocos, numa verso mais acelerada, presente no folclore e tocado num
compasso de 6 tempos. O som dele, dizem alguns, ilustra em forma de msica o
andar dos cavalos no deserto.
Existe uma dana tpica beduna que pode ser apreciada no Egito, onde um homem
monta sem cela um cavalo rabe e comanda os movimentos do animal com seus ps. A msica tem como base rtmica o Ayubi e a melodia desenhada por mizmar (flauta).
Tudo permeado de improviso.
Quando tocado com dois Duns, chama-se "Bayou".
Na dana, Ayubi aparece em momentos de transi鈬o na msica e voc necessita usar de criatividade, pois ele por si s linear e no provoca inspira鈬o gratuita.
Atualmente este ritmo executado dentro de espetculos de dana, mas sem o
objetivo ritualstico.
D T K D S
15) Vals
Ritmo 3/4 utilizado na msica oriental e tambm na msica ocidental, conectado prpria valsa. Transmite uma influncia, mas de certa forma interrompida por sua contagem de tempo em nmero mpar.
Encontrado especialmente nas msicas clssicas egpcias. O acento principal
encontra-se no primeiro tempo do compasso. ノ uma das maiores provas do povo rabe, mas no veio do rabe. ノ um ritmo ocidental.
D TKTK D
16) Hatcha
ノ um ritmo mais lento e que no veio do Egito. ノ originrio da Sria e Lbano. ノ
muito envolvente.
TK T T TK T D TK T T TK T D
17) Fox
ノ essencialmente uma marcha, provavelmente criada por influncias de msicas
ocidentais.
Usada em composi鋏es modernas no Egito. No um ritmo tradicional. ノ constante e acelerado. O deslocamento se mantm.
D S D S D S D S
18) Jabalee
Basicamente folclrico, os jabalees so pessoas muito simples, que moram nas
montanhas do Lbano.
Dana de roda usado muito nos pases rabes, para comemorar um casamento ou
algum acontecimento de muita alegria.
D D D T D
19) Aksak
Compasso 16/4, este ritmo foi documentado no Touma's - a msica dos rabes. ノ
assimtrico e d um sentimento de parada ou vacila鈬o.
O termo Aksak, foi usado pelos msicos turcos, para descrever a grande variedade
de ritmos registrados nos grupos dois e trs.
Usado na msica grega com pausas longas e curtas.
DDDTKTD SSDTKT D TK DDDTKTDSSDTKT DTK
20) Bamby
Ritmo 4/4, tem um sentido de "chamada" ou prepara鈬o para algo que est por vir,
devido aos seus trs Duns pausados iniciais.
D D D T K T K T
21) Konga
Compasso 4/4, um ritmo bastante envolvente, por ter um breque deslocado aps o terceiro tempo.
Por esta razo muito empregado nas msicas rabes quando busca-se dar na
composi鈬o um teor forte e marcante.
DTKSTKD STKT
22) Hagallah ou Hajallah
Compasso 4/4, este ritmo a metade do Masmoudi Kebir. A letra "g" empregada
no Egito e o "j" no Lbano e Sria, como um sotaque. O Hagallah tambm designa uma seq・ncia composta por Setrak (um percussionista muito famoso no Oriente).
Este seu solo foi copiado por diferentes tablistas e usado at hoje. Consiste numa introdu鈬o com Malfouf ou Laff, em trs compassos, como uma pergunta e no quarto compasso h uma resposta de Dum Dum Tack. Em seguida, entra o prprio Hagallah, trs compassos novamente e a resposta Dum Dum Tack no quarto
compasso.
Posteriormente feito um ritmo mais lento, similar ao Wahd de 4 tempos, ainda
com as respostas no quarto compasso j mencionadas.
Esta seq・ncia, uma excelente introdu鈬o para solo de tabla, pois o dilogo
dos ritmos com perguntas e respostas rapidamente capitado pela danarina.
23) Samba
Compasso 4/4, um ritmo usado especialmente nos solos de derbake. O Samba tem justamente uma pitada do nosso ritmo, fornecendo alegria e brasilidade, atravs das marca鋏es no contratempo entre o tempo um e o dois.
T T T T T TT
24) Rumba
Seu estilo nos remete Espanha. ノ um ritmo 4/4 e pode fornecer uma impresso de
que seja um compasso de 3/4.
H um outro ritmo denominado Bolero, que uma verso mais lenta da Rumba,
utilizado em msicas como "Mirselu" e "Erev Sehl Schoshanim". A Rumba, inicia-se pelo quarto tempo do compasso e isto responsvel por sua graciosidade.
DTKTKTK D
25) Karsilama
Compasso 9/8, significa "frente a frente" em turco.
Sua forma鈬o de trs compassos de dois tempos e um de trs.
D K T K T K KDKT KT K T
26) Rush
Floreado utilizado pelo percussionista, que cria um grande impacto na audincia.
No possui acento pr-determinado nem contagem. Os dedos passeiam com rapidez assombrosa no derbake, criando a sensa鈬o de vibra鈬o sonora.
As flutua鋏es de acelera鈬o so totalmente improvisadas; a bailarina e o msico
devem estar perfeitamente entrosados.
Para o expectador, o instrumento leva a msica para dentro de seus ouvidos e o
corpo da bailarina dever ser a tradu鈬o exata das impresses sonoras recebidas
Toques de Snujs
Ayub – semelhante ao balady I. Os 3 primeiros toques com as mãos (cavalgada) + batida com a direita e outra com a esquerda.
Walda ma-nos – I II II I III II. Com as duas mãos simultâneas: 2 batidas + 2 batidas + 1 batida + 3 batidas + 2 batidas.
Mafuf – I II II I (ambos) com as duas mãos simultâneas: 1 batida + 2 batidas + 2 batidas + 2 batidas + 1 batida.
Hajah – I III II II (ambos) com as 2 mãos: 1 batida + 3 batidas + 2 batidas + 2 batidas.
Fox 1 direita II ambas 1 bate a direita e depois ambas.
Rach – trinado ( bater um snuj ao outro rapidamente).
Soud– 2 ( galopes duplos (2) repete 2 galopes duplos + 2 batidas com as duas mãos).
Khaliji – I II II(3x) (galope duplo) com as mãos: 1 batida + 2 batidas + 2 batidas (3x) – galope duplo.
Seqüência – Todas as batidas seqüencialmente
Outros ritmos de snujs a serem estudados
Galope triplo estilo “fox” (1 + 2....)
Direita + aranha snujs + esquerda + direita.
Galope simples + esquerda + galope triplo (com velocidade).
2 golpes duplos + esquerda + golpe triplo + esquerda
Direita + esquerda + direita + esquerda + galope simples
Mov. p/baixo Mov. p/cima
Idem ao 5, mas na hora do galope virar as mãos (girar) para fora.
Exercícios com snujs Bate galope com o braço esquerda na lateral, bate 2 pares juntos no meio, sendo o da esquerda na frente, continua a seqüência alternando os 2 lados.
Galope simples + 2 batidas (galope alternado) + galope simples + 1 galope simultâneo.
Balady II usando galopes simultâneos.
Balady IV usando galopes simultâneos.
Outras Batidas
Batida básica, direita + esquerda + direita com intervalo.
Batida semibásica: 2 direitas + 1 esquerda + 2 direitas com intervalo.
Básica com insistência: 3 direitas + 1 esquerda + 3 direitas.
Galopes: idêntica a básica mas sem intervalos.
Cavalgada simples: 3 batidas rápidas e consecutivas com uma mão.
Cavalgada dupla: 5 batidas rápidas consecutivas com uma mão.
Cavalgada tripla: 9 batidas rápidas e consecutivas com uma mão.
Trinado: usado para trepidação (sininhos).
Corrida: começa sempre com a esquerda deve se alternar uma mão e outra acelerando o ritmo.
Golpes: deve bater um snujs ao outro.
Ritmo básico: Balady cavalgada sem golpes ou galope + batida com a direita e outra com a esquerda.
Snuj Corrido
É feito em músicas sem variação ou intervalo. Normalmente se toca um único ritmo do início ao fim.
Os snujs não devem parar durante a música nem por um instante. O importante é variar os movimentos para que a apresentação não se torne por demais repetitiva ou tediosa.
Tocam-se apenas galopes simples, duplos ou triplos corridos sem a batida da mão esquerda.
Snujs
Corrida dupla – duas batidas em cada mão começando pela esquerda.
Corrida tripla – três batidas em cada mão começando pela esquerda.
Corrida alternada – direita + esquerda + direita e depois esquerda + direita + esquerda sempre alternando.
Usando cavalgadas e galopes
cavalgada simples + galope simples
cavalgada dupla + galope duplo
cavalgada tripla + galope triplo
galope simples + duplo + triplo e depois inverte do triplo para o simples
cavalgada simples + duplo + triplo e depois inverte do triplo para o simples
dobra o número de galopes do item 4
dobra o número de cavalgadas do item 5
Novo ritmo semi-básico Þ 6 galopes simples + 2 esquerdas.
ritmo semi-básico Þ 2 galopes simples + batida básica.
ritmo semi-básico Þ1 galope duplo + batida semi-básica (s direitas + 1 esquerda + 2 direitas) + 1 galope duplo.
ritmo semi-básico Þ galope simples + 2 batidas básicas + 1 galope duplo.
ritmo semi-básico Þ 2 galopes simples + 1 básico com insistência + 1 galope triplo.
ritmo semi-básico Þ 1 galope triplo + semi-básico + 1 básico + 2 galopes simples.
ritmo semi-básico Kashlemar grego (2 direitas + 2 esquerdas) + 2 galopes simples + 1 galope duplo + 1 batida semi-básica.
ritmo semi-básico Þ Sirktelli grego (2 direitas + 1 esquerda) + 1 batida básica + 1 galope simples.
Snujs/Sagat
Practice/play the zills/snujs with different rhythms using hips movements (circles, eights and beats) chest (circles) arms (bird)-move your shoulders and hands, head and trunk (pelvic and camel).
Do some walking and turns to develop a good coordination.
Try to move in different directions when you play.
Be attentive to the sound to not "stifle". The sound should come out "clear and clean".
But be careful, do not play only, your dance it is important.
Gallops, horse riding, racing…
Gallops
Gallop: 1 right + 1 simple left + 1 right ("pocotó")
Gallop: 5 double consecutive hits starting with the right.
Gallop: 9 consecutive hits triple starting with the right.
Paddle
simple paddle: horse riding 3 consecutive beats on the right.
horse Paddle: 5 consecutive hits on the right.
Triple paddle: 9 consecutive hits on the right.
Race
Starting always with the left hand switch with the right (accelerating).
Gallops
Simple Gallop: 1 right + left + 1 right 1 ("pocotó")
galloping double: 5 consecutive hits beginning with the right.
Triple Gallop: 9 consecutive hits beginning with the right.
Ride horseback ride simple: shovel shovel shovel 3 consecutive beats on the right.
horseback riding: 5 consecutive beats on the right.
horseback ride to triple: 9 consecutive beats on the right.
Race Starting always by left hand switch with right (accelerating).
Balady I
Simple + 2 Gallop left (ie 1 right + left + 1 right 2 left + 1)
Balady II
2 + left + 1 simple gallops into 1 simple Gallop
Balady III
1 single + 1 Gallop left + 1 double gallop.
Balady IV
2 + left + 1 simple gallops 1 gallop.
Balady V
1 single + 1 Gallop left + 2 double + 1 gallops left + 1 simple gallop.
Balady VI
2 + left + 1 simple gallops 1 Gallop left + 1 double + 1 triple gallop.
Balady I
Simple + 2 Gallop left (i.e. 1 right + left + 1 right 2 left + 1)
Balady II
simple + 2 galops 1 left + 1 simple
Gallop Balady III
1 simple Gallop + 1 left + 1 double gallop.
Balady IV
2 galops 1 + left + 1 simple double gallop.
Balady V
1 simple Gallop + left + 1 double + 2 galops 1 left + 1 simple gallop.
Balady VI
2 galops simple + left + 1 double + 1 1 left + 1 triple Gallop gallop.
Balady VII
1 single + 1 Basic Gallop insistently + 1 double gallop.
Balady VIII
2 + left + 1 simple gallops 1 Gallop left + 1 + 1 simple gallop.
Balady IX
2 double + 1 gallops left + 1 single + 1 Gallop left.
Balady X
Does not have the right number of gallops, but respect the change * (this acquaint it is according to each song)
Balady VII
1 simple Gallop + 1 + 1 double basic insistence gallop.
Balady VIII
2 galops simple + 1 left + simple + 1 1 + 1 double left Gallop gallop.
Balady IX
double + 2 galops 1 left + simple + 1 1 Gallop left.
Balady X
has no right number of gallops, but respect the change * (this acquaint it is according to each song)
Don't forget: every time the merge if you don't finish left hit the left before the Gallop/Pair/Couple
Odd//Odd
Train:
I/III, I/I/,/V/, I/VII/IX
III//V, VII, III/III///IX
V//VII, V//IX
VII/IX
II//IV, II//VI, II//VIII, IV/VI/IV//VIII, VI//VIII
Don't forget: every time the merge if not finishing left hitting left before the Gallop Odd and Even/Odd/Even
Practice:
I//I//II, V, VII, IX//I//I/
III/V, VII, III/III///IX
V//VII, V//IX
VII/IX
II//IV, II//VI, (II)//VIII, IV/VI/IV//VIII, VI/VIII
Balady I and III
1 simple Gallop + 2 lefts + simple + 1 1 + 1 double left Gallop gallop. + 1 LEFT * + 1 simple Gallop + 2 lefts + simple + 1 1 + 1 double left Gallop gallop.
Balady I and IV
1 simple Gallop + 2 lefts + simple + 1 1 Gallop left + double + 2 + 1 left 1 simple Gallop gallop. + 1 LEFT * +
Balady I and III
1 single + 2 left Gallop + 1 single + 1 Gallop left + 1 double gallop.
+ left + 1
1 single + 2 left Gallop + 1 single + 1 Gallop left + 1 double gallop.
Balady I and IV
1 single + 2 left Gallop + simple + 1 Gallop left 1 + 2 double + 1 Gallop left + 1 simple gallop.
+ left + 1
1 single + 2 left Gallop + simple + 1 Gallop left 1 + 2 double + 1 Gallop left + 1 simple gallop.
(*) + LEFT = 1 time to merge if you don't finish left hit the left before the gallop.
Balady III and V
1 single + 1 Gallop left + 1 double + 1 Gallop left + 1 simple 2 Gallop gallops + left + 1 double 1 single gallop.
+ left + 1
1 single + 1 Gallop left + 1 double + 1 Gallop left + 1 single + 1 Gallop left + 2 double + 1 gallops left + 1 simple gallop.
Balady II and VIII
1 single + 1 Gallop left + 1 double + 1 Gallop left + 1 single + 1 Basic Gallop insistently + 1 double gallop.
+ 1 LEFT
+ 1 single + 1 Gallop left + 1 double + 1 Gallop left + 1 single + 1 Basic Gallop insistently + 1 double gallop.
Balady I and VII
1 single + 2 left Gallop + 1 single + 1 Basic Gallop insistently + 1 double gallop.
+ left + 1
1 single + 2 left Gallop + 1 single + 1 Basic Gallop insistently + 1 double gallop.
Balady I and IX
1 single + 2 left Gallop + 2 double + 1 gallops left + 1 single + 1 Gallop left.
1 single + 2 left Gallop + 2 double + 1 gallops left + 1 single + 1 Gallop left.
Balady III and IV
1 single + 1 Gallop left + 1 double + 1 Gallop left + 2 double + 1 gallops left + 1 single + 1 Gallop left.
1 single + 1 Gallop left + 1 double + 1 Gallop left + left + 1 double gallops 2 1 simple Gallop + 1 left.
Balady II and IV
2 + left + 1 simple gallops 1 Gallop left + 1 + 2 simple gallops left + 1 + 1 simple galloping double
+ left + 1
2 + left + 1 simple gallops 1 Gallop left + 1 + 2 simple gallops left + 1 + 1 simple gallop.
Balady II and VI
2 + left + 1 simple gallops 1 Gallop left + 1 + 2 simple gallops left + 1 + 1 simple Gallop left + 1 + 1 simple Gallop triple
+ left + 1
2 + left + 1 simple gallops 1 Gallop left + 1 + 2 simple gallops left + 1 + 1 simple Gallop left + 1 + 1 simple gallop.
Balady II and VIII
2 + left + 1 simple gallops 1 Gallop left + 1 + 2 simple gallops left + 1 + 1 simple Gallop left + 1 + 1 simple galloping double
+ left + 1
2 + left + 1 simple gallops 1 Gallop left + 1 + 2 simple gallops left + 1 + 1 simple Gallop left + 1 + 1 simple gallop.
Balady IV and VI
2 + left + 1 simple gallops 1 Gallop left + 1 double + 2 single + 1 gallops left + 1 double + 1 Gallop left + 1 triple Gallop
+ left + 1
2 + left + 1 simple gallops 1 Gallop left + 1 double + 2 single + 1 gallops left + 1 double + 1 Gallop left + 1 triple gallop.
Balady VI and VIII
2 + left + 1 simple gallops 1 Gallop left + 1 double + triple + 1 Gallop LEFT 1 + 2 + 1 simple gallops left + 1 single + 1 Gallop left + 1 double gallop.
+ left + 1
2 + left + 1 simple gallops 1 Gallop left + 1 double + triple + 1 Gallop LEFT 1 + 2 + 1 simple gallops left + 1 single + 1 Gallop left + 1 double gallop.
Other Hits Turkish Kashlimar (music)
1 right + 1 right + right + 1 Basic 3 (1 right + left + 1 right 1)
Greek Kashlimar
1 right + right + left + 1 1 1 left (right + left 2 2)
Beat semi-básica
1 right + right + left + 1 1 1 1 right + right (no)
Basics with insistence
1 right + left + 1 right 1 + 1 right (= Basic 1 + 1 right)
1the basic rhythm with insistence
Basic 1 Basic 1 + insistence insistence + basic 1 (= 1 right + left + 1 right 1 (+) 1 right + 1 right + left + 1 right 2 (+) right + left + 1 right 1).
Breacks
Stops where we use the two snujs simultaneously.
Scams
Marking of charts of the songs.
Trill
Used for trepidation.
Cross beat
Middle finger of the left hand hits the thumb of the right hand and left hand thumb hits the middle finger of his right hand.
Greek Sirktelli
2 + 1 rights left.
Arab Rhythms
Having a rhythmic concept, there will be a higher possibility to understand the melody
And so vary the movements, interpreting the instruments according with the music.
Espada
simples
espada + snujs
espada + snujs + véu
espada + cálice
duas espadas ...
Dança em homenagem à deusa Neit, mãe de Rá. Por ser uma deusa guerreira, ela simbolizava a destruição dos inimigos e a abertura dos caminhos.
A dança da espada também podia ser feita como homenagem a Maat, a deusa da justiça.
“ Rack Al Saif : dança das espadas realizadas pelas gawaazes ciganas árabes antes da batalha para trazer sorte as armas cortantes. No passado era costume dançar com a espada nas aldeias turcas. Atualmente todas as dançarinas gostam de executar esta difícil performance que exige equilíbrio e treino constantes.A espada aparece em shows, festas de fim de ano e aulas.”(texto tirado da apostila da prof. Samira ).
Primeiramente é necessário intimidade com a espada .Colocando na cabeça treine todos os oitos até que esta permaneça sem balançar ou seja devidamente equilibrada. Repita os movimentos se deslocando. Treinar movimento de pescoço ou cabeça com a espada em equilíbrio na cabeça. E vamos aumentando o grau de dificuldade até chegar ao deslocamento fazendo shimis.
Treine os equilíbrios :(Devem ser feitos acompanhados da professora) com a espada no ombro execute um giro. Em pé dobre a perna e coloque a espada próxima do joelho ,com a postura correta,ou seja costas alongadas quadril encaixado , dobre a perna de apoio e desça lentamente depois esticando a perna de apoio levante lentamente . No peito: faça um leve cambret apóie a espada e gire ( os movimentos das mãos são importantes). No quadril e barriga sempre com boa postura.Cuidado com a elegância dos braços e mãos.
Uma bela apresentação tem que ter o movimento de descida (chão) com a espada equilibrada na cabeça. Rotação completa : “rolê”.
A lâmina “deve estar sempre para o lado direito” (cabeça) e para trás no equilíbrio do quadril.
O shimi com a espada equilibrada no quadril é lindo!
Efetuar giro começando lentamente e acelerar ,dê um leve toque na espada com os dedos para pará-la no final do movimento (bem sutil).
Ao utilizar mais de uma espada, a bailarina tem que treinar muito para não demonstrar tanto o esforço e sim a graça , agilidade e o equilíbrio.
Por exemplo: com três espadas fica difícil dançar. Pode-se equilibrar uma na cabeça e segurar as outras duas espadas nas mãos. Calma, equilíbrio, treino e a destreza serão nossos aliados.Equilibrando todas ao mesmo tempo, ao executar um giro, distribuímos uma na cabeça outra no ombro e a terceira no quadril, ficando as mãos livres para algum imprevisto.Se as espadas não forem as tradicionais (que são pesadas) poderá arriscar com mais uma nas mãos. Para se desfazer de alguma, ajoelhe-se lentamente e coloque uma ou duas no chão graciosamente e continue dançando.
A bailarina se sentirá pronta, segura para uma apresentação, quando não sentir medo da espada. O prazer do desafio será um prato feito para desenvolver a sua criatividade.
Na junção espada –snujs: Tocar o snujs com a espada em posição de equilíbrio ou vertical ao chão mantendo-a nesta posição com o dedo mínimo ou na posição mais confortável para se tocar os snujs.
Véu snujs e espada o véu pode ser transpassado na frente preso de uma maneira fácil de soltá-lo na alça do “sutiã” bordado.
Pode ser: Amarrado no quadril ou preso.
Segurar o véu com os dedos anelado e mínimo.Os movimentos da dança com o véu podem ser exibidos como: transpassa-lo no pescoço, cobrir a cabeça, deita-lo no antebraço, ateá-lo nas costas preso/enrolado no antebraço, jogado sobre os ombros etc.
Com a espada em equilíbrio na cabeça pode-se soltar o véu um lado por vez efetuando um giro ao exibir o véu ou florear os snujs.
Fazer giro acentuando as batidas com a espada em equilíbrio no quadril.
Quando equilibrar no quadril, a ondulação deve ser feita da cintura para cima ,evitando assim o balanço da espada.
Sword
sword + snujs
sword + snujs + veil
sword +glasses with candles
two swords ...
Dance in tribute to the goddess Neit, mother of RA. To be a warrior goddess, she symbolized the destruction of enemies and the opening new paths.
The dance of sword could also be done in the name of Mat, the goddess of Justice.
"Rack Al Saif: sword dance performed by Arabic gawaazes gypsies.Before the battle they used to dance bringing good luck to the ones that will use sharp weapons. In the past they used to dance with the sword in Turkish Villages. Currently all dancers love to perform .It requires balance and constant training. The sword appears in concerts, New Year’s Eve Parties and lessons "-Text from Samira’s book, a belly dancer Teacher.
First you need to hold the sword, feel the weight and find the balance point. Balance the sword on your head means until it remains without swing that is properly balanced. Practice the basic movements. And gradually increase the difficulty until you making shimmies.
Train: (balances must be made accompanied by a teacher) with the sword on his shoulder and turn 360. Standing up fold one leg and balance the sword near your knee, with the good posture, that means straight your back and a good position for your hips. Slowly fold the support leg and go all the way down slowly and after all the way up.
Chest: make a slight cambret supporting the sword and make a 360 turn (the hands movements are important). Another option is to balance the sword on your hip and belly with good posture. Beware of the position of your arms and hands.
For a good performance use the floor dance balancing the sword on your head doing full rotation 360.
Do shimmies balancing the sword on hip is beautiful!
Turns: give a light touch on the sword with your fingers to start and to stop it at the end of the movement .
When using more than one sword, the dancer has to train a lot not to demonstrate the effort but the grace, agility and balance.
For example: with three swords is difficult to dance. You can balance a in the head and hold the other two swords in his hands. Calm, balance, training .Balancing all at the same time, when you turn 360, balance one on your head another in the shoulder/chest and the third in the hip, leaving hands free for help in case lost balance. If the swords are not traditional (which are heavy) you can have one more in your hands. And just take one or two , one by one laying on the floor, go down on your knees and slowly put one or two on the floor gracefully and continue dancing.
The dancer will feel ready, safe for a presentation, when you don’t be afraid. The pleasure of challenge will develop your creativity.
Combination sword-snujs: Play the snujs balance the sword on your head or holding in a position to have your fingers free to play the snujs.
Snujs sword and veil : You can pass the veil around your body in a easy way to take it off to dance (on your hip or on the top).
Hold the veil folding it in the little fingers or prepare your veil adding some little strip (sewing on your veil) - &- to place your fingers. You can rest the veil on your neck, arms ( with the veil on your back , draw a circle and let it fall in your fore arm), or place it in your belt or top.
With the sword in balance on the head can drop the veil one side at a time without stop playing the snujs.
When balance at the hip, you can make 360 turns and undulations carefully avoiding the swing of the sword.
Dança do Golfo Ou Khalige
Dança do Golfo Pérsico e Arábia Saudita. Os movimentos desta dança são os ombros, quadris , cabelos principalmente e deslocamentos específicos nos pés.Um pé a frente se faz o movimento em sintonia com ombros braços e cabelos.Usa-se uma túnica bordada, muito ampla de corte diferente. Usam-se as mangas sobre a cabeça acentuando o movimento desta. Com as duas mãos pega-se o tecido na altura do quadril fazendo um movimento como se estivesse imitando o cavalgar. As mãos caracterizam os trejeitos das mulheres ao cochichar ,a timidez, a alegria da chuva etc. Algumas mulheres dançam com o pandeiro mazhar que acentua as batidas da música, tocadas por músicos sentados no chão.
Normalmente ela é feita em grupo, onde uma das bailarinas convida as outras a participar com seu gesto, formam uma roda e juntas vão evoluindo os movimentos colocados pelas bailarinas de uma forma harmônica e alegre.É como se uma convidasse a outra para se divertir.
Khalige
Persian Gulf Dance and Saudi Arabia. The movements for this dance are the shoulders, hips, mainly hair and specific steps for your feet. The body movement is like ride a horse. One foot in front and the body moves back and forward with shoulders and head movements. The costume to performance this dance is a long dress like a kaftan. With both hands hold the fabric around your hips height making a movement as you are having a horse ride. You can do some faces and gestures like whisper, shyness, the joy of rain etc. Some women dance with the tambourine mazhar which accentuates the beats of the music, played by musicians that normally sit on the floor.
A group of dances get together and in a big circle one dancer start to do a movement that it is followed by the other dancers. They acting like is a party time and it is an invitation for fun.
Melaya Laff Dança das mulheres egípcias do Cairo. Usa-se um céu grande preto e rede larga no rosto.Malaya quer dizer véu e laff enrolado, devendo a dançarina entrar com o Melaya enrolado no corpo. Normalmente como é colocado sobre a cabeça e necessário uma tiara para evitar que o véu escorregue facilmente.Elas usam uma tiara de flores, porém cuidado com os exageros. O segredo está no enrolar o véu e dançar com muito charme. É uma dança descontraída e exige da bailarina agilidade e criatividade com o véu. Uma música alegre e com breaks auxilia na execução da dança. As dançarinas costumam mascar a goma árabe,(um pouco ruim de mascar, por isso aqui algumas imitam mascando o chiclete) e podem cantar alguns trechos da música com o cantor/vocalista/Mutry. Melaya Laff Egyptian Dance from Cairo. Use a large black veil and covering the face with handmade veil .Malaya means veil and wrapped, laff means the dancer so it is a dancer wrapped with a veil. There a specific way to wrapped. Grab one corner of the veil and pass around your body the other corner left behind you cover your head holding with your hand like the end to be fold. Normally as is placed on the head and need a flower head band to prevent the veil slip off easily. They use a flower head band but please not too much and no big flowers. The secret is get out of the veil and dance with lots of charm. This is a no formal dance ,but requires agility and creativity with the veil. A live music and dance performance in breaks. The dancers tend to chew the Arabic gum and she can sing too following the song with singer/vocalist/Mutry.
Dançando com 2 véus
Dá um nó nas pontas unindo os dois véus, de preferência, devem ser do mesmo tamanho podendo ser ou não dá mesma cor.
Durante a dança desatar o nó dançando com os dois véus separados.
Se quiser podemos iniciar a dança com um véu “enrolado” ao corpo e o outro usando a imaginação faremos inúmeras maneiras diferentes.
Tomar cuidado durante os giros para não pisar em nenhum dos véus.
Usar todos os movimentos da dança de véu simples e acrescentar as variações com dois. Quais? Segure os véus com o indicador entre eles.Levante o indicador de uma das mãos e começando com a outra mão entre dentro dos véus. Dance dentro dele jogando braço a frente ,desloque para as laterais com o véu acompanhando seu movimento.Ainda dentro do véu desça-o na altura da cintura e gire!!!Para sair de dentro passe uma das mãos sob a cabeça para frente ou para trás.
Segurando os dois véus a frente faça um “x” com os braços descendo e desfaça-os subindo frente ao corpo. Se você estiver trabalhando com dois véus de cores diferentes verá que a cada movimento uma face de determinada cor aparecerá.
O giro do véu ‘borboleta”: feito com dois véus também é lindo!
Com os dois véus jogados no pescoço, tire um dance com ele , depois trabalhando os movimentos sem parar de dançar junte-os novamente e continue...
Podemos também ao invés de juntá-los, colocarmos um enrolado por atrás no quadril e o outro aberto a frente do quadril : juntá-los, ficando a bailarina, dentro dos dois véus .
Na parte lenta bem lenta: junte as mãos acima da cabeça e tente passar uma mão dentro dos dois véus separando as mãos deixando passar a frente do corpo apenas um véu.
Abra os dois a frente do corpo, da mão direita deixe cair uma ponta de um dos véus quase que simultaneamente deixe cair a ponta do outro véu, ficando cada mão segurando um véu. Jogue-os de cima para baixo, alternados depois de baixo para cima; girando: abra os braços e suba e desça os braços alternadamente e/ou simultaneamente fazendo variações com os véus.
CRIE ! A dança de dois véus permite inúmeras variações... abuse ... .
Dancing with 2 veils
The veils should be at the same size and different color. You can give a knot to dance and undo the knot when you are dancing.
During the dance untie the knot dancing with the two separate veils.
If you want we can start dancing with a veil "wrapped around" the body and the other using your creativity in different ways.
Pay attention to not step on any of the veils.
Use the basic veil dance movements and add two variations. Which? Hold the veils with a finger in the middle point ( between them) to separate when necessary. You can dance inside the veil. Holding both, pass one hand next the finger that separate them and your body will follow your hand bringing you inside the veil. You can make turn 360 and do all basic movements: eights, hip drop….shimmies. To exit pass one of the hands through the gap that you see separating them.
Holding the two veils the front make an "x" with the arms down and bring them up in front of the body. If you are working with two veils of different colors you can see that each movement a certain color will appear.
“Butterfly” or Isis veil : made with two veils is also beautiful!
With the two veils throw one on your neck, dance with the other one. After working non-stop to dance movements, put them together and continue ...
You can hold one in your hips from your back and holding the other one in front of your body when you get parts of the veils together (from the one in front with the one on your hip) will finalize with your body inside the veil.
Another way to be “inside the veil “ is join your hands ( hoding both veils) above your head and attempt to pass a hand inside of two veils separating his hands leaving the front of the body just one veil.
Open both the front of the body, right hand drop one end of one of the veils almost simultaneously you drop the tip of another veil, each hand holding a veil. Throw them from top to bottom, alternating after from bottom to top; making a 360 turn: open arms and go up and down the arms alternately and/or simultaneously making changes with the veils.
CREATE! The dance of two veils allows numerous variations ... enjoy!
Tablat
Distinguir “o solo da base”.
Acompanhar.
Tentar se deslocar ao máximo acompanhando o solo.
Variar os movimentos.
Usar todo o corpo nas marcações do instrumento solo.
Se possível ouvir o Tablat muitas vezes antes de apresentá-lo em público.
Dançá-lo em público apenas se tiver muita segurança.
Se for usar algum acessório durante o Tablat (principalmente ritmos: pandeiro e o snujs) tomar cuidado para não “desafinar”.
Tomar cuidado principalmente com a postura, a elegância dos movimentos, não se esquecendo dos movimentos das mãos e usar o máximo a ponta dos pés durante o deslocamento.
Se conseguir, encaixe movimentos lentos como: giros, oitos e ondulações no Tablat.
Tablat Pay attention on the variations and the basic .
Follow.
Mark the drums with your hips, head, shoulders and chest movements.
Do not stay at the same place, move.
If possible listen the music, practice the Tablat before do a performance.
You can use a instruments like the snujs or tambourine.
Be careful especially with the posture, the elegance of the movements, not forgetting the movement of hands and use the most tiptoes for the offset.
If you can use the slow movements as: spins, eights and undulations during the simmies.
Tablat com Snujs
É feito não em cima do derback, mas após ele. O derbaquista toca e a bailarina responde com os snujs o que ele tocou ou cria conforme o ritmo. Importante dançar interpretando o derback e os snujs.
Usa-se muito “as batidas secas” ou “cata milho”: fechando-se as mãos e batendo os snujs como castanholas. Interpretar marcando as batidas secas utilizando mais encaixe e desencaixe de quadril.
Durante o tablat dance concentrada no derback e tente se deslocar nas respostas dos snujs.
Utilize movimentos variados para as marcações de batidas secas e use sua imaginação.
Tablat with Snujs
It is made up not of derback, but after it. The derbaquista plays and the dancer responds with the snujs what he played or creates as the pace. It is Important to dance interpreting the derback and the snujs.
Use very "dry" no like bells: closing the hands and hitting the snujs as castanets. You can use those to accent the “hip drop”.
During the dance your body will follow the derback and your hands will move on the answers of snujs.
You will choose the best response of your body to finish the song!
Dança de Sagat/Snujs
Dance para si, sem se importar com os outros, pois se desconcentrar, perderá o ritmo dos snujs.
Caso isso ocorra, não pare de dançar , continue até entrar no ritmo da música de novo.
Mantenha os braços e as mãos livres para que não sem
Mantenha os braços e as mãos livres para que não sem a leveza necessária.
Cuidado com as paradas, saiba colocá-las na música com cuidado.
Dance naturalmente e tome o cuidado para não ser repetitiva.
Caso os snujs saiam dos dedos vire de costas mas não o faça de frente para o público.
Use giros, shimis, cabeça e batidas, não deixe de dançar o que sabe por causa dos snujs, esqueça que eles estão nas suas mãos.
Sorria e seja majestosa!
OBS.: Postura e elegância são importantíssimos na “dança Sagat
Dance of Sagat/Snujs
Dance like you are alone. Don’t be afraid about the audience…don’t lose the rhythm.
If this occurs, keep dancing; continue until you get into the rhythm of the music.
Keep your arms and hands with the necessary lightness.
Beware of the brakes or when the music stops.
Try to not be repetitive.
If the snujs get out of fingers with grace pick up them and turn your back to wear it again, don't dress them in front of the public.
Use turns, shimmies, head and beats. If you are beginner you should know the music, and dance…don’t stay looking on them forget that they are in your hands.
Smile and be majestic!
Note: posture and elegance are very important.
Junção Tablat/Sagat
Base: É a instrumentação que está “embaixo”. Praticamente ela não muda. Quando se perder no solo entre na base: é mais fácil para tocar.
Solo: É a instrumentação que está “em cima”. Muda todo o tempo, é bem mais difícil de se tocar e acompanhá-la é um desafio.
Para dançar Tablat tocando os snujs:
Mexa bastante os quadris tablat pede isto!
Tente tocar os snujs durante todo o tablat!
Tente acompanhar o solo se não consegui, vá para a base.
Bata os snujs com “força” definido.
Movimente-se bastante para dançar.
Varie os movimentos acompanhando as batidas da música (Tablat).
Use meia ponta.
Cuidado para não perder a postura própria da “dança de Sagat”.
Procure não ficar parada, tente se locomover bastante!
Procure treinar os olhos vedados!
Join Tablat/Sagat
Base: is the instrumentation that is "under". Practically it does not change. When you lose on the ground between the base: it is easier to play.
Soil: it is the instrumentation that is "on top". Changes all the time, is more difficult to play and it is a challenge.
To dance Tablat playing the snujs:
Stir enough hips tablat asks this!
Try touching the snujs throughout the tablat!
Try to follow the ground if I couldn't go to the base.
Beat the snujs with "force" set.
Move around enough to dance.
Vary the movements accompanying the beats of music (Tablat).
Use half.
Be careful not to lose the attitude of "dance of Sagat".
Try not to stand still, try to get around a lot!
Try to train the eyes sealed!
Sagat “Rápido”
Conselhos para dançar melhor:
Solte mais os braços.
Procure tocar os snujs com as mãos em posições diferentes.
Faça paradas “estratégicas” durante a música, pois você não é obrigada a tocar a música inteira.
Usar mais as pontas dos pés para os deslocamentos de chão.
Quando “acertar” os snujs nos dedos, faça-o de costas para o público.
Solte mais o pulso!
Cuidado com as batidas e ritmos muito rápidos, pois o som deve sair claro e limpo (em cada batida).
Não deixe que o som se confunda.
Véu com Snujs/Sagat
Dicas para dançar melhor
Faça os anelzinhos no véu, não se deve colocar apertado pois durante a dança você deve tirá-lo para fazer evoluções com o véu.
Procure durante a dança ter muito cuidado para não pisar no véu.
Execute os movimentos (com o véu):
Os básicos (os oitos), os de mistério (cortina em frente do corpo) e deixar os mais difíceis (tenda) pro final.
Tenha o cuidado de escolher músicas que você conheça bem e que seja fáceis de tocar.
Dance com bastante naturalidade, se ocorrer acidentes do tipo:
O véu cair: continue dançando e naturalmente volte a pegar.
O véu abafar o som do snujs: faça um movimento que tire o véu da linha do snujs e continue tocando.
Pisar no véu: continue dançando naturalmente e faça de conta que não pisou.
Dança de Sagat Lenta
Treinar todos os baladys substituindo o som grave pelo agudo (“sininhos”).
Tentar encaixar as batidas básicas em músicas lentas (OBS: todas as batidas devem ter som de “sininhos”).
Não esqueça que as músicas lentas exigem mais graciosidade e leveza da bailarina, portanto os snujs também devem ter o som mais “leve” e os movimentos dos braços devem ser mais graciosos (não esquecer de movimentar ambos os braços).
Se for usar deslocamento de chão (giros, marchinhas) deve-se tomar cuidado para que o som do snujs de repente não fique grave.
Procure escolher músicas que você conheça bem, pois bater snujs em música lenta exige muito mais da bailarina.
Posição de Descida
Estas posições podem ser utilizadas durante a dança ou para finalizar. Não é preciso ter medo de executar mas é necessário um acompanhamento; nunca tente sozinha ou diretamente no chão utilize um colchonete ,pois se você não estiver preparada para executar o movimento poderá se machucar.
Descer fazendo giros, oitos ...
Descer (de costas para o público) o tronco, ajoelhar.
Antes de descer fazer uma ondulação para cima e descer fazendo ondulações para baixo.
Fazer giros e descer lateral (alongar, esticar a perna de cima apoiar o tronco na outra perna até apoiar o cotovelo no chão).
Descida Turca: treinar primeiramente cambret de chão descida e subida.Projetar pélvis para frente descer o tronco, dobrar os joelhos para iniciar a descida sustentando todo o corpo, apoiar nas mãos nos ombros e costas num impacto amortecendo a descida por último a cabeça e desvirar o pé ou seja esticar os dedos que estavam apoiando o peso do corpo. Tudo isto em movimento rápido e com muita leveza !!!!!
Posição de Chão (Palácio)
Chacau – Sentada: um joelho 90o com o quadril, pé próximo virilha, a outra perna joelho na altura do peito e os braços esticados (para lateral contraria a perna levantada) fazendo movimento serpente.
Deusa da água – deitada de lado colocar joelhos e pernas de cima alinhada com o corpo tronco apoiado no cotovelo do braço e o outro braço para o alto.
Sereia – semelhante a deusa d’água porém o pé da perna de baixo levanta (seria o rabo da sereia) e as mãos descansam frente ao tronco.
Deusa do fogo – de joelhos posição lateral para o público, a perna voltada ou seja, de frente para o público sobe sob ângulo 45o e o braço do mesmo lado também.
A Esfinge – deita de bruços, cotovelo apoiado no chão, palma da mão para baixo ângulo de 90o, com braço e perna do mesmo lado sob ângulo de 45o com o bumbum. Outro antebraço e perna estendidos.
Crocodilo – tronco frente para o público os braços para a lateral contrários a perna que fica esticada e a outra perna dobrada (como se fosse almofada para o tronco).
Posição da leoa – semelhante a deusa d’água só que a barriga voltada para cima e a perna de cima fica sustentada sem tocar o chão com ondulações perna e barriga.
Dança do Palácio Esta palavra palácio nos lembra: muito luxo, tapetes... isto mesmo, e tapete lembra chão . Agora não tem como esquecer Palácio
Significa todos os movimentos incorporados na dança executada no chão,quero dizer movimentar seu corpo sobre um tapete!
De acordo com a seqüência de movimentos utilizamos as posições estudadas acima.
Dança do Pandeiro É uma dança de origem egípcia e as mulheres usavam este instrumento para solar ou fazer as marcações da música. O pandeiro era um instrumento de uso feminino.
É uma dança de comemoração da alegria e de festa.
Tocar e dançar com o pandeiro no ritmo da música.
Usar evoluções com o pandeiro de acordo com o movimento do corpo.
Ficar atenta para não perder o ritmo quando mudar a batida do pandeiro (ritmo ou corporal).
Entrar bem elegante com o “pandeiro para o alto”. Tentar tocar o pandeiro em várias partes do corpo: quadril, ombro,cotovelo, calcanhar.
Atenção nas paradas e retomadas “do pandeiro”.
Não se tornar repetitiva demais nos movimentos.
Dance com energia.
Cuidado com as paradas não planejadas, não parece mas para o público fica muito evidente.
As evoluções devem ser feitas com uma mão ou as duas segurando o pandeiro.Gosto muito de utilizar os oitos da evolução da dança do cálice par a girar o pandeiro; os círculos acompanhados com os oitos no quadril; e também segurando o pandeiro com as duas mãos girá-lo para cima ou para baixo na frente do corpo ou nas laterais.
Não descuide da postura e da elegância.Girar o corpo segurando o pandeiro fazendo o pandeiro subir e descer com os braços esticados, em torno do corpo.
Bata o pandeiro sempre forte com decisão.
Quando a música terminar marque a para finalizar.
Escolha músicas rápidas bem marcadas para dançar e ensaie para dançá-la com segurança.
Mexa bastante os quadris na dança do pandeiro.
Treine bastante, dançando livremente sem pensar onde vai bater ou tocar o pandeiro.
O traje característico da dança do pandeiro é um vestido com pendurados que podem ser de moedas também.
Use roupas alegres e “pesadas” pois elas dão mais movimentos à dança.
Dança do Pandeiro
Principais batidas
Contra tempo: usado em trepidações.
Batidas de 1, 2 e 3 tempos com e sem intervalos.
Batidas imaginárias 1, 2 e 3 tempos.
Batidas rítmicas diretas e indiretas:
diretas: sem intervalos
indiretas: com intervalos
Batidas rítmicas imaginárias: todas com intervalo.
Contra tempo rítmico: de acordo com a música.
Praticando até adquirir ritmo
1/1
2/1 (1a batida/intervalo ou batida imaginária)
2/2
3/1
3/2
3/3
Dança do Deserto
Marcação do Pandeiro
Ritmos:
Saidi 1a 2/1 2/1 1/1
Variações 2a 1/2 2/3
Maksun 1a e 2a variações 1/1
Mafuf 1/3
Zaar 1a e 2a variações 1a 1/3
2a 1/1 5 batidas
Falarry 1/1...7a 111
Masmoudi 1a variação 2/2 1/3
OBS.: Treinar bastante os snujs destes ritmos sem intervalos e sem pareadas marcando bem as variações (tum tum = 2 galopes por exemplo).
Aula de Tablat
Observações:
Manter as mãos em movimento e os braços levantados, principalmente nos movimentos de trepidações.
Tentar dançar a maior parte do tempo na meia ponta, com a exceção dos solos de quadris.
Rodar a cabeça (pescoço), barriga e busto com tronco nas marcações.
Se for dançar de ouvido ou não, ficar muito atenta às marcações fortes do durback/table.
Ficar atenta nas acelerações e desacelerações do durback/table. Deve-se acompanhá-lo perfeitamente.
Tomar cuidado para não “furar” o Tablat.
Batidas de quadril
Batida Americana
Deitar com o tronco de lado (deixá-lo cair) e bater os quadris com o lado oposto usando a perna de apoio.
Batida Marroquina
Batida usando apenas a movimentação da cintura para baixo, tirando e batendo os quadris simultaneamente.
Batida Egípcia
A mais lenta feita com a perna de apoio, jogando o corpo para o lado oposto só então trabalhar as batidas (3 +). Deve-se agachar para jogar o corpo e só então jogar os braços.
Batida Árabe
1/1 (ritmo mais usado) Usando os breacks de busto (batidas de busto) com as batidas unilaterais de quadril.
Batida Libanesa
Feita sempre com deslocamento de chão, podendo-se até usar o Twisty. (batidas/Twisty intercalados – lindo!)
Batida Síria
Feita com ondulações usando-se breacks de busto e batidas de encaixe e desencaixe de quadril.
Mescla-se as ondulações e as batidas.
Batida Maia
Usando encaixe e desencaixe de busto e ombros agachando e subindo o corpo pera executá-lo. Feita sempre de lado.
Batida Pérsica
Usando círculos de quadril, com batidas diversas (1 e 2... tempos) usando sempre deslocamento de chão (pois sempre em movimento).
Batida Africana
Usando o segundo passo de deslocamento (mesma perna à frente e atrás) de chão relaxando o busto para executar os pulinhos.
Quadril sobe e desce sendo que este é o ritmo mais rápido.
Batida Mista
É uma junção de todas as batidas descritas anteriormente
Dança do Fogo
Oficialmente a dança do fogo era feita com finalidade ritualística. As sacerdotisas usavam o fogo para purificar o ambiente (normalmente esses rituais eram feitos em templos). Purificar todos aqueles que estavam presentes. Para isso passavam o fogo sobre a cabeça dos que estavam ali presentes. Essas sacerdotisas dançavam enquanto era realizado o ritual. Os bastões originais da dança do fogo feito de um metal leve e fino que facilitava a locomoção das sacerdotisas enquanto dançam. Uma curiosidade a respeito desse ritual era realizado apenas por mulheres. Este ritual também era usado para queimar energias negativas presentes em um determinado ambiente.
A dança do fogo não é realizada com outras modalidades. Deve ser executada para finalizar a apresentação.
Cuidado com o ambiente, adereços adornos e com os locais decorados com tecidos leves, que podem voar principalmente se estiver dançando próxima a uma janela aberta...Também deve ser observada a altura do local (teto) antes de dançar.
Comece com movimentos lentos e gire os bastões quando a música acelerar.
Gire os bastões simultaneamente e alternadamente de acordo com o ritmo da música.
Efetue os “oitos”. Dependendo do tamanho do bastão o equilíbrio na cabeça é indicado.
O fogo pode ser passado:
nas mãos;
em todo o braço;
pernas;
barriga.
Quando cruzar os bastões, nunca o faça com bastões acima da cabeça e sempre a frente.
Os movimentos de chão devem ser feitos em clima de mistério.
Quando bater os bastões bata-o no ritmo da música e não exageradamente.
Execute os movimentos com segurança e delicadeza; seja graciosa.
Se apagar na frente ou você:
acende de novo com o outro bastão;
entregue a outra pessoa e termine a dança com apenas um.
Faça os círculos e os oitos com os bastões.
Quando passar o fogo na barriga faça ondulações.
Nunca pare os bastões direcionados para baixo; sempre para o alto.
Quando for solar uma determinada música iluminar principalmente os quadris.
Não tenha medo do fogo, só assim dançará bem.
Para começar entre com os bastões cruzados dizem que dá sorte!
Dança do Jarro
Buscar água sempre foi uma tarefa feminina e assim acredita que esta dança folclórica surgiu da alegria com que as mulheres faziam esta tarefa. Podemos dizer que temos dois caminhos : do Egito: como se fosse uma estória aonde as mulheres vão lentamente até o Rio Nilo lá encontram outras mulheres e festejam a vida que a água nos oferta , a dança pede uma música lenta no começo para trabalharmos a caminhada até o Nilo; Do Árabe: elas vão alegres , encontram com amigas fazem reverendas as águas do Nilo, uma música bem alegre e rápida com muitas batidas de quadril.
Principais movimentos:
Jarro em uma mão
mergulho (simboliza as águas do Nilo)
Jarro sobre a cabeça
Ondulações
Oitos (corporais e com o jarro)
Círculos (corporais e com o jarro)
Jarro em duas mãos
Giros (pequenos, médios e grandes)
Círculos e oitos (corporais e com o jarro)
Ondulações
Busto e tronco (com jarro parado)
Jarro no chão
Dançar em volta do jarro
Equilibrar o jarro (barriga/quadril)
Entrada:Normalmente se entra com o jarro em cima da cabeça segurando-o com uma mão.
Dicas para dançar bem:
Criatividade
Elegância
Postura
Diversidade
Imaginação
Sensualidade
Equilíbrio
Marcação (de todos os instrumentos da música)
Ritmo
Entrada e saída de cena
Agradecimento
Taksim Tablat
Introdução (criada pela bailarina com a imaginação).
Muita concentração.
Seja criativa, faça um pouco de teatro!
Controlar a respiração!
Usar movimentos trabalhando simultaneamente o ventre!
NUNCA descuide das mãos.
Controlar os shimis!
Trepidações devem ser pequenas e rápidas!
Cuidado com o equilíbrio!
NUNCA perca a pose!
NÃO PENSE para executar determinados movimentos.
Use a meia ponta ao se deslocar!
Com alteração do ritmo no improviso:
Ficar atenta às mudanças rítmicas da música.
Seja simpática e às vezes melancólica.
Ficar atenta para ouvir as batidas e aprender a utilizar os “breaks” nelas.
Varie os movimentos, não seja repetitiva!
Quadris controlados, porém com energia!
Aprenda a “ouvir” a música para dançá-la.
Não exagere nos movimentos!
Use giros “grandes”!
Trabalhe mais as mãos!
Dança do Pandeiro com Dança do Deserto
Ritmo Masmudy (1a variação 2/2 1/3) (2a variação 3/1 1/3)
Ritmo Maksun 1/1 masmudy + maksun
variação: rodar pandeiro direita/esquerda subindo o pandeiro
Mafuf “Trabalhar também a variação” 1/3 “como tablat”
Zaar (1a e 2a variação)
“Afasta maus espíritos”
1a lenta 1/3
2a rápida ½ 5 1...5 (variação batida direta)
Fallahy
O mais rápido
1/1.... 111 (batida direta)
Saidi
(1a variação) 2/1 2/1 1/1
(2a variação) 1/2 2/3
Karash
2/2
Alzaffa
1a 1/3 1/3
2a 3/3 3/3
9o three four time (A valsa) 2i/1
10o Samai 1/2 1/1 3/parada
11º Ritmo Hossan
1/1/ 1/2 2/3
Tablat e Pandeiro
Observações a serem feitas para melhorar e aprimorar.
Entrar na hora correta com as batidas.
Variar as batidas ao máximo
Usar giros acrobáticos com o pandeiro (1/2 lua)
Mexer bastante os quadris
Girar com o pandeiro no alto e nas laterais chacoalhando-o.
Usar sempre meia ponta.
Quando usar movimentos ondulatórios ou lentos não descuidar do pandeiro.
Marcar bem o final da musical com o pandeiro no alto.
Treinar o movimento “de tirar o pandeiro” do chão.
“Marcar com precisão” a entrada da 1a batida rítmica da música.
Dança dos 7 Véus
Ritualística, espiritualista significa a descida ao mundo interior da dançarina em oferenda a Deusa Isis que nela habita. Os 7 véus da Deusa Isis representam os 7 chácaras em equilíbrio.
básico: energia da terra para o corpo (peluis).
Esplênico: magnetismo pessoal (umbigo).
Plexo-solar: sistema nervoso (estômago).
Cardíaco: emoções e sistema imunológico (coração).
Laríngeo: expressão, comunicação e juventude (garganta).
Frontal: inteligência (testa).
Coronário: captação da energia cósmica (parte superior do cérebro)
A retirada e o cair dos véus significam o cair da venda despertando a consciência. É a evolução espiritual.
A música deve ser lenta e longa (+/- 7 minutos).
Os véus podem ser da cor do arco-íris ou tom sobre tom do amarelo ao vermelho.
No decorrer da performance os véus vão sendo retirados com muita habilidade e naturalidade.
O tamanho dos véus:
-Véu do rosto: o tamanho é para “cobrir o rosto” (abaixo do nariz)!
-Véu da princesa: colocado tampando o busto até a altura do cinturão.
-Véu da rainha: colocado no bustiê cobrindo o ventre e o cinturão ou colocado apenas em cima do cinturão para cobri-lo; Já que o véu da princesa já cobre o ventre.
-Véu dos braços: presos nos braceletes , ou uma ponta em um bracelete próximo ao pulso e a outra ponta do véu presa no bustiê. O comprimento ou melhor a altura do véu vai dos braços abertos ao chão.
-Véu da cabeça: da testa cobrindo os cabelos até o chão.
-Véu de 03 metros solto, quer dizer só seguro pelas mãos.
A entrada pode ser em giro ou enrolada no véu de 03m.
A retirada dos véus é em ordem decrescente,ou seja do maior para o menor.A performance deve ser feita dançando + /_ um minuto para a retirada de cada véu. No intervalo estaremos sempre dançando com 02 véus ou seja antes de deixar cair um véu já deve ter sido feita a retirada do próximo véu da seqüência; com exceção do último véu, que deve ser retirado no último segundo antes de terminar a música.
Dança Deusa da Lua
OBS.: Feita com véu negro de 3m
incenso (fogo)
jarro (água)
véu (ar)
prato (terra)
1 véu de 3m preto
pedrinhas/cristais (para colocar no prato)
5o elemento = éter é representado pela bailarina, no centro do véu.
A bailarina deve dançar trabalhando os 4 elementos principais ou seja, dançar trabalhando cada ponta do véu. Primeiramente trabalha-se 1 ponta de cada vez depois 2 pontas por vez e depois os 4 pontos de 1 vez. Isso deve ser no chão e em pé.
No chão:
Centralizada no véu (sentada) a bailarina dança delicadamente trabalhando as pontas do véu. Depois ela levanta e faz a mesma coisa em pé.
Durante a performance a bailarina deve ter habilidade de trocar as pontas do véu sem se enroscar no mesmo.
Usa-se muitos giros em alta velocidade tomando cuidado para “não pisar” no “rabo do véu”.
PRINCIPAIS MOVIMENTOS:
Descidas com cambret.
Abrir o véu com suavidade dançando deitar sobre ele e se enrolar levantando e tirando-o com ou num giro.
Colocar “a” uma das pontas ao véu no cinturão deixa-lo esticado para o lado mais comprido passar pela frente do corpo joga-lo sobre a cabeça com a mão esquerda segurar a parte correspondente ao lado mais comprido com a direita correr (como se fechasse o véu numa corda) executando os oitos, enrolar 2 vezes no pescoço soltar os braços dançar (movimento de mãos) desenrolar-se até ficar só o véu estendido em movimento sutil tirá-lo do quadril continuando a dançar. Executar cambret completo com o véu sendo ao descer pela lateral direita o véu preso na mão esquerda pela frente até chegar no quadril do lado esquerda quando a mão direita passa por trás até completar o giro (sendo que a descida do tronco ou de frente é até em baixo).
Esticar o véu na frente do corpo desce-lo lentamente com o joelho dobrado (de perfil para o público) soltá-lo passar sobre o véu (dançando!) fazer cambret trás/lateral até alcançar o véu com a mão retirando devagar (pode-se fazer uma parada ao pegar o véu).
Movimento de ondulação dos braços sobrepondo as mãos, a mão que fica por baixo é a “que puxa” ou seja se o tronco deve cair para direita e esquerda (quando para direita a mão direita fica por baixo e puxa o giro e vice-versa).
Dançar sempre que possível cobrindo o rosto.
Não deixar de executar giro 360o no chão com cambret lentamente com ou sem véu.
Ondulações dos braços para o mesmo lado.
Ondulação da barriga: para descer ondulação para baixo, e para subir ondulação para cima.Com o véu aberto na frente do corpo movimento feito nas laterais. (de perfil para o público).
Dançando, dobrar o véu olhando para o véu (entrar dentro do véu) passando entre as pontas seguras por uma das mãos e para sair executar movimento inverso ou deixar cair o véu passar por baixo levantando a mão que segura as pontas (unidas) entre as laterais.
Principais passos
Ra (Deus do sol)
Mãos sobrepostas em X os polegares e palma direita sobre o dorso da mão esquerda, braços alongados na altura do umbigo, não para baixo altura da virilha, e a perna dobrada elevada com cambret (sem dar salto, tudo em ponta, o pé que fica no chão e a ponta do pé em cambret).
Giro e passos = treinar Deusa da Noite (nut).
Cambret com elevação do joelho frente
Cambret trás com encaixe de quadril lateral (na esquerda, na direita)
Breaks
Girando treinar os breaks :frente ,lado, atrás e lado: tanto para a esquerda quanto para a direita.
Movimento bélico lunar ,em movimento perna sobe dobrada encaixando o quadril desce a perna desencaixando como se fosse pequenos breaks (como o é dentro da música, a qual é formada de um ritmo parecido com uma valsa com pequenos breaks). Braços abertos com movimentos.
Dabke ( texto da prof. Shahira Burkan )
Existem dois momentos no Dabke, o tradicional e o moderno.
****TRADICIONAL****
É dançado num ritmo fixo, sem tantos pulos e saltos, é dançado
pelos antigos, com um instrumento de sopro chamado FLUTA.
A vestimenta é uma veste branca chamada HIGAL WA KAFIE , todos
eram uniformizados.
Normalmente as mulheres e os homens dançavam separados , os
homens numa parte da roda e as mulheres na outra parte da roda.
Essa modalidade, é dançada muito no interior do Líbano.
****MODERNO*****
O segundo momento é o Dabke Moderno...
Aqui as mulheres e os homens se misturam, intercalando, um homem,
uma mulher na roda.
A vestimenta é toda misturada de cores, é rica em cores, e se
solta muito gritos (zagroota, hei, hei, hei, oooooo!!!)
Os novos dançarinos de Dabke, pulam muito, saltam, muito.
E jã nessa fase do Dabke o ritmo é um ritmo moderno, tipo o da
cantora Fairouz.
O Dabke em geral nasceu na cidade de Baalbek, onde se encontram
muitos grupos, e o mais famoso que é o KARAKALA, QUE É UMA ESCOLA TB.
BAWESI DA SHAHIRA BURKAN!!!!!!!!!!
Junção Bastão e Sagat
Observações e movimentos a serem praticados:
Tomar cuidado ao parar e reiniciar as batidas dos snujs.
Praticar giros do bastão com os snujs.
Praticar as batidas do snujs com giros do bastão.
Variar os movimentos do bastão de acordo com as batidas dos snujs.
Escolher músicas beduínas.
Praticar mudanças de movimento do bastão sem parar de tocar os snujs.
Praticar equilíbrio do bastão na cabeça e ombro tocando os snujs.
Praticar equilíbrio do bastão na cabeça, ombro e perna tocando os snujs.
Praticar os oitos do bastão tocando snujs.
Durante a música pode-se retirar os snujs e dançar com o bastão ou vice-versa.
Ritmar as batidas dos snujs com perfeição na música.
Treinar ritmo acelerado bastão e sagat dica: 1a música com “Tony”
Sagat e véu
Praticar:
oitos com véu (os dois lados).
véu para frente e para trás sobre a cabeça.
oitos com véu com giro de corpo (em meia ponta) para os dois lados.
usar músicas que tenham corridas. (Harai-Harai Klald).
Praticar com véus de 1, 2 e 3m.
Praticar também com músicas intermediárias e rápidas.
Tablat com solo Percursão Usar o derback como instrumento prioritário para dançar.
Aprender a ouvir o som do derback na música.
Só entrar na base quando o derback não estiver no solo.
Acompanhar o derback como se estivesse tocando o instrumento.
Utilizar movimentos de busto, barriga, cabeça, ombros além dos de quadris para os movimentos de marcação.
Ser criativa e colocar seus próprios movimentos estilos no Tablat.
As marcações ou breacks podem ou não ser movimentos secos apenas devem ser executados com perfeição.
Bailarina e derback devem ser um só.
Tomar cuidado para não executar nos movimentos pois não se deve perder a graciosidade, por nenhum momento.
Usar os shimis com habilidade e delicadeza.
Junção Véu 3m e Madeira
1) Véu solto: trabalhar o véu simultaneamente com a madeira, tomando cuidado de não se enroscar no mesmo ou deixar a madeira livre para voar.
Deve-se durante a dança trabalhar a madeira e o véu separados, ou tendo na medida do possível o véu bem solto, não se “agarrando” “a ele” praticar bastante até ganhar desenvoltura na junção dos dois acessórios.
2) Véu preso (borboleta) podendo ou não usar dois véus a mais, um em cada pulso. Praticar usando também o bastão que deve inicialmente ser colocado dentro da madeira.
Trabalhar os dois acessórios juntos e separados tomando cuidado para não se enroscar nas extremidades dos braços. Os dois véus ao pulso devem ser de cor diferentes do de 3m.
OBS.: Pode-se e deve-se criar seus próprios movimentos.
Sagat e Véu de 3 metros
Trabalhar o véu solto escolhendo música intermediária e rápidas. Praticar giros oitos jogados do véu (frente e trás (véus sobre os antebraços)) não parar de bater os snujs.
Quando a música for intermediária trabalhar mais a sensualidade e a leveza do véu.
Quando a música for rápida trabalhar mais a agilidade.
Escolher músicas compassadas marcação, ritmos corridos (aquela que se dança sem parar) trabalhando o véu com movimento e sem movimento (ex.: borboleta, encharpe).
Aula de aperfeiçoamento
1o Sagat em: “velocidade máxima” Praticar todos os baladis e toques de snujs o mais rápido possível até que o som saia claro e limpo.
OBS.: Bater os snujs com as mãos em todas as direções
2o Tablat
Praticar:
Shimis em 1, 2, 3, 4 e 5 tempos (dando paradinhas com o quadril).
Marcação partes e acentuadas.
Leveza e graciosidade com as mãos e braços durante o Tablat
Deslocamento de chão.
3o Sagat e véu
Praticar mudanças de posicionamento e movimentos com o véu batendo os snujs na música, giros batendo os snujs e movimentando o véu. Trabalhar o véu “solto” na música.
Revendo movimentos básicos
Quadris
círculos: pequeno, médio e grande.
Batidas: unilaterais e bilaterais.
Trepidações
Oitos: maia, marroquino, persa, egípcio
Barriga: ondulações
Bustos: círculos
Ombros: juntos
Separados
Cabeça: círculos e laterais
Mão: separadas e simultaneamente rotação de pulso (para frente e para trás)
Braço: movimentos e pássaros, ondulação
Tronco: círculos pequeno, médio e grande, oito vertical e horizontal.
Observações importantes:
Desde o início não dançar com as mãos caídas.
Ficar sempre atenta a postura depois de aprender os movimentos básicos, acostumar a dançar com livro na cabeça.
Outros movimentos:
Ondulações: pélvica e do camelo
Marchinha
Batidas unilaterais 1, 2 ou 3 tempos (pode ser na vertical/horizontal
Ficar atenta ao posicionamento dos pés
Para soltar o quadril mais rápido aconselhável comprar saquinhos de areia ou correntes.
Junção de movimentos
deslocamentos (laterais, círculos e oitos)
com Shimis (principalmente o de ritmo)
movimento de busto com o de quadril para o mesmo lado e para lado oposto (círculo e círculos, círculos e oito, deslocamento laterais)
Movimento de cabeça (cabeça e busto; cabeça e quadril, cabeça, busto e quadril). movimento sinuoso de busto com movimentos trepidantes de quadril
cabeça, ombro, braço, busto e quadril
Ondulação e trepidação
Ondulação pélvica e do camelo
só com busto
só na barriga
só nos quadris
busto e barriga
busto e quadris
barriga e quadris
busto, barriga e quadris
Cuidados:
Sempre alongada, nunca dançar com a “bunda arrebitada”.
Postura: fique atenta principalmente com os ombros e o busto .
Mãos: durante a aula fique atenta, não “relaxar” com o movimento das mãos. Nunca com os braços caídos ou com as mãos rígidas e sem vida.
Movimentos exagerados: principalmente nos Shimis que são de efeitos sensuais. Cuidado para não pular na hora de executá-los.
Pés: observe os pés, as pernas abertas ou os dedos dos pés achatados no chão.
Na dança com o véu sempre pegá-lo com delicadeza, suavidade e graciosidade.
Posturas com o véu e de chão:
Oitos
Tenda (braços estendidos abertos acima da cabeça na frente do corpo)
Sacerdotisa
Borboleta
Giros
Véu misterioso
Véu de Nefh
Véu do templo
Enxarpe
Pássaro
Jogadas com véu
Deusa do vento
Flores
Véu de Nadja
Sacerdote
Pirâmide
A barca
Deusa do ar
Deusa da terra
Deusa da noite (nut)
Véu da princesa
Véu da rainha
Deusa da água (sereia)
(*) Chão
Esfinge (*)
Crocodilo (*)
Chacal (*)
Deusa do fogo (*)
Deusa hipopótamo (*)
Gazela (*)
Ra (Deus do sol) (*)
Flor de lotus (*)
Leoa (*)
Deusa escorpião (*)
Dança lenta Praticar:
Oitos ondulatórios
Círculos com encaixe de quadril
Ondulação com movimentos de barriga intensos
Ombros e braços acompanhando os movimentos ondulatórios corporais
Cabeça com movimentos circulares
Aceleração e desaceleração dos movimentos ondulatórios
Desaceleração com paradas
OBS: Não esquecer das mãos
Véu: dançar com véu improvisando e criando seus próprios movimentos escolher uma música lenta para serpentear com o véu.
Tablat: Praticar Shimis e trepidações trabalhando o tronco e descendo em cambret
Para a dança dos 7 e 9 véus festivos Até 4 véus:
Tentar trabalhar 2, 3, 4 véus ao mesmo tempo.
Ficar atenta para os véus não caírem antes do tempo ou despencarem durante a dança.
Caso isso ocorra, continuar dançando e tentar pegá-lo de volta.
Como os véus são grandes deve-se tomar muito cuidado para não pisar em nenhum deles.
O véu que fica no pescoço deve ser trabalhado como os outros véus grandes.
Quando lançar um deles ao chão seja criativa e tente lançá-los de formas diferentes.
Cuidado quando trabalhar 2 véus ao mesmo tempo, sendo que a “tenda” é obrigatória pratique-a bastante para faze-la com perfeição.
Cuidado com o véu da cabeça deve ser tirado com bastante graciosidade.
Quando for trabalhar um véu em cada mão pegue-os dois pelo meio, assim os movimentos ficam equilibrados.
Dance com segurança e seja ativa.
Muito importante não parar de dançar para tirar um determinado véu, mudá-lo de posição ou se desfazer dele.
Sagat + Tablat
Os snujs ficam no solo do Tablat.
Seu corpo acompanha os snujs ou seja o derback.
Faça trepidações com os “trinados” dos snujs.
Junção Espada/Sagat
Entrada e finalização originais, criativos e bem marcados.
Snujs, sempre no ritmo e nas marcações.
Deslocamentos de chão devem ser usados, não dance “presa” a um determinado lugar.
Varie os movimentos, mesmo com a espada na cabeça.
Escolha bem a parte da música que é possível fazer chão.
Cuidado com o combret. Use-o corretamente.
Não “desline” da postura, seja altiva segura e elegante.
Marque a música com perfeição usando seu corpo e os snujs.
Sorria, às vezes!
Dance misteriosamente nas partes lentas da música. O elemento “mistério” faz parte da performance.
Trabalhe os braços no alto, pois dá mais elegÂncia à dança, principalmente nos giros!
+ Véu
Pode ser usado como 3o acessório (mas) deve ser muito trabalhado se apresentado em público!
Deve-se saber os movimentos “exatos” da música em que é possível trabalhá-la!
Cuidado para o véu (principalmente se for de 3m) não atrapalhar nas batidas dos snujs, que devem ser claras, nítidas!
Junção Cálice e Espada
Pode-se dançar:
Equilibrando a espada na cabeça e trabalhando os movimentos dos cálices.
Colocando os cálices no chão e trabalhando os movimento da espada.
Descendo e equilibrando a espada trabalhar os cálices no chão
Movimentos possíveis de se fazer usando os dois acessórios ao mesmo tempo:
Giros.
Cambret.
Deslocamentos de chão.
Trabalhos de chão.
Observações a serem consideradas:
Não se “ater” a nenhum dos dois acessórios.
Tentar executar os movimentos básicos com bastante firmeza e segurança.
Trabalhar equilíbrio com ambos os acessórios.
Quando usar apenas um acessório, o outro deve ir ao chão com bastante delicadeza.
Quando pegar algum dos acessórios também seja delicada e criativa.
Usar movimentos de junção exemplos:
busto e quadril
cabeça e quadril
cabeça e busto
cabeça, busto e quadril
Usar bastante ombros e ondulações .
Pode-se também dançar com a espada e apenas 1 (um) cálice.
Dance apenas músicas lentas e bem marcadas.
Caso apresente em público praticar bastante e só fazer esta junção se estiver bem segura.
Junção Bengala/Véu (3m)
Observações a serem consideradas e trabalhadas:
Calma!
Trabalhar os acessórios com elegância e charme!
Não desleixar da postura!
Dance com segurança!
Cuidado para não se embolar ou perder o véu durante a performance!
Segura a bengala sempre delicadamente!
Nunca “procure” o véu de frente para o público!
Sorria!
Junção Madeira/Sagat
Observações:
Bata os snujs firmemente, o som deve ser alto e claro!
Preste atenção na parte da música em que é possível parar os snujs para trabalhar a madeira.
Sorria!
Mexa os quadris com energia e abuse dos giros!
Histórico Dança Castiçal
Origem: Hebraica
Herança cultural que Moises e seu povo deixaram aos egípcios quando saíram das terras do Nilo.
Dança de caráter sagrado.
O candelabro judaico (menorah: candelabro de 7 velas) transformou-se em castiçais de 5, 9 e até 16 velas.
Exige bastante equilíbrio, destreza e muita habilidade, pois ao dançar deve-se equilibrar as velas acessas.
A tradição manda usar um véu em graciosas evoluções.
A parte espiritual desta dança é regida pelas salamandras que são os elementos do fogo.
Portanto, é crença que ao dançar com as velas a bailarina se purifica e purifica o ambiente, queimando toda energia negativa.
Mito sagrado na abertura de shows.
É de execução mais fácil que a espada, mas requer mais equilíbrio e usa-se nos casamentos para trazer sette aos noivos, colocando-os no centro de um círculode 6 dançarinas com véus e candelabros.
Dança do Castiçal/Candelabro
Postura impecável!
Solte a imaginação!
Viaje com a música!
Mostre em seu rosto o que sente quando dança com o castiçal!
Quando a música tiver batida, acompanhe-a com os quadris em constante marcação do ritmo!
Dance com energia!
Trabalhe constantemente as mãos!
Se a música for lenta, serpenteie bastante!
Use a meia ponta ou sapato de salto! Seja altiva!
Trabalhe a cabeça, os ombros, os braços e o busto, além dos quadris!
Dance, mas não permita que o candelabro “dance” junto!
Quando trabalhar os quadris, fique atenta para o castiçal não empine para frente nas partes rápidas cuidado pois exigem muito controle (os movimentos devem ser firmes e “limpos”)
Dance o tempo todo concentrada! Quando os giros forem rápidos, tanto de pé, como no chão, apóie uma ou ambas as mãos atrás do candelabro!
Faça trabalho de chão com segurança e firmeza!
Trabalhe bastante o tronco!
Trabalhe ondulações ao máximo!
As junções devem ser exploradas!
Tente explorar seu espaço!
Criatividade na entrada e na finalização!
Junção: Sagat/Candelabro
Atenção na entrada dos snujs na música! E na saída, é claro!
Bata com clareza e precisão! O candelabro não deve interferir nos toques dos snujs!
O rolê com inversão deve ser feito sem parar os snujs!
Se for parar os snujs, escolha uma parte da música com cuidado!
Os giros devem ser feitos com os toques dos snujs.
Pratique mais os toques dos snujs com o candelabro na cabeça, para se acostumar!
Encontre e escolha músicas que sejam suaves, mas ao mesmo tempo tenham batidas fortes e poderosas, de fácil marcação!
A entrada deve ser trabalhada para causar impacto!
Utilize bastante movimentos de braços e mãos!
Bata os quadris no ritmo da música e utilize batidas “marcadas de encaixe” de quadris!O trabalho no chão deve ser cuidadoso para que os snujs não “engasguem” durante a execução!
Utilize a junção (busto/quadril) e (cabeça/quadril), pratique-as!
Não se esqueça da postura necessária para “Sagat” e da elegância para “candelabro”.
Utilize bastante deslocamento de chão!
Utilize movimentos de barriga com ondulações, oitos, círculos e batidas! Pratique!
Dança do Harém
Principais movimentos a serem praticados:
1 – Ondulações:
Oito libanês (para trás)
Oito sírio (para frente)
círculos de busto em todas as direções
cabeça laterais frente atrás e círculos
ombros alternados simultâneos frente e atrás
cambret
descidas para as laterais
movimentos dos braços frente e laterais
OBS.: As ondulações devem ser executadas com duas ou mais partes do corpo simultaneamente.
Treinar os seguintes movimentos e exercícios:
Usando a respiração executar:
breacks de busto na vertical (1, 2 e 3 tempos subindo e descendo)
breacks de busto na horizontal em dois tempos (para direita e para esquerda)
nas laterais executar os breacks de busto dando uma caída nas finalizações.
Direita Esquerda
Encaixe e desencaixe os quadris encontrando o tronco nas laterais.
OBS.: Tentar executá-lo usando círculos de tronco.
Breacks de busto e de cabeça:
cabeça jogando para trás busto jogando para baixo.
cabeça para trás e busto para cima.
cabeça jogando para as laterais.
Trabalhar as trepidações (joelho para frente) com deslocamento corporal em oitos e círculos.
A dança da Moeda Antes de fazer as moedas rolarem trabalhe com duas pilhas. Deite-se de costas com a coluna apoiada no chão, a cabeça numa almofada ou travesseiro e as pernas dobradas.Coloque apenas uma moeda no umbigo e faça rolar acima e abaixo do umbigo. Isto nos ajuda a coordenar os movimentos dos músculos abdominais.Depois coloque as duas e faça o mesmo. Agora faça com que uma role abaixo e a outra acima do umbigo. Escolha uma musica e deixe as pilhas dançarem!
A dança da moeda surgiu na época, quando era oferecido moedas de ouro as odaliscas, e estas as penduravam no cinturão.É uma dança onde se usa a coordenação da respiração para contrair e expandir a musculatura abdominal fazendo “uma onda” por onde a moeda rola simultaneamente com o apoio do osso sacro e do cóccis ( aquele ossinho do final da coluna).Antes de tudo descubra as “dobradinhas”do abdômen aonde colocaremos uma moeda para começar (isto pode ser feito tentando encostar a coluna no chão ou tentando encostar o peito no umbigo!) Coloque uma moeda (uma moeda velha que for mais pesada ou a de R$1,00 grande ou media, não importa; tente descobrir qual será a melhor para você). Faça a moeda rolar pelas dobradinhas do abdômen :para ela subir contraia o busto e com a respiração baixa , faça expandir o abdômen movimentando o coccis, para ela descer levante o peito e contraia fazendo a “onda” para deslizar a moeda.
Agora coloque duas ou três moedas e brinque com elas movimentando na horizontal e na vertical uma a uma e todas juntas.Você vai conseguir: não é necessário força. É só ter calma e trabalhar a seqüência empurrando a moeda com os movimentos musculares para cima e para baixo.Treine bastante. Para uma apresentação coloque as moedas num saquinho de pano dourado e amarre no pulso. Escolha uma musica alegre que tenha uma parte lenta para fazer o chão. Entre dançando com um véu, deixe-o cair graciosamente. Desça ao chão, podem ser executados alguns movimentos: braço cabeça tronco depois deite de lado e retire as moedas .Comece a trabalhar uma a uma ou todas juntas, isto fica a seu critério e depende do tempo da musica o que você vai fazer: na horizontal ou na vertical fazer rolar uma a uma ou todas ao mesmo tempo. Depois guarde as moedas no porta moedas, com elegância finalize a dança.
A História da Dança do Ventre
A Dança do Ventre é uma arte ancestral. Suas origens remontam desde a pré-história, quando a humanidade reverenciava as forças da natureza através da percussão e da dança. Pinturas rupestres (de caverna) mostrando dançarinas em poses típicas desta dança foram encontradas na região do Saara ocidental, datadas em aproximadamente 7.000 anos, nos sítios arqueológicos de tiout, na Algéria. A dança era uma celebração da fertilidade de terra, que estava ligada à fertilidade da tribo.
As mulheres, seres mágicos dos quais brotava a vida, tinham uma ligação maior com o divino, o inexplicável. A dança acompanha a evolução da humanidade. Se era a princípio ligada a rituais de celebração diversos, sempre aparece também como manifestação espontânea de alegria. Em diversas culturas podemos observar registros de danças que apresentam marcadamente uma movimentação pélvica, sinuosidade e delicadeza. Desde o hula havaiano até as danças templares hindus, as danças rituais dos pigmeus africanos...
A Dança do Ventre foi consolidada como atividade secular na região do Egito, onde a dança faraônica recebe influências das danças templares hindus, danças persas e turcas, trazidas pelos ciganos, e das danças da África Central e demais tribos do norte. Ainda hoje podemos isolar os movimentos destas diferentes origens de dança.
Exportada para a Europa pelos colonizadores mouros, a dança já atravessa as fronteiras com o seu significado deturpado pela visão de uma sociedade patriarcal, onde uma arte com tamanha carga de sensualidade deveria apenas servir a propósito de entretenimento para os homens. Juntando este conceito ao imaginário fantasioso que os ocidentais possuem em relação à cultura árabe, onde o harém (que é apenas uma parte da casa habitada exclusivamente pelas familiares do sexo feminino – esposas, filhas, mães, sogras, serviçais, etc. Sob o espesso véu que cobre as alegorias hieráticas, as mitologias gregas e egípcias, as fabulosas histórias da cabala judaica, ocultam-se as mais belas idéias científicas e filosóficas. O trabalho de popularização da Dança do Ventre, através das aulas e das performances e shows, deve ser feito de maneira bastante consciente e com embasamento suficiente para não correr o risco de cair na vulgarização e incompreensão de propósitos. Popularizar é, antes de tudo, tornar viável didaticamente o acesso ao aprendizado das técnicas bem como da filosofia desta dança a todas as mulheres. A Dança do Ventre vem sendo preservada desde a Antigüidade e, apesar de ser movida basicamente pela intuição, possui técnicas bem definidas).
Aprendendo a diferenciar os estilos de Dança do Ventre: Ao invadirem o Egito, em aproximadamente 680 d.C., os árabes ficaram encantados com a Dança do Ventre absorvendo essa cultura e acrescentando-lhe um ritmo mais acelerado e um clima festivo. Os ciganos árabes difundiram a dança pelo mundo, acumulando em cada região diferentes interpretações e significados. No Antigo Egito, a Dança do Ventre era dançada em rituais sagrados pelas sacerdotisas passando a ser apresentada, posteriormente, nos palácios em ocasiões bastante especiais. As egípcias dançavam para agradar aos deuses. Os árabes apresentam características de um povo alegre e sensual e passaram a dançar nas festas e cerimônias, com o intuito de propiciar lazer e diversão aos que assistissem. A sensualidade feminina nos movimentos sinuosos e expressivos da Dança do Ventre, vem seduzindo a cada ano mais brasileiros.
Mais que uma dança, esta linguagem gestual está associada aos rituais femininos de fertilidade, que tiveram maior exaltação no Oriente há milênios. Alguns autores citam a origem desta dança entre 8.000 e 5.000 aC. Os antigos rituais de fertilidades eram celebrados através da dança e estavam relacionados aos ciclos da lua e ao sangramento mensal das mulheres, consideradas o elo de ligação do mistério sagrado da vida e da morte.
A Dança do Ventre acima de tudo, tinha um caráter religioso e ritualístico e embora atualmente tenha se perdido parte deste caráter, ainda permanece a essência, onde os movimentos estão ligados a uma série de símbolos como por exemplo o arquétipo da serpente.
Recebeu a contribuição de várias culturas antigas até evoluir para o que hoje celebramos como Dança do Ventre.
No Antigo Egito a Dança do Ventre era praticada como forma de reverenciar os deuses. Na Índia era praticada nos rituais tântricos. As árabes praticavam como entretenimento dos Sultões e em rituais de casamento e fertilidade. A África legou aos movimentos dos quadris uma enorme possibilidade de ritmos, sintonizados com a pulsação que emana da terra. Ainda assim, atuando onde estiver e recebendo a contribuição de várias culturas, o principal fio condutor da Dança do Ventre continua sendo a celebração da vida através do ventre, matriz do poder máximo da criação e microcosmo do corpo feminino maior, a Terra, nossa grande mãe, que nos alimenta e a partir da qual todos nós somos criados. Dentre tantos, um dos principais movimentos da Dança do Ventre é o belíssimo movimento da serpente, que pelo desprendimento cíclico de sua pele, simbolizava morte e renascimento em algumas antigas culturas. Este arquétipo, ilustra pequenas mortes que suportamos durante a nossa vida como desprendimento da infância para dar lugar a puberdade, do fim da fertilidade na ocasião da menopausa, dos relacionamentos com a morte de antes queridos. Assim, o fato da serpente viver em uma nova forma purificada após o desprendimento da pele, simbolizando mudança e transformação, são utilizados como metáfora para o desenvolvimento de um dos movimentos mais graciosos da Dança do Ventre, extremamente sinuoso e sutilmente sensual, assim como a própria serpente.
Símbolos utilizados nesta dança: o véu (AR), assessório de proteção utilizado pelas mulheres; os “snujs” (ÉTER), instrumento árabe tido como o avô da castanhola e empregado para purificar os ambientes; o pandeiro (FOGO), instrumento de dança popular que influenciou a dança cigana; o movimento da
sereia (ÁGUA), extremamente sinuoso e sensual, o movimento com o “shimi” (TERRA e FOGO), cinturão adornado onde os quadris se movimentam ao som da vibração que emana da terra; e por fim o movimento da serpente (Símbolo da Transformação), que pela sua flexibilidade, ajuda a integrar todos os cinco elementos. A dança dos 7 véus, simbolizando a libertação do espírito e a dança com fogo, ambas de caráter ritual.
De todas as danças ligadas a terra e aos ritos sagrados de fertilidade, a dança do ventre é a que melhor simboliza a essência da criação, os antigos agradeciam o milagre da vida, oração e dança louvando o prazer, a sensualidade feminina e o nascimento. Ritual de fecundidade criado à sete mil anos por sacerdotisas egípcias, a dança do ventre é fonte de sensualidade e auto conhecimento para as mulheres. Como exercício é excelente para fortalecer não apenas os músculos abdominais mas também, a autoestima . A dança das 1001 maravilhas e benefícios. Hoje tem sido usada como terapia feminina, através dos vastos benefícios psicológicos e estéticos, superando bloqueios emocionais e corporais, revigorando a sexualidade.O movimento circular, sinuoso e vibratório da Dança do Ventre, faz a energia vital circular por todo o organismo, proporcionando o equilíbrio dinâmico dos chakras. Modela a cintura e permite um melhor funcionamento dos órgãos internos através da constante massagem das ondulações abdominais; fortifica as pernas e a musculatura da região pélvica; desenvolve a suavidade, a beleza e a harmonia dos gestos inclusive no dia-a-dia. Permite o transcender a si mesmo e revelar a mulher, na medida em que ela tem consciência do seu corpo, sente-se mais segura, aceita-se melhor, e daí vive mais o prazer desbloqueando a sensualidade. Reorienta a vida da mulher integrando-a existencial e afetivamente. Abrange todas as mulheres independente de idade e nível técnico de dança. Aflora a originalidade e essência de cada mulher como um ser único. É mais que uma dança, é uma filosofia de vida.
“O retorno da Dança do Ventre neste final de milênio é um sinal para revalorização da deusa que habita em cada mulher, como o ventre do mundo. A grande mãe, a mãe conciliadora, incorporadora e apaziguadora dotada de um amor universal fará com que o próximo milênio seja a pura expressão da energia do amor.”
A Origem da Dança do Ventre
Um pouquinho da História...
A origem da Dança do Ventre ainda não foi decifrada com exatidão, mas o material que se possui atualmente já pode oferecer um pouco mais sobre sua provável origem.
Apesar da escassa bibliografia, sabe-se que data de um período tão remoto quanto os faraós do antigo Egito. Segundo a bailarina Samira (Teresa Carnicelli), “tal constatação ocorreu com a descoberta de Petróglifos (inscrições em rochas e cavernas) que foram feitos a pelo menos 5000 anos”. Zuzu Abu afirma que a Dança do Ventre se enquadra na “quarta e última categoria da dança da Era Primitiva”, surgindo, provavelmente até mesmo há 7000 a.C. Muitas inscrições associavam a Dança do Ventre à fertilidade, com rituais e cultos à Deusa Mãe, pelo seu poder de dar e manter a vida, fazendo de seu ventre o grande mistério de onde tudo surge como tudo volta. Esta perspectiva mitológica acompanhou a mudança dos tempos com esta simbologia, sendo imortalizada pelas sacerdotisas do Egito, que inicialmente, homenageavam secretamente às deusas Isis, Bast e Hator, e conseqüentemente às outras deidades.
O nome Dança do Ventre, segundo Gláucia La Regina (Málika), foi colocado pelos franceses que também a chamam de “dança do estômago”, e Belly Dance é a tradução americana. Mas a dança também é conhecida como “Racks El Chark” ou Dança do Leste, e este é o seu verdadeiro nome. Málika, em se livro “Dança do Ventre – uma arte milenar”, evidencia um estudo de Djamilla Henni-Chebra e Christian Podré: “Considera-se que a origem predominante desta dança é egípcia, apesar das influências estrangeiras que, depois de dois mil anos, contribuíram para moldar seu estilo atual. Numerosas são as teorias que foram elaboradas para explicar as origens e as funções dessa dança de sedução, muitas delas associadas à fertilidade e à maternidade”.
O corpo era o local sagrado onde Deus se manifesta. Ele assumia várias faces numa combinação divina, tendo vida em outros personagens. A dança era então executada para as deidades com o ventre descoberto, a fim de captar estas energias divinas através do umbigo; de modo que em meio a templos, florestas e locais considerados sagrados, a fertilidade, a beleza e a saúde feminina fossem maiores em extensão, espírito e matéria, e acima de tudo, preservadas.
A relação com a Natureza era forte e química. Essa ligação (manifestada com o corpo pela inspiração nos movimentos das serpentes, nas formas naturais do ambiente e também acrescidas de uma geometria ao longo dos tempos), passou a ser considerada sagrada e executada nos palácios dos faraós para depois se popularizarem em ruas e mercados da época.
Crê-se ainda, com a invasão de vários povos no Egito, entre eles os romanos, os gregos, turcos, marroquinos, etc., houve as misturas de conhecimentos, as miscigenações, e até a hipótese que algumas dessas bailarinas fossem roubadas para dançar para os sultões; sofrendo assim alterações variadas que enriqueceram e elevaram a cultura dessa arte, e que inseriram um elemento erótico em seu conteúdo, que vemos até os dias de hoje.
No Brasil, não tem notícias que registrem sua chegada, porém, Shahrazad trouxe seu método e a difundiu por todo o Brasil. Em matéria de Dança do Ventre, aliás, nada pode ser enfaticamente afirmado, principalmente sobre sua origem, pois que é uma dança ainda em estudo.
Aulas de Dança do Ventre
AQUECIMENTO
Praticar todos os dias seria ideal, claro, mas com a vida agitada que todas nós temos, nem sempre é possível.
De qualquer maneira faça um esforço para dedicar-se ao menos 20min. diariamente. Coloque um traje confortável, mas sem esquecer do cinturão, pois este não pode faltar e mãos a obra: Comece pelas mãos que devem ser trabalhadas para dentro e para fora, para cima e para baixo em todas as direções.
Em seguida concentre-se nos braços: Com movimentos sinuosos, imitando uma serpente, ondule do ombro até o pulso incluindo o cotovelo. Alterne movimentando nas laterais, em cima e embaixo. Os dedos devem ser mantidos quase fechados. O pescoço deve ser trabalhado com atenção especial, a cabeça que não deve “entortar” nas laterais. O busto deve ser trabalhado nas laterais, em círculos e em movimentos que imitem o número oito. Tudo isso verticalmente e horizontalmente alternando-se a direção. Em seguida, os shimis de busto. Ondule o ventre e execute movimentos trepidantes para dentro e para fora. Execute movimentos de quadril conforme realizou com o busto e por fim os shimis de quadril. Escolha músicas suaves para a primeira parte que deve ser executada com tranqüilidade reservando os solos de durbake para os shimis e trepidações. Não esqueça: a paciência é fundamental, pois para atingir o ritmo e a coordenação perfeita é necessário treinar muito.
TRABALHO DE MÃOS
As mãos são parte muito importante da bailarina e é onde se expressa a habilidade e a graça da odalisca.
É muito difícil para as principiantes o domínio e a execução correta dos movimentos das mãos e isto as torna muito deselegantes. Precisa-se de muito treino para dar elegância aos movimentos, fazendo exercícios que basicamente se constituem em círculos verticais e horizontais, peixinhos, que é um trabalho ondulatório de pulso e mão, subindo e descendo com as mãos nas laterais, enfim em todas as direções ao ritmo da música.
TRABALHO DE BRAÇOS
Os braços também merecem cuidados; para dar leveza, faça treinamentos com estes exercícios: movimentos giratórios, ondulações na horizontal e vertical e também alternando os braços. A princípio é muito cansativo trabalhar os braços com graça e leveza, mas com o tempo e treinamento podemos conseguir lindos movimentos.
TRABALHO DE PESCOÇO
O pescoço também deverá ser solto para as laterais sem deitar ou entortar a cabeça; coloque os braços acima da cabeça, juntando as mãos palma contra palma e toque com a orelha num braço de cada vez. A seguir troque as posições das mãos, poderá ser por exemplo dorso contra dorso. Faça estes exercícios todos os dias e terá resultados surpreendentes.
A Dança da Serpente
Vamos falar à respeito desta dança pouco conhecida. Existem 2 tipos de Dança da Serpente:
A Ritual; e
A dança com uma serpente viva.
A Dança Ritual originou-se na antiguidade. Quase todos os povos primitivos já a executavam em volta de fogueiras e no abrigo das grutas. Vestidos com peles de enormes serpentes ondulavam seus corpos em todas as direções. O objetivo desta performance era de estimular e “fazer subir” a energia da Kundalini situada no final da coluna vertebral (coccix). Com ondulações verticais e horizontais a energia subiria à nuca trazendo benefícios como: percepção espiritual, clarividência, energia física e mental.
Atualmente poucas bailarinas realizam esta dança que pode ser executada apenas com luvas que imitam serpentes (cobrindo-se então a cabeça e o corpo com véus) ou colocando-se uma espécie de colant dos pés ao pescoço imitando-se os movimentos da serpente.
Era executada na Índia, Ceilão, Egito, África e em algumas tribos nômades da Tunísia, Sudão e Marrocos.
Dançar com a cobra viva é muito raro pois requer treinamento com o réptil desde novo.
Além disso a bailarina não pode usar roupas com medalhas, metais ou lantejoulas pois a cobra pode se irritar e mordê-la. A dança inicia-se com a cobra enrodilhada dentro de um cesto de palha fechado. A bailarina abre o cesto e a retira colocando-a em torno do corpo. Cobra e bailarina dançam juntas. Claro que vez por outra a cobra se enfurece durante a dança com um flash de máquina fotográfica ou ruídos que não lhe agradam e acaba mordendo a bailarina. Esta dança é realizada freqüentemente na Flórida. Conheço uma bailarina americana que tem várias cicatrizes e diz que está tão acostumada que nem se importa mais com a indelicadeza de sua “companheira”. Aqui no Brasil esta dança não é permitida pois o IBAMA apreende o animal. Porém se você conseguir uma licença ou manter o animal sob cuidados de um veterinário... .A nossa bailarina que já está famosa é a Zur. Tive a oportunidade de vê-la dançando no XI Mercado Persa em abril/2003, uma belíssima apresentação; assim como foi todo o show.Quem participou da excursão teve o prazer de aplaudir de pé a todos os participantes e principalmente o nosso querido Tony Mousaeck.
Os Chakras
Chakra – Vem do Sânscrito e significa roda, círculo.
São centros de energia localizados em nosso corpo astral ligados ao corpo físico na região dos órgãos. Quando estão em equilíbrio favorecem o funcionamento destes órgãos prevenindo e combatendo doenças além de atuar beneficamente sobre o emocional dos indivíduos. Em desequilíbrio afetam de maneira contrária.
A meditação, Yoga, Cromoterapia e Dança do Ventre são algumas maneiras de equilibrar ou desenvolver estes pontos de energia. Os principais são 7:
1.Básico;
2.Umbilical ou Esplênico;
3.Plexo Solar;
4.Cardíaco;
5.Laríngeo;
6.Frontal; e
7.Coronário
1 – Chakra Básico – recolhe a energia da terra para o corpo, absorve a energia da Kundalini. Em equilíbrio traz vitalidade que espelha-se pelos demais Chakras. É responsável pelo estímulo sexual atuando no aparelho genital. Em desequilíbrio gera instabilidade social e medo.
2 – Chakra Esplênico – É responsável pelo magnetismo pessoal. Em equilíbrio traz energia criativa e confiança própria. Atua nos rins, fígado, aparelho reprodutor e pâncreas. Em desequilíbrio gera ressentimentos.
3 – Chakra Plexo Solar – É responsável pelo sistema nervoso. Em equilíbrio traz determinação e facilidade para relacionamentos pessoais. Atua no estômago e órgãos digestivos. Quando está em desequilíbrio gera egocentrismo e raiva.
4 – Chakra Cardíaco – Atua sobre nossas emoções e sistema imunológico. Equilibrado acentua os sentimentos de amor e compreensão. É o Chakra do coração, vasos sangüíneos e pulmões. em desequilíbrio traz angústia e carência.
5 – Chakra Laríngeo – Responsável pela expressão, comunicação e juventude. Em equilíbrio traz satisfação, sinceridade e realização no desempenho das funções do dia a dia. Atua sobre a garganta, vias respiratórias, pescoço e tiróide. Em desequilíbrio traz desânimo e falta de vontade em realizar qualquer coisa.
6 – Chakra Frontal – Responsável pela inteligência. Equilibrado aumenta a intuição e inspiração. Atua na parte inferior do cérebro, nariz, ouvidos e olhos. Em desequilíbrio gera perda de memória e pesadelos.
7 – Chakra Coronário – Responsável pela captação da energia Cósmica. Equilibrado integra os demais Chakras, eleva o pensamento e favorece a espiritualidade. Atua sobre a parte superior do cérebro. Em desequilíbrio provoca depressão.
Dança do Punhal De origem turca e cigana, eram apresentadas nas tavernas de Constantinopla e Istambul. As dançarinas costumavam executar esta dança com a ponta do punhal voltado para dentro ou para fora. Cada qual tinha um significado. Virado para fora significava que estavam só e para dentro que estavam acompanhadas. Esta prática evitava brigas entre os admiradores.
Nas tribos ciganas, esta dança é um ritual de purificação. As dançarinas passam o punhal nas chamas da fogueira e depois em volta dos espectadores. Segundo a tradição cigana, é desta maneira que se faz a limpeza de aura das pessoas.
Nos casamentos ciganos também é executada esta dança, dizem que serve para afastar as más influências sobre os noivos.
Atualmente a dança do punhal é muito procurada pelas estudiosas da Dança do Ventre, para variarem suas interpretações.
Esta dança transmite muita força e sua interpretação requer carisma, grande dose de sensualidade e agressividade.
Algumas sugestões de movimentos: trabalhar com o punhal em oito, na frente, nas laterais e girando. Girar com o punhal na testa e no busto. Colocar o punhal no bustiê e executar chimis, círculos e oitos. Colocar o punhal nos dentes e fazer trabalhos deitadas no chão.
Dança dos Véus
A dança dos véus é realizada com uma quantidade de véus que varia de acordo com o seu objetivo:
2 véus – dança do corpo e da alma
3 véus – dança do templo
4 véus – dança do palácio
5 véus – dança do escorpião
6 véus – dança do vento
Dança dos 7 Véus
Realizada em homenagem aos mortos pelas sacerdotisas, em seus templos, que retiravam não só os véus, mas todos os adereços sobre o seu corpo, para simbolizar a sua entrada ao mundo dos mortos sem apego a bens materiais.
Mais tarde passou a simbolizar as sete cores do arco-íris, os sete planetas conhecidos na época e os sete chacras (pontos energéticos do corpo humano). Com isso, a dança passou a ser realizada por bailarinas, que limitavam-se a retirar os véus.
A dança dos sete véus pode ser realizada, também, em homenagem à deusa babilônica Ishtar, deusa do amor e da fertilidade.
Segundo os babilônios, Ishtar descia ao mundo subterrâneo passando sete vezes por sete portais, deixando em cada um deles um de seus sete atributos: beleza, amor, saúde, fertilidade, poder, magia e o domínio sobre as estações do ano.
Os Véus
De todas as variações da Dança do Ventre, a que mais desperta a curiosidade das pessoas é a Dança dos Sete Véus.
Apesar de não existir comprovação da sua existência, muitas dançarinas criam interpretações pessoais para ela, inspiradas talvez no mistério que envolve a sua origem.
Uma das inúmeras histórias utilizadas para explicar o seu surgimento diz ter sido Salomé a primeira a praticá-la, quando dançou para o rei Herodes, marido de sua mãe, em troca da vida de São João Baptista. Apesar desta história ser bastante conhecida, não existe realmente nenhuma comprovação de qual teria sido o tipo de dança executada por Salomé. Esta versão tornou-se conhecida após a criação da peça Salomé, de Oscar Wilde, em 1907.Outra versão para o surgimento da Dança dos Sete Véus é a história mitológica de Ishtar ou Astarte, deusa cultuada na antiga Babilônia. Seu apaixonado, Tamuz, perdeu a vida, e foi levado para o reino de Hades, o submundo. Mas o amor de Ishtar por Tamuz era tanto que ela resolveu ir também para o reino de Hades. Com paixão e determinação, ela atravessou os sete portais do submundo, e em cada um deles ela deixava um dos seus pertences: um véu ou uma jóia. Nesta história o véu representa o oculto – coisas que ocultamos dos outros e de nós mesmos. Ao deixar o véu, Ishtar revela a sua verdade, e então consegue unir-se ao seu amor.
Dança dos 9 Véus
Os egípcios acreditavam que o homem possuía nove corpos (ou nove partes). Assim, cada véu utilizado representava uma delas:
Corpo físico;
Corpo astral;
Corpo espiritual (ou alma);
A própria sombra;
O coração;
O espírito imortal;
A energia vital;
A consciência espiritual; e
A individualidade conferida pelo nome.
Os países Árabes
Chama-se Arábia a península ao sul da Ásia, entre o Mar Vermelho e o Golfo Pérsico, que inclui a região desértica e diversos Estados:
A Gedra
A Gedra é a Dança da Benção dos Touaregs. Ela é uma das danças de transe árabes (assim como Zaar e a Hadra), nas quais os participantes experimentam uma espécie de êxtase, entrando em transe hipnótico e mediúnico. Porém, ao contrário das outras, a Gedra não destina-se à atividade de exorcismo; ela tem a finalidade de levar seus praticantes a um estado de satisfação e alegria plena.
Na língua árabe, a palavra “Gedra” também é o nome da panela ou caldeirão que os Touaregs levam consigo nas viagens, para cozinhar. Esta panela, coberta com um pedaço de pele de animal, servia como tambor.
A música utilizada pelas dançarinas de Gedra possui cânticos muçulmanos, e pode ter horas de duração.
Os movimentos desta dança são simples. Assim como nas outras “danças de transe”, a dançarina deve inicialmente concentrar-se, buscando transcender a si mesmo através da música, alterando seu estado de consciência, antes de iniciar seus movimentos.
A roupa tradicional das mulheres, chamada haik, é essencial à dança. Ela é criada a partir de um pedaço bem grande de tecido, sustentado na frente por dois alfinetes de desenho tradicional, com uma longa corrente pendurada entre eles. Embaixo do haik, a dançarina usa um caftan. As cores usadas geralmente são o azul e o preto.
Os Touaregs também possuem adornos tradicionais da sua cultura. As dançarinas, por exemplo, usam adornos de cabeça e tranças artificiais. Os enfeites variam, conforme o gosto pessoal da mulher. Em algumas versões elas utilizam uma armação dupla (um círculo que envolve a cabeça e outro, em forma de arco, que liga a parte da frente à parte de trás do primeiro círculo). Em outras versões aparecem várias tranças circulando o topo da cabeça.
Com exceção da cabeça e das mãos, a vestimenta cobre inteiramente o corpo.
Os movimentos dos pés são repetitivos: são chutes, batidas com o calcanhar ou deslocamentos laterais.
A Gedra é um ritual que conjuga três elementos:
Palmas alternadas (um grupo bate palmas em um tempo, e outro grupo bate palmas em outro tempo). A marcação do ritmo também é feita tocando-se o cauldron;
Cânticos combinados;
A dançarina, que traduz sua energia em movimento através das suas mãos.
O ritmo básico enfatiza a segunda batida da percussão.
O movimento principal é feito com as mãos, como se a energia estivesse sendo lançada para fora da dançarina. Este movimento tem diferentes significados: se a dançarina inicia com a cabeça coberta com a extremidade da roupa, isto simboliza a carência de entendimento e conhecimento (a “escuridão”). A dançarina começa, sua mão se move e, gradualmente, ergue o tecido, mostrando seu adorno de cabeça. A dançarina permanece com a cabeça coberta até estar pronta.
A Gedra pode ser realizada por uma mulher, duas mulheres, ou uma mulher e uma criança.
Na prática tradicional, a dançarina deve começar cumprimentando os membros da audiência da seguinte maneira: usando ambas as mãos, ela pega nas mãos de outra pessoa, toca na cabeça da pessoa três vezes, e aperta a mão da outra pessoa firmemente dentro das suas próprias mãos. Neste momento, amigos e casais deverão beijar as mãos um do outro três vezes (a dançarina de Gedra fará isto através do seu véu). Poderá existir também um “colar mágico” concedido à dançarina, especialmente se um homem tenha requisitado a dança em favor de alguém. A dançarina poderá começar e terminar tanto em pé como sentada.
A dança começa com os movimentos das mãos nas quatro direções (norte, sul, leste e oeste) e, em seguida, simbolizando os quatro elementos (o céu – acima, a Terra – abaixo, o vento – para fora, e a água – para baixo). As mãos também representam o tempo: o passado (para trás), o presente (ao lado), e o futuro (à frente). No oriente, acredita-se que o coração é volúvel e caprichoso, de forma que se você acreditar fortemente em alguma coisa, deve dizer “eu sinto isto em meu fígado”; portanto, ao abençoar alguém sinceramente, deve-se tocar o estômago, o coração e a cabeça. Periodicamente você pode tocar a si mesmo no nível do ombro, para receber novamente a energia dispensada.
Conforme a dança se desenvolve, a dançarina pode se sentir compelida a iniciar um balanço de cabeça, com o qual ela faz as tranças balançarem para frente e para trás. Todos estes movimentos devem ser bruscos, acentuados, e não delicados ou graciosos.
A dançarina pode terminar a dança no chão.
No cântico Gedra, os cantores devem empenhar-se em produzir um som contínuo; isto auxilia a dançarina em atingir o transe.
Os cânticos longos são usados para iniciar a dança; ao final, são utilizados cânticos menores e mais rápidos. O tempo permanece constante e as palmas não aceleram. O líder dos cantores deve estar em sintonia com a dançarina, e modificar a canção nos momentos apropriados. O grupo inteiro deve trabalhar como se fossem uma só pessoa.
Todos os cânticos têm duas partes. Os líderes são os responsáveis por passar de uma parte para outra, aumentando a intensidade ao sentir que a dançarina está pronta.
O Ritual do Arguileh
Saamira Ghannoun
Provavelmente você já viu um arguileh. Numa loja, casa de um amigo... como um exótico objeto de decoração. Para os árabes, o arguileh é bem mais do que isso: é um ritual. O hábito é reunir os amigos para um papo, tomar Arak (bebida à base de anis) ou chá, e fumar o arguileh.
Originário do Irã, este acessório espalhou-se por todo o Oriente médio com designs diferentes. Os egípcios são mais altos e com cordões maiores. Os libaneses em geral são menores.
O fumo utilizado neles, o “timback”, é cultivado em quase todos os países, embora o iraniano seja mais requintado. Há o fumo de frutas com mel, “maasal”, e o fumo comum, como o do charuto elaborado com diferentes plantas.
O arguileh completo é constituído por 8 peças. A base, em geral de vidro pintado, é onde se coloca água. O corpo, normalmente de metal, tem a parte inferior encaixada à base e possui um bico lateral por onde a fumaça é levada ao cordão. O cordão é ligado a uma ponta do bico do corpo, noutra se coloca a boca: “nabrige”. A cabeça, “ras arguileh”, é um pequeno suporte de barro ou metal com furinhos onde é colocado o timback (fumo) e, sobre ele, o carvão em brasa.
O prato fica em volta da cabeça. Há o porta-carvão e a pinça para colocar o carvão. Por fim, o furador, que abre furos na cabeça do arguileh e facilita a saída da fumaça.
O processo é simples: ao sugar pelo “nabrige”, a água borbulha e filtra a fumaça, que desce pelo corpo antes de sair na lateral pelo cordão. O arguileh é utilizado comunitariamente, o que faz do “biz” – pequena piteira que se encaixa no cordão – uma peça de uso pessoal.
Alguns são descartáveis (de plástico), mas há os de prata ou ouro decorado. A ausência de produto químico no fumo e a água tornam o arguileh menos prejudicial à saúde que o cigarro.
Saamira Ghannoun,
correspondente libanesa,
estilista e reside na Flórida, EUA.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1 – O QUE É DANÇA DO VENTRE?
Num conceito mais amplo de dança, vemos que esta é movimento. Como estamos tratando de um termo mais específico, a Dança do ventre é uma seqüência de movimentos corporais que possuem significados específicos, geralmente executados da maneira ritmada, só que ao som da música árabe ou egípcia, especifica para Dança do Ventre. É uma dança que exige um conhecimento do nosso próprio corpo e um trabalho de coordenação. Movimentos que vão desenvolvendo com a prática da dança .Eles evoluem e fluem tanto quanto a dança com o passar do tempo. Com calma e respeito a nossas limitações, ampliamos nossas potencialidades e ficamos felizes com isso. Saber ouvir a música,deixar seu corpo responder, inspiração, concentração e interação da bailarina com ela mesma, com os músicos, com a música, com os movimentos, com o ambiente e com o público. É troca de energias, é um movimento que flui do nosso espaço interior de uma maneira bela e simples. Para mim é um exercício completo, pois trabalha a nível aeróbico sem grandes impactos e com alongamento muscular. Grandes benefícios como: auto conhecimento melhorando nossa auto estima, a beleza, destreza, criatividade, coordenação, leveza, musicalidade, ritmos, sensualidade, trabalhando o físico e equilibrando nosso emocional.
2 – DANÇA DO VENTRE É ARTE?
É. Porém bem velhinha. Veio da Arte Religiosa Egípcia e o que a classifica como tal é a compreensão mais profunda que os egípcios tinham do mundo. Eles não representavam o mundo como ele era, mas representavam o que conheciam dele.
3 – DANÇA DO VENTRE CAUSA FLACIDEZ?
Esta pergunta é bastante delicada. Não se trata de uma dança completa, ela não trabalha, por exemplo, o alongamento dos músculos posteriores. Se a profissional encarregada de ensinar a dança não trabalhar exercícios de compensação para os músculos, que na maioria dos passos devem ficar soltos para a execução da técnica, ela pode vir a causar flacidez sim. Mas se a professora está sempre trabalhando os movimentos da dança combinado com exercícios de força, resistência muscular, sustentação e leveza não haverá perigo algum. Faça uma pesquisa e escolha uma boa profissional.
4 – DANÇA DO VENTRE EMAGRECE?
Ela define corpo sem definir músculos. Uma experiência pessoal comprova que por ser uma dança que utiliza muito o oxigênio para a queima de gordura (trata-se de um exercício aeróbico), pode auxiliar no emagrecimento; mas se a praticante não se ajudar, impossível fazer milagres. A Dança do Ventre não dispensa o tratamento médico. Para quem já é magra não há preocupação: a dança irá apenas definir melhor o seu corpo .Algumas mulheres ficam mais vaidosas , buscando elas mesmas uma maneira de equilibrar seus hábitos alimentares, trazendo com isso uma melhora na qualidade alimentar que resulta num corpo mais saudável e bonito.
5 – QUEM TEM PROBLEMAS DE COLUNA PODE FAZER DANÇA DO VENTRE?
Sim, mas com um acompanhamento cuidados não só por parte da professora, mas de um médico que a aluna deva consultar periodicamente em função da gravidade do seu problema. Ela necessita de exercícios que não acentuem mais o seu problema e que favoreçam a sua coluna numa reeducação da postura. Nem todos os movimentos ela poderá efetuar, ninguém pode fazer ‘ponte’ se não possui o devido alongamento e a devida saúde. Além do que na dança existem inúmeros outros movimentos que são tão belíssimos e permitidos para quem tem este tipo de problema.
6 – DANÇA DO VENTRE É FOLCLORE?
Sim. Principalmente porque chegou até nós por Tradição, e nos países árabes é amplamente difundida na vida cotidiana da população.
7 – DANÇA DE SAPATO OU DESCALÇA?
Tradicionalmente é descalça, pois assim trocamos energia com a mãe terra. Porém algumas bailarinas se apresentam de salto,uma maneira de ficar mais elegante; descansando também a perna, pois o salto dispensa o esforço de ficarmos em meia ponta o tempo todo (para algumas danças).
8 –DANÇA DO VENTRE DÁ BARRIGA?
Não como as pessoas pensam. Ela não define músculos mas pode definir a musculatura do ventre, deixando-o como um ‘violão’; bem feminino.
9 –HOMENS TAMBÉM DANÇAM?
Existem as danças folclóricas onde a participação masculina caracteriza o lado masculino da dança. São passos, alguns digamos até ,difíceis de executar ou que precise de uma virilidade masculina. Porém nas festas, depois de uma bebida alcoólica, nada impede que eles se sintam mais à vontade, para tentar fazer alguns movimentos femininos.
FILOSOFIA
Há muito tempo
na madrugada desta era
a senhora dos elementos empunhou
a sagrada espada da virtude
e dançou sobre as areias da mãe terra
Bebeu das nascentes místicas
da Deusa Montanha
deixou seu âmago ser lavado
pelo fluido telúrico
do ventre da rocha
Forjou o áureo peito
em chamas ardentes
e neste fogo alquimizou
suas paixões mais recônditas
Deixou-se transportar
para etérios rincões do elemento ar
Pairou por sobre todas as criaturas
Atentou a todos seus conheceres
E por fim descansou entre os homens
embalando-os ao som da música
de seu sagrado corpo
Instalou-se no mais intimo de cada ser
e pelos èons vai
apaixonando amantes
inspirando poetas
extasiando filósofos
ou simplesmente
soprando atento em cada ser
Levi Leonel – Filósofo Samkhya
Cromoterapia
Utilizada desde a antiguidade é empregada para estabelecer a harmonia e o equilíbrio através da irradiação das cores.
Segundo o cientista indiano Ghadiali, as cores representam potenciais químicos em altas oitavas de vibração.
Para cada órgão ou sistema do corpo humano, há uma cor que estimula e outra que inibe seu funcionamento. Conhecendo-se a ação das cores pode-se então balancear a função dos órgãos e sistemas. O objetivo é portanto, combater a moléstia restaurando e recuperando células debilitadas e não revivendo as mortas.
No antigo Egito templos eram construídos de forma tal que os raios do sol refratassem as cores do arco-íres em várias salas diferentes.
Após diagnosticar as doenças, os médicos encaminhavam os pacientes para a sala cuja irradiação de cor correspondesse ao seu tratamento.
Construíram a cidade de Heliópolis (Cidade Luz) onde as cores também eram aplicadas na cura de doenças.
Os deuses egípcios eram relacionados com as cores, como por exemplo: Thoth, que representado com a cor azul tinha o poder de despertar os centros espirituais do cérebro; Isis com seu raio amarelo, era responsável pelos estímulos da mente; Osíris, que com seu raio vermelho era responsável pela vida do homem.
O poder das cores não atua somente à nível físico, mas também mental, emocional e espiritual, afirmam os estudiosos.
Nesta matéria vamos relatar somente os efeitos de algumas cores quando usadas nas roupas; seja para dançar ou no seu dia-a-dia.
Vermelho: Para quem deseja ser notado, pois desperta a atenção das pessoas. Usado porém por muito tempo causa saturação. Traz vitalidade e coragem mas deve ser evitado por pessoas agressivas. Aumenta a sensualidade. Adapta-se bem aos nativos de Escorpião e Áries.
Azul: Proporciona aparência jovem. Desperta a inspiração. É a cor associada a felicidade e harmonia. Traz serenidade. Deve ser evitado por pessoas depressivas. Adapta-se bem aos nativos de Touro, Virgem, Sagitário e Aquário.
Verde: Causa sensação de frescor e brilho. Cor do sucesso e da prosperidade, simboliza energia e crescimento. É a cor do equilíbrio do corpo físico, mental e emocional. Os nativos de peixes, capricórnio e câncer sintonizam-se bem com esta cor.
Laranja: Cor da descontração. Causa o impacto de alegria e leveza. Aumenta a sensualidade, é jovial e antidepressivo. Simboliza a robustez e gentileza. Cai bem para os nativos de leão.
Rosa: Causa efeitos emocionais benéficos. Proporciona aparência delicada, leve e ingênua. Desperta a pureza e simboliza o amor. Atrai simpatia. Os nativos de balança ficam muito bem com esta cor.
Amarelo: transmite alegria e desperta a atenção. Causa a sensação de estar radiante, aumenta o otimismo e a paciência. Associa-se a nobreza e ao ouro. Vai bem aos nativos de Gêmeos.
Branco: Causa aparência alegre e saudável. É a cor da pureza e da perfeição. Traz sensação de leveza e tranqüilidade. Associa-se à paz e a bondade. O branco é considerado a síntese de todas as cores.
Ecos da Antigüidade - A Vaidade Egípcia
Os egípcios sempre foram extremamente vaidosos. Nos dias de festa, que aconteciam quase que diariamente as classes mais altas, a preparação já se iniciava à tarde.
Começavam tomando laxantes de frutas para limpar seus intestinos. As mulheres mastigavam pastilhas de mel para adocicar o hálito. No corpo esfregavam óleos e perfumes pois o odor natural era considerado sinal de pecado. Os pêlos do corpo e os cabelos eram raspados com lâminas de bronze e perucas eram usadas. Sobre elas colocavam-se cones com ungüentos de cheiro adocicado que com o calor derretiam assegurando-se o perfume por toda a noite.
Apesar de rasparem a cabeça os egípcios tinham muito medo de ficarem carecas. Para evitar isso, esfregavam esterco de gazela e gordura de hipopótamo no couro cabeludo. Contra o nascimento de cabelos brancos passavam sangue de boi negro.
Ao redor dos olhos usavam Kohl, uma espécie de delineador preto feito do minério do chumbo. As sombras azuis eram feias de minério de cobre em pó. As mulheres ainda usavam uma pomada vermelha, feita à base de sementes, nos lábios. Da mesma cor eram pintadas as unhas dos pés e das mãos. As roupas eram borrifadas com um perfume feito à base de Mirra e Olíbano. Para complementar, não podiam faltar os colares, enfeites de cabeça, pulseiras e caneleiras que complementavam sua vestimenta.
Uma rápida reflexão a respeito do Derbáck
Dependendo da região ele tem diferentes nomes, como tabla (tambor pequeno), darabouka ou dourbák. Ele é quem mantém os solos sobre os ritmos que deverão ser interpretados pela bailarina. Os instrumentos de base podem ser: doholla, snujs, dâff ou reque, mazhar, ou mesmo os duns (graves) bem acentuados e o tablete (tambor grande).
Os ritmos árabes são feitos em compassos cíclicos, que se repetem. Os mais usados são os de quatro tempos, no entanto existem também os de oito, dois e assim por diante.
Através dos ritmos pode-se observar sua região de origem, o tipo de dança utilizada e a influência de muitos ou semelhança (por exemplo: o baião).
“O que acontece muito hoje é a falta de interesse em se aprofundar em pesquisas ou mesmo de um profissionalismo, de não mistificar os fatos e de assumir quando não se sabe de algo. A humildade talvez não combine muito com o narcizismo do artista, mas é preciso estar sempre atento à responsabilidade que temos como professor no assunto”.
Som, Música e Dança
O som, matéria prima da música está relacionado com as dimensões sagradas ou planos de existência.
“As letras são formadas pelo som, as sílabas pelas letras, as palavras pelas sílabas, a sua vida diária pelas palavras. Portanto o mundo depende do som”.
(Sangit Ratnakar 1,2,2)
As principais civilizações da antiguidade já consideravam-no audível, como sendo um reflexo terreno de uma atividade vibratória que se verificava além do mundo físico. Inaudível ao ouvido humano, a Vibração Cósmica (denominação dada pelos antigos egípcios), era a origem e a base de toda a matéria e energia existentes no Universo.
No início do Evangelho de São João encontramos a seguinte inscrição: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus”.
Os povos antigos sabiam da importância do som e que o mesmo provocava alterações até na matéria, e um exemplo clássico é a história da destruição das Muralhas de Jericó, narrada na Bíblia (Josué 6,1-20).
O som bem estruturado pode ser considerado como a mais elevada de todas as artes; e a música a produção inteligente do som, através de instrumentos musicais e das cordas vocais é a mais importante das ciências, o caminho mais curto e poderoso para a iluminação.
“Aquele que compreende o significado inerente ao som da Harpa, aquele que vislumbra os ritmos musicais, os intervalos e as escalas modais, deverá transitar para o Moksha (libertação). (“Yajna-Valkya-Smiriti” III, 115).
Os antigos egípcios sempre se interessaram pela música e pela dança.
Usavam instrumentos musicais como a harpa, a flauta, o cistro, o tabla (único tambor), o tanbour (tanboura de duas cordas) e nefer (antigo alaúde). Eles marcavam várias ocasiões com canções, música e dança para honrar ambos, vivos e mortos; para reverenciarem os deuses e para celebrar funerais, festas e acontecimentos felizes.
Presente até hoje na milenar cultura índica, a música, a dança, e a arte dramática, são artes inseparáveis.
A divindade Shiva, se manifesta na forma de Natraj, (o dançarino cósmico), e é também representado na forma Vinadhara, tocador de Vina, ou ainda representado em esculturas, simultaneamente nestas duas manifestações, dançando e tocando, o que prova que, é impossível a dança, sem a música.
A música clássica índica está totalmente ligada à pulsação do Universo. Segundo a tradição Hindu o Universo se expande e se contrai ritmicamente, assim como a respiração humana. Shiva Natraj dança, e essa dança exprime o movimento da energia do Cosmo.
Dhaivat Raj (Sitariya)
Da Consciência Corporal ao Equilíbrio do Espírito
Na sagrada Dança do Ventre trabalha-se profundamente com movimentos localizados e definidos. Quando se movimentam os quadris, não move-se o tronco, e vice-versa. Trabalha-se em seqüência e continuidade, e para isto, devemos desenvolver nossa coordenação e condicionamento naturalmente. É necessária uma real “consciência corporal”.
Em matéria de trabalho corporal, nem o adestramento, nem a imitação de um modelo ou a repetição mecânica de movimentos, podem melhorar de forma permanente o funcionamento físico de uma pessoa ou torná-la mais sensível, mais consciente de si; ao contrário, somente um trabalho sutil de “aguçamento” sensorial e conscientização, fazendo agir simultaneamente a respiração, o equilíbrio e o tônus, pode contribuir para melhorar todas as funções do indivíduo em seu todo psicossomático. O corpo inteiro é constituído para funcionar com o máximo de rendimento. Isso é verdade para os ossos, músculos, articulações, e para todos os órgãos internos. Se essas estruturas forem obrigadas a funcionar de forma diversa daquela que lhes é própria, desgastam-se prematuramente ou não fornecem, de forma satisfatória, a quantidade e a qualidade de trabalho necessário para que o conjunto funcione bem.
Por isso, sou obrigada a afirmar – o trabalho corporal da Dança do Ventre, fisicamente ativo; que exija demasiado esforço, deve ser absolutamente evitado. Grandes esforços musculares só podem ser obtidos através de um jogo de reflexos condicionados. Um novo esforço de um braço ou de uma perna exige a utilização de comandos nervosos até então não utilizados. Devido a essa ativação de grupos musculares até então inativos e ao relaxamento de outros grupos, o trabalho requer extrema sutileza. Ao longo deste trabalho, assistimos a transformação do corpo. Cada uma de suas partes encontra o lugar que lhe foi designado originalmente, tornando o conjunto mais harmonioso. Os movimentos, inicialmente desajeitados, tornam-se flexíveis e sinuosos, e impunham-se como gestos expressivos. A forma física como um todo se embeleza. O psíquico muda simultaneamente e na mesma proporção. Os ansiosos e excitados acalmam-se; os fleumáticos, permanentemente semiadormecidos, adquirem um ar mais vivo. Também observam-se, durante anos, que certas doenças crônicas, quase insensíveis a tratamentos, curam-se rápida e definitivamente, uma vez que o jogo mecânico e o terreno se modificam.
Reconhecemos o elo íntimo entre a mente e o corpo. Nada que o nosso corpo execute é feito sem a orientação do sistema nervoso central. O corpo é a mente tornada manifesta. Trabalhar no corpo é examinar a mente.
Bailarina e Professora Nurenahar
Curiosidade Milenar
FLOR DE LÓTUS
Todo templo, possui seu tanque de Lótus; pois a flor de Lótus, sempre foi o símbolo do verdadeiro sacerdócio embora suas raízes se desenvolvem na lama abaixo da água, ele se abre para a luz do sol e por meio do seu talo a raiz conhece o que a flor pode ver. Entre o nascimento e a morte, a humanidade conhece o corpo terreno; ele é a raiz de Lótus.
Todo mundo deixa o seu corpo ao dormir, mas poucos são os que se lembram do que fizeram fora da Terra e não são lavados pela água do esquecimento. Alguns vão para lugares onde a luz brilha, mas só os que tem um canal de memória, que é talo de Lótus, conseguem trazer para a terra o que viram na luz. “O botão de Lótus pode sentir a luz e conhecer sua presença, mas não está aberto a ela. Ainda tem muito que andar em sua jornada.
Ele é o símbolo da pessoa que está em sua primeira vida de treinamento num templo, o botão que se abre mostrando suas pétalas, é o símbolo de alguém que passou pelo primeiro teste de iniciação. A flor meio aberta é a pessoa que foi totalmente treinada para sacerdote. A flor totalmente aberta representa aquele que possui todo o poder que se pode ter na terra”.
Bailarina e Professora Nurenahar
Instrumentos Musicais Árabes
Snujs:Ta-chaata, no Egito, zills , tourah e sagats na Turquia, Finger cimbals nos Estados Unidos.Para se tocar e dançar bem com os snuges é necessário muito treino e dedicação.A principio, se aprende a tocar , depois acompanhar a música, e em seguida trabalhar as mãos, pescoço, braços, tronco,quadril, e por fim girando e de deslocando na pista. Os toques são bem variados não devendo jamais a aluna tocar de ouvido. Condicionamento , coordenação motora, ritmo destreza se conseguem somente com muito estudo.
Alaúde ou Oud São instrumentos de cordas, populares no mundo Árabe, e que se podem notar sua execução em quase todas as músicas; não entram em certas tablas; que são tocadas com durbak ou daf.
Kamoon instrumento com 24 cordas triplas.
Darbucka, Durbak, Tabla são instrumentos de percussão e marcação forte.
Tablele é o tambor grande que o músico árabe usa pendurado ao corpo e usa-se uma baqueta para toca-lo.
Arcodeon tem como diferença a escala musical que é diferente da ocidental.
Teclado também como acima, é igual ao nosso, sendo a escala musical diferente, alcançando acordes mais altos.
Kamanja violino Árabe
Mijurez instrumento de sopro usado na música folclórica.
Nay flauta de bambu
Reque Pandeiro pequeno.
Mazhar Pandeiro grande
Mutrib Cantor
Daff Pandeiro, pandeireta , tamborim
Bouzouk alaúde pequeno, usado na música grega e muitas vezes também na árabe.
Cítara muito usada na Índia. Em determinadas musicas, podemos ouvi-la também em ritmos árabes.
Harpa instrumento grande com cordas, de execução dificílima e que requer muitos anos de estudo; mais usado fora do Brasil em grandes orquestras árabes.
Mizmar mais conhecido no ocidente como o Oboé; atinge timbres agudos e rápidos.
Harbabeh antigo instrumento que lembra o violino, com duas cordas e que se toca em pé.
Arghool clarinete egípcio, com seis cavidades para todos os dedos.
Zagareet que é o grito alto e modulado muito usado na dança, pelas mulheres e homens.
Cada instrumento lembra um som que deve ser interpretado pela bailarina de maneira diferente, em passos e técnicas variadas.
O violino ou Kamanja, a flauta Nay, a Cítara, a Harpa, o Mijurez , o Arbabeh, são interpretados mais com os braços , mãos, tronco, ou mesmo quadris de maneira lenta e suave. Normalmente, aos adágios e as partes mais lentas, são executadas com estes instrumentos. É nesta parte que a bailarina faz o que chamamos de chão. Ajoelhada, sentada na posição de sereia, golfinho,rolamentos com esfinge, e outros tipos mais que podem ser feitos com espada ou sem nada nas mãos. Às vezes com punhal pode-se ir ao chão se a música for lenta. Jamais tocar snujs com estes instrumentos.
Se a bailarina estiver preparada poderá executar cambrês profundos, ajoelhada. Para isso necessita reforçar os músculos das coxas, coluna e abdômen descendo lentamente para trás. Evitar forçar a coluna se a elasticidade ainda não for suficiente. Muito treino e paciência são necessários.
O órgão, alaúd, teclado, acordeon, boyzouk, são executados com o corpo todo.
As músicas são lentas ou mais rápidas, dependendo do estilo, que pode ser folclórico ou andaluz que é um tipo de dança mais clássica, com grandes giros e deslocamentos e o taksim Tabla que é um improviso de acordeon, tabla, alaúde e teclado que obedece a seqüência melódica típica da arte oriental. E é com toda esta gama musical que se solicita da dançarina conhecimento e técnica, para uma perfeita interpretação de ritmos e músicas diversas.
Com o daff, reque, mashar, ou pandeiretas, usa-se todo o corpo acentuando-se os ombros em shimies pequenos e também os quadris com batidas suaves.
O durback, tablele, e tambores médios, regem mais os quadris das bailarinas, o que não impede que todo o corpo participe do ritmo.Deve-se observar as paradas ouy breakes e as mudanças de ritmo do durbakista. Por exemplo, os rushs, balladis, Said, maksoun, masmoudi, malfuf, jallahi, e vários outros que entraremos em contato progressivamente com o conhecimento dos vários ritmos e regerentes as danças árabes típicas .
O próximo item após os instrumentos e suas interpretações será as frases musicais.
Esta parte é bastante difícil pois sse a dançarina não conhece a música árabe, e certas repetições de frases, staccat,o e breaks, irá dançar fora do ritmo.Outra dificuldade , pe que a escala musical árabe é diferente da ocidental. Muitas vezes destoando do nosso conceito musical.Algumas músicas folclóricas nos parecem desafinadas , portanto para se conhecer bem esta musicalidade deve-se ouvi-la muito.Para que se possa conhecer todas as nuances e ritmos, são necessários vários anos de estudo e shows. Deve-se também levar em consideração que a maioria das brasileiras não falam a língua árabe, e quantas interpretações tristes são feitas sorrindo e vice-versa? Existem frases de 4 tempos, de 6 tempos e também de 3,7 ou 5 .Que se deve fazer dentro da frase? Deslocamentos (dentro da técnica certa), passos, giros e uma série de improvisos que acompanham a musica e as palavras do cantor.
Mais um item que é extremamente difícil para a principiante, é a expressão visual. Eu diria que no inicio do estudo é quase inexistente. Deve-se, portanto falar com o rosto, que acompanha o corpo e a musica.
Todas as expressões mais usadas são de alegria , sensualidade, brejeirice, timidez, mistério, graça e um leve toque de audácia e sedução! O olhar é importantíssimo.Q uem dança com os olhos sempre baixos, costume típico da principiante, não magnetiza a platéia, pois o nosso olhar transmite uma força incrível, quando bem treinado. Dançar com introversão e “extroversão” é importante na parte interpretativa.
O próximo item da interpretação é o nosso espaço. Entendemos por espaço, palco, pista, mesas, amplos corredores de clubes ou hotéis, enfim, o lugar que usaremos ao dançar,Como usar este espaço?Vamos pesquisar varias maneiras e formas de deslocamentos.
Em primeiro plano temos o centro . Usamos este espaço de frente, lado costas e com giros diversos.
Depois temos as laterais. Os passos são muito diversificados e as técnicas também. A mesma regra de cima se aplica aqui. Costas, frente, giros, laterais, etc.
Em seguida, o círculo, que pode ser pequeno, médio ou grande.
A meia lua é muito usada pelas dançarinas do Egito. De baixo para cima ou de cima para baixo.
A onda, também tem um belo efeito e é geralmente usada quando a frase musical é longa.
O quadrado com mudanças de breaks nos ângulos fica gracioso e criativo.
O trevo , para musicas longas ,é bastante usado, para quebrar lateralidade e círculos.
Para frente e para trás , em linha reta ou diagonal de frente ou de costas.
O círculo com raios que possa ser de 4-6-8, dependendo da frase musical.
A dançarina faz o centro e logo desloca para fora, voltando e repetindo do centro para o outro raio e assim sucessivamente.
O “V” é também usado nas laterais.
Usamos o retângulo em frases musicais longas.
Quanto mais simétrica e técnica for à apresentação, melhor será a visão do público, e por conseguinte da executante. Ou seja, devemos colocar o som da musica com o movimento. E os deslocamentos respeitando as frases.
Ou para finalizarmos este importante item, quando se dança em palco, pista, ou em qualquer espaço devemos ter total controle da movimentação, simetria , ritmo, interpretação e graça.
Neste espaço temos na entrada o centro ou circulo; dançar sempre lentamente e desenvolver os desenhos, a seguir, por fim encerrar no centro sempre, girando ou parada, dependendo do final da musica.
Quando se dança com cd’s, obedecemos aos mesmos desempenhos citados acima. Temos a vantagem de conhecer bem a musica com partes que podem ser livres ou coreografias .
Com a banda ao vivo é bem mais difícil, principalmente se a dançarina não tiver prática. Os músicos costumam improvisar. É importante entender o trabalho da banda, e esperar serem tocadas três ou quatro frases, para entrar. Depois da performance do meio ou dos giros iniciais, dirigir-se a um dos músicos, com charme e encanto e se for o caso fazer uma interpretação perto do cantor; esta deve ser breve e quase não dançada; mas com as gesticulações e nuances típicas da dança árabe . No final agradecer a banda com um gesto amplo, no momento das palmas.A saída da dançarina também é com musica especial, e na segunda ou terceira frase ela desliza graciosamente para fora de cena.
Atenção ao dupke, que é a dança que os convidados e o público fazem com as mãos dadas. Não se dança o dupke como dança do ventre.
“texto da apostila de dança do ventre da prof. Samira”.
Esta Apostila foi elaborada com base nos conhecimentos adquiridos com professoras de dança do ventre , coreógrafos e músicos.
Alguns textos trazem referências no final ou durante a citação. Desculpe-me de algum nome oculto e qualquer sugestão é bem vinda, pois esta apostila é nosso veículo para atualizar e acrescentar informações.
É um conjunto de conhecimentos que não posso afirmar com certeza todas as fontes . Porém agradeço todas as mulheres que dedicam seu tempo com carinho em experimentar o encanto que é a arte da dança do ventre.
Para as minhas alunas meu agradecimento maior como incentivo a minha dedicação e aprimoramento nesta arte.
A minha família todo o meu carinho . Aos meus filhos gêmeos Roberto e Rodrigo e a caçula Paula que fizeram do meu ventre fonte de inspiração e respeito ao milagre da vida.
Ao meu amor Julio que está sempre ao meu lado.
Qualquer pessoa, que ao adquirir o meu trabalho , achar que tem algum código secreto ...é só entrar em contato através do e-mail : [email protected] para esclarecimentos das duvidas. Pois realmente fazer um movimento , lembrar os nomes ou nomear, é realmente muito pessoal.
“Não movemos apenas corpos no espaço ,mas idéias e energias do nosso espaço interior”
T. Bill Jons
Cuidado com as paradas, saiba colocá-las na música com cuidado.
Dance naturalmente e tome o cuidado para não ser repetitiva.
Caso os snujs saiam dos dedos vire de costas mas não o faça de frente para o público.
Use giros, shimis, cabeça e batidas, não deixe de dançar o que sabe por causa dos snujs, esqueça que eles estão nas suas mãos.
Sorria e seja majestosa!
OBS.: Postura e elegância são importantíssimos na “dança Sagat
Dance of Sagat/Snujs
Dance like you are alone. Don’t be afraid about the audience…don’t lose the rhythm.
If this occurs, keep dancing; continue until you get into the rhythm of the music.
Keep your arms and hands with the necessary lightness.
Beware of the brakes or when the music stops.
Try to not be repetitive.
If the snujs get out of fingers with grace pick up them and turn your back to wear it again, don't dress them in front of the public.
Use turns, shimmies, head and beats. If you are beginner you should know the music, and dance…don’t stay looking on them forget that they are in your hands.
Smile and be majestic!
Note: posture and elegance are very important.
Junção Tablat/Sagat
Base: É a instrumentação que está “embaixo”. Praticamente ela não muda. Quando se perder no solo entre na base: é mais fácil para tocar.
Solo: É a instrumentação que está “em cima”. Muda todo o tempo, é bem mais difícil de se tocar e acompanhá-la é um desafio.
Para dançar Tablat tocando os snujs:
Mexa bastante os quadris tablat pede isto!
Tente tocar os snujs durante todo o tablat!
Tente acompanhar o solo se não consegui, vá para a base.
Bata os snujs com “força” definido.
Movimente-se bastante para dançar.
Varie os movimentos acompanhando as batidas da música (Tablat).
Use meia ponta.
Cuidado para não perder a postura própria da “dança de Sagat”.
Procure não ficar parada, tente se locomover bastante!
Procure treinar os olhos vedados!
Join Tablat/Sagat
Base: is the instrumentation that is "under". Practically it does not change. When you lose on the ground between the base: it is easier to play.
Soil: it is the instrumentation that is "on top". Changes all the time, is more difficult to play and it is a challenge.
To dance Tablat playing the snujs:
Stir enough hips tablat asks this!
Try touching the snujs throughout the tablat!
Try to follow the ground if I couldn't go to the base.
Beat the snujs with "force" set.
Move around enough to dance.
Vary the movements accompanying the beats of music (Tablat).
Use half.
Be careful not to lose the attitude of "dance of Sagat".
Try not to stand still, try to get around a lot!
Try to train the eyes sealed!
Sagat “Rápido”
Conselhos para dançar melhor:
Solte mais os braços.
Procure tocar os snujs com as mãos em posições diferentes.
Faça paradas “estratégicas” durante a música, pois você não é obrigada a tocar a música inteira.
Usar mais as pontas dos pés para os deslocamentos de chão.
Quando “acertar” os snujs nos dedos, faça-o de costas para o público.
Solte mais o pulso!
Cuidado com as batidas e ritmos muito rápidos, pois o som deve sair claro e limpo (em cada batida).
Não deixe que o som se confunda.
Véu com Snujs/Sagat
Dicas para dançar melhor
Faça os anelzinhos no véu, não se deve colocar apertado pois durante a dança você deve tirá-lo para fazer evoluções com o véu.
Procure durante a dança ter muito cuidado para não pisar no véu.
Execute os movimentos (com o véu):
Os básicos (os oitos), os de mistério (cortina em frente do corpo) e deixar os mais difíceis (tenda) pro final.
Tenha o cuidado de escolher músicas que você conheça bem e que seja fáceis de tocar.
Dance com bastante naturalidade, se ocorrer acidentes do tipo:
O véu cair: continue dançando e naturalmente volte a pegar.
O véu abafar o som do snujs: faça um movimento que tire o véu da linha do snujs e continue tocando.
Pisar no véu: continue dançando naturalmente e faça de conta que não pisou.
Dança de Sagat Lenta
Treinar todos os baladys substituindo o som grave pelo agudo (“sininhos”).
Tentar encaixar as batidas básicas em músicas lentas (OBS: todas as batidas devem ter som de “sininhos”).
Não esqueça que as músicas lentas exigem mais graciosidade e leveza da bailarina, portanto os snujs também devem ter o som mais “leve” e os movimentos dos braços devem ser mais graciosos (não esquecer de movimentar ambos os braços).
Se for usar deslocamento de chão (giros, marchinhas) deve-se tomar cuidado para que o som do snujs de repente não fique grave.
Procure escolher músicas que você conheça bem, pois bater snujs em música lenta exige muito mais da bailarina.
Posição de Descida
Estas posições podem ser utilizadas durante a dança ou para finalizar. Não é preciso ter medo de executar mas é necessário um acompanhamento; nunca tente sozinha ou diretamente no chão utilize um colchonete ,pois se você não estiver preparada para executar o movimento poderá se machucar.
Descer fazendo giros, oitos ...
Descer (de costas para o público) o tronco, ajoelhar.
Antes de descer fazer uma ondulação para cima e descer fazendo ondulações para baixo.
Fazer giros e descer lateral (alongar, esticar a perna de cima apoiar o tronco na outra perna até apoiar o cotovelo no chão).
Descida Turca: treinar primeiramente cambret de chão descida e subida.Projetar pélvis para frente descer o tronco, dobrar os joelhos para iniciar a descida sustentando todo o corpo, apoiar nas mãos nos ombros e costas num impacto amortecendo a descida por último a cabeça e desvirar o pé ou seja esticar os dedos que estavam apoiando o peso do corpo. Tudo isto em movimento rápido e com muita leveza !!!!!
Posição de Chão (Palácio)
Chacau – Sentada: um joelho 90o com o quadril, pé próximo virilha, a outra perna joelho na altura do peito e os braços esticados (para lateral contraria a perna levantada) fazendo movimento serpente.
Deusa da água – deitada de lado colocar joelhos e pernas de cima alinhada com o corpo tronco apoiado no cotovelo do braço e o outro braço para o alto.
Sereia – semelhante a deusa d’água porém o pé da perna de baixo levanta (seria o rabo da sereia) e as mãos descansam frente ao tronco.
Deusa do fogo – de joelhos posição lateral para o público, a perna voltada ou seja, de frente para o público sobe sob ângulo 45o e o braço do mesmo lado também.
A Esfinge – deita de bruços, cotovelo apoiado no chão, palma da mão para baixo ângulo de 90o, com braço e perna do mesmo lado sob ângulo de 45o com o bumbum. Outro antebraço e perna estendidos.
Crocodilo – tronco frente para o público os braços para a lateral contrários a perna que fica esticada e a outra perna dobrada (como se fosse almofada para o tronco).
Posição da leoa – semelhante a deusa d’água só que a barriga voltada para cima e a perna de cima fica sustentada sem tocar o chão com ondulações perna e barriga.
Dança do Palácio Esta palavra palácio nos lembra: muito luxo, tapetes... isto mesmo, e tapete lembra chão . Agora não tem como esquecer Palácio
Significa todos os movimentos incorporados na dança executada no chão,quero dizer movimentar seu corpo sobre um tapete!
De acordo com a seqüência de movimentos utilizamos as posições estudadas acima.
Dança do Pandeiro É uma dança de origem egípcia e as mulheres usavam este instrumento para solar ou fazer as marcações da música. O pandeiro era um instrumento de uso feminino.
É uma dança de comemoração da alegria e de festa.
Tocar e dançar com o pandeiro no ritmo da música.
Usar evoluções com o pandeiro de acordo com o movimento do corpo.
Ficar atenta para não perder o ritmo quando mudar a batida do pandeiro (ritmo ou corporal).
Entrar bem elegante com o “pandeiro para o alto”. Tentar tocar o pandeiro em várias partes do corpo: quadril, ombro,cotovelo, calcanhar.
Atenção nas paradas e retomadas “do pandeiro”.
Não se tornar repetitiva demais nos movimentos.
Dance com energia.
Cuidado com as paradas não planejadas, não parece mas para o público fica muito evidente.
As evoluções devem ser feitas com uma mão ou as duas segurando o pandeiro.Gosto muito de utilizar os oitos da evolução da dança do cálice par a girar o pandeiro; os círculos acompanhados com os oitos no quadril; e também segurando o pandeiro com as duas mãos girá-lo para cima ou para baixo na frente do corpo ou nas laterais.
Não descuide da postura e da elegância.Girar o corpo segurando o pandeiro fazendo o pandeiro subir e descer com os braços esticados, em torno do corpo.
Bata o pandeiro sempre forte com decisão.
Quando a música terminar marque a para finalizar.
Escolha músicas rápidas bem marcadas para dançar e ensaie para dançá-la com segurança.
Mexa bastante os quadris na dança do pandeiro.
Treine bastante, dançando livremente sem pensar onde vai bater ou tocar o pandeiro.
O traje característico da dança do pandeiro é um vestido com pendurados que podem ser de moedas também.
Use roupas alegres e “pesadas” pois elas dão mais movimentos à dança.
Dança do Pandeiro
Principais batidas
Contra tempo: usado em trepidações.
Batidas de 1, 2 e 3 tempos com e sem intervalos.
Batidas imaginárias 1, 2 e 3 tempos.
Batidas rítmicas diretas e indiretas:
diretas: sem intervalos
indiretas: com intervalos
Batidas rítmicas imaginárias: todas com intervalo.
Contra tempo rítmico: de acordo com a música.
Praticando até adquirir ritmo
1/1
2/1 (1a batida/intervalo ou batida imaginária)
2/2
3/1
3/2
3/3
Dança do Deserto
Marcação do Pandeiro
Ritmos:
Saidi 1a 2/1 2/1 1/1
Variações 2a 1/2 2/3
Maksun 1a e 2a variações 1/1
Mafuf 1/3
Zaar 1a e 2a variações 1a 1/3
2a 1/1 5 batidas
Falarry 1/1...7a 111
Masmoudi 1a variação 2/2 1/3
OBS.: Treinar bastante os snujs destes ritmos sem intervalos e sem pareadas marcando bem as variações (tum tum = 2 galopes por exemplo).
Aula de Tablat
Observações:
Manter as mãos em movimento e os braços levantados, principalmente nos movimentos de trepidações.
Tentar dançar a maior parte do tempo na meia ponta, com a exceção dos solos de quadris.
Rodar a cabeça (pescoço), barriga e busto com tronco nas marcações.
Se for dançar de ouvido ou não, ficar muito atenta às marcações fortes do durback/table.
Ficar atenta nas acelerações e desacelerações do durback/table. Deve-se acompanhá-lo perfeitamente.
Tomar cuidado para não “furar” o Tablat.
Batidas de quadril
Batida Americana
Deitar com o tronco de lado (deixá-lo cair) e bater os quadris com o lado oposto usando a perna de apoio.
Batida Marroquina
Batida usando apenas a movimentação da cintura para baixo, tirando e batendo os quadris simultaneamente.
Batida Egípcia
A mais lenta feita com a perna de apoio, jogando o corpo para o lado oposto só então trabalhar as batidas (3 +). Deve-se agachar para jogar o corpo e só então jogar os braços.
Batida Árabe
1/1 (ritmo mais usado) Usando os breacks de busto (batidas de busto) com as batidas unilaterais de quadril.
Batida Libanesa
Feita sempre com deslocamento de chão, podendo-se até usar o Twisty. (batidas/Twisty intercalados – lindo!)
Batida Síria
Feita com ondulações usando-se breacks de busto e batidas de encaixe e desencaixe de quadril.
Mescla-se as ondulações e as batidas.
Batida Maia
Usando encaixe e desencaixe de busto e ombros agachando e subindo o corpo pera executá-lo. Feita sempre de lado.
Batida Pérsica
Usando círculos de quadril, com batidas diversas (1 e 2... tempos) usando sempre deslocamento de chão (pois sempre em movimento).
Batida Africana
Usando o segundo passo de deslocamento (mesma perna à frente e atrás) de chão relaxando o busto para executar os pulinhos.
Quadril sobe e desce sendo que este é o ritmo mais rápido.
Batida Mista
É uma junção de todas as batidas descritas anteriormente
Dança do Fogo
Oficialmente a dança do fogo era feita com finalidade ritualística. As sacerdotisas usavam o fogo para purificar o ambiente (normalmente esses rituais eram feitos em templos). Purificar todos aqueles que estavam presentes. Para isso passavam o fogo sobre a cabeça dos que estavam ali presentes. Essas sacerdotisas dançavam enquanto era realizado o ritual. Os bastões originais da dança do fogo feito de um metal leve e fino que facilitava a locomoção das sacerdotisas enquanto dançam. Uma curiosidade a respeito desse ritual era realizado apenas por mulheres. Este ritual também era usado para queimar energias negativas presentes em um determinado ambiente.
A dança do fogo não é realizada com outras modalidades. Deve ser executada para finalizar a apresentação.
Cuidado com o ambiente, adereços adornos e com os locais decorados com tecidos leves, que podem voar principalmente se estiver dançando próxima a uma janela aberta...Também deve ser observada a altura do local (teto) antes de dançar.
Comece com movimentos lentos e gire os bastões quando a música acelerar.
Gire os bastões simultaneamente e alternadamente de acordo com o ritmo da música.
Efetue os “oitos”. Dependendo do tamanho do bastão o equilíbrio na cabeça é indicado.
O fogo pode ser passado:
nas mãos;
em todo o braço;
pernas;
barriga.
Quando cruzar os bastões, nunca o faça com bastões acima da cabeça e sempre a frente.
Os movimentos de chão devem ser feitos em clima de mistério.
Quando bater os bastões bata-o no ritmo da música e não exageradamente.
Execute os movimentos com segurança e delicadeza; seja graciosa.
Se apagar na frente ou você:
acende de novo com o outro bastão;
entregue a outra pessoa e termine a dança com apenas um.
Faça os círculos e os oitos com os bastões.
Quando passar o fogo na barriga faça ondulações.
Nunca pare os bastões direcionados para baixo; sempre para o alto.
Quando for solar uma determinada música iluminar principalmente os quadris.
Não tenha medo do fogo, só assim dançará bem.
Para começar entre com os bastões cruzados dizem que dá sorte!
Dança do Jarro
Buscar água sempre foi uma tarefa feminina e assim acredita que esta dança folclórica surgiu da alegria com que as mulheres faziam esta tarefa. Podemos dizer que temos dois caminhos : do Egito: como se fosse uma estória aonde as mulheres vão lentamente até o Rio Nilo lá encontram outras mulheres e festejam a vida que a água nos oferta , a dança pede uma música lenta no começo para trabalharmos a caminhada até o Nilo; Do Árabe: elas vão alegres , encontram com amigas fazem reverendas as águas do Nilo, uma música bem alegre e rápida com muitas batidas de quadril.
Principais movimentos:
Jarro em uma mão
mergulho (simboliza as águas do Nilo)
Jarro sobre a cabeça
Ondulações
Oitos (corporais e com o jarro)
Círculos (corporais e com o jarro)
Jarro em duas mãos
Giros (pequenos, médios e grandes)
Círculos e oitos (corporais e com o jarro)
Ondulações
Busto e tronco (com jarro parado)
Jarro no chão
Dançar em volta do jarro
Equilibrar o jarro (barriga/quadril)
Entrada:Normalmente se entra com o jarro em cima da cabeça segurando-o com uma mão.
Dicas para dançar bem:
Criatividade
Elegância
Postura
Diversidade
Imaginação
Sensualidade
Equilíbrio
Marcação (de todos os instrumentos da música)
Ritmo
Entrada e saída de cena
Agradecimento
Taksim Tablat
Introdução (criada pela bailarina com a imaginação).
Muita concentração.
Seja criativa, faça um pouco de teatro!
Controlar a respiração!
Usar movimentos trabalhando simultaneamente o ventre!
NUNCA descuide das mãos.
Controlar os shimis!
Trepidações devem ser pequenas e rápidas!
Cuidado com o equilíbrio!
NUNCA perca a pose!
NÃO PENSE para executar determinados movimentos.
Use a meia ponta ao se deslocar!
Com alteração do ritmo no improviso:
Ficar atenta às mudanças rítmicas da música.
Seja simpática e às vezes melancólica.
Ficar atenta para ouvir as batidas e aprender a utilizar os “breaks” nelas.
Varie os movimentos, não seja repetitiva!
Quadris controlados, porém com energia!
Aprenda a “ouvir” a música para dançá-la.
Não exagere nos movimentos!
Use giros “grandes”!
Trabalhe mais as mãos!
Dança do Pandeiro com Dança do Deserto
Ritmo Masmudy (1a variação 2/2 1/3) (2a variação 3/1 1/3)
Ritmo Maksun 1/1 masmudy + maksun
variação: rodar pandeiro direita/esquerda subindo o pandeiro
Mafuf “Trabalhar também a variação” 1/3 “como tablat”
Zaar (1a e 2a variação)
“Afasta maus espíritos”
1a lenta 1/3
2a rápida ½ 5 1...5 (variação batida direta)
Fallahy
O mais rápido
1/1.... 111 (batida direta)
Saidi
(1a variação) 2/1 2/1 1/1
(2a variação) 1/2 2/3
Karash
2/2
Alzaffa
1a 1/3 1/3
2a 3/3 3/3
9o three four time (A valsa) 2i/1
10o Samai 1/2 1/1 3/parada
11º Ritmo Hossan
1/1/ 1/2 2/3
Tablat e Pandeiro
Observações a serem feitas para melhorar e aprimorar.
Entrar na hora correta com as batidas.
Variar as batidas ao máximo
Usar giros acrobáticos com o pandeiro (1/2 lua)
Mexer bastante os quadris
Girar com o pandeiro no alto e nas laterais chacoalhando-o.
Usar sempre meia ponta.
Quando usar movimentos ondulatórios ou lentos não descuidar do pandeiro.
Marcar bem o final da musical com o pandeiro no alto.
Treinar o movimento “de tirar o pandeiro” do chão.
“Marcar com precisão” a entrada da 1a batida rítmica da música.
Dança dos 7 Véus
Ritualística, espiritualista significa a descida ao mundo interior da dançarina em oferenda a Deusa Isis que nela habita. Os 7 véus da Deusa Isis representam os 7 chácaras em equilíbrio.
básico: energia da terra para o corpo (peluis).
Esplênico: magnetismo pessoal (umbigo).
Plexo-solar: sistema nervoso (estômago).
Cardíaco: emoções e sistema imunológico (coração).
Laríngeo: expressão, comunicação e juventude (garganta).
Frontal: inteligência (testa).
Coronário: captação da energia cósmica (parte superior do cérebro)
A retirada e o cair dos véus significam o cair da venda despertando a consciência. É a evolução espiritual.
A música deve ser lenta e longa (+/- 7 minutos).
Os véus podem ser da cor do arco-íris ou tom sobre tom do amarelo ao vermelho.
No decorrer da performance os véus vão sendo retirados com muita habilidade e naturalidade.
O tamanho dos véus:
-Véu do rosto: o tamanho é para “cobrir o rosto” (abaixo do nariz)!
-Véu da princesa: colocado tampando o busto até a altura do cinturão.
-Véu da rainha: colocado no bustiê cobrindo o ventre e o cinturão ou colocado apenas em cima do cinturão para cobri-lo; Já que o véu da princesa já cobre o ventre.
-Véu dos braços: presos nos braceletes , ou uma ponta em um bracelete próximo ao pulso e a outra ponta do véu presa no bustiê. O comprimento ou melhor a altura do véu vai dos braços abertos ao chão.
-Véu da cabeça: da testa cobrindo os cabelos até o chão.
-Véu de 03 metros solto, quer dizer só seguro pelas mãos.
A entrada pode ser em giro ou enrolada no véu de 03m.
A retirada dos véus é em ordem decrescente,ou seja do maior para o menor.A performance deve ser feita dançando + /_ um minuto para a retirada de cada véu. No intervalo estaremos sempre dançando com 02 véus ou seja antes de deixar cair um véu já deve ter sido feita a retirada do próximo véu da seqüência; com exceção do último véu, que deve ser retirado no último segundo antes de terminar a música.
Dança Deusa da Lua
OBS.: Feita com véu negro de 3m
incenso (fogo)
jarro (água)
véu (ar)
prato (terra)
1 véu de 3m preto
pedrinhas/cristais (para colocar no prato)
5o elemento = éter é representado pela bailarina, no centro do véu.
A bailarina deve dançar trabalhando os 4 elementos principais ou seja, dançar trabalhando cada ponta do véu. Primeiramente trabalha-se 1 ponta de cada vez depois 2 pontas por vez e depois os 4 pontos de 1 vez. Isso deve ser no chão e em pé.
No chão:
Centralizada no véu (sentada) a bailarina dança delicadamente trabalhando as pontas do véu. Depois ela levanta e faz a mesma coisa em pé.
Durante a performance a bailarina deve ter habilidade de trocar as pontas do véu sem se enroscar no mesmo.
Usa-se muitos giros em alta velocidade tomando cuidado para “não pisar” no “rabo do véu”.
PRINCIPAIS MOVIMENTOS:
Descidas com cambret.
Abrir o véu com suavidade dançando deitar sobre ele e se enrolar levantando e tirando-o com ou num giro.
Colocar “a” uma das pontas ao véu no cinturão deixa-lo esticado para o lado mais comprido passar pela frente do corpo joga-lo sobre a cabeça com a mão esquerda segurar a parte correspondente ao lado mais comprido com a direita correr (como se fechasse o véu numa corda) executando os oitos, enrolar 2 vezes no pescoço soltar os braços dançar (movimento de mãos) desenrolar-se até ficar só o véu estendido em movimento sutil tirá-lo do quadril continuando a dançar. Executar cambret completo com o véu sendo ao descer pela lateral direita o véu preso na mão esquerda pela frente até chegar no quadril do lado esquerda quando a mão direita passa por trás até completar o giro (sendo que a descida do tronco ou de frente é até em baixo).
Esticar o véu na frente do corpo desce-lo lentamente com o joelho dobrado (de perfil para o público) soltá-lo passar sobre o véu (dançando!) fazer cambret trás/lateral até alcançar o véu com a mão retirando devagar (pode-se fazer uma parada ao pegar o véu).
Movimento de ondulação dos braços sobrepondo as mãos, a mão que fica por baixo é a “que puxa” ou seja se o tronco deve cair para direita e esquerda (quando para direita a mão direita fica por baixo e puxa o giro e vice-versa).
Dançar sempre que possível cobrindo o rosto.
Não deixar de executar giro 360o no chão com cambret lentamente com ou sem véu.
Ondulações dos braços para o mesmo lado.
Ondulação da barriga: para descer ondulação para baixo, e para subir ondulação para cima.Com o véu aberto na frente do corpo movimento feito nas laterais. (de perfil para o público).
Dançando, dobrar o véu olhando para o véu (entrar dentro do véu) passando entre as pontas seguras por uma das mãos e para sair executar movimento inverso ou deixar cair o véu passar por baixo levantando a mão que segura as pontas (unidas) entre as laterais.
Principais passos
Ra (Deus do sol)
Mãos sobrepostas em X os polegares e palma direita sobre o dorso da mão esquerda, braços alongados na altura do umbigo, não para baixo altura da virilha, e a perna dobrada elevada com cambret (sem dar salto, tudo em ponta, o pé que fica no chão e a ponta do pé em cambret).
Giro e passos = treinar Deusa da Noite (nut).
Cambret com elevação do joelho frente
Cambret trás com encaixe de quadril lateral (na esquerda, na direita)
Breaks
Girando treinar os breaks :frente ,lado, atrás e lado: tanto para a esquerda quanto para a direita.
Movimento bélico lunar ,em movimento perna sobe dobrada encaixando o quadril desce a perna desencaixando como se fosse pequenos breaks (como o é dentro da música, a qual é formada de um ritmo parecido com uma valsa com pequenos breaks). Braços abertos com movimentos.
Dabke ( texto da prof. Shahira Burkan )
Existem dois momentos no Dabke, o tradicional e o moderno.
****TRADICIONAL****
É dançado num ritmo fixo, sem tantos pulos e saltos, é dançado
pelos antigos, com um instrumento de sopro chamado FLUTA.
A vestimenta é uma veste branca chamada HIGAL WA KAFIE , todos
eram uniformizados.
Normalmente as mulheres e os homens dançavam separados , os
homens numa parte da roda e as mulheres na outra parte da roda.
Essa modalidade, é dançada muito no interior do Líbano.
****MODERNO*****
O segundo momento é o Dabke Moderno...
Aqui as mulheres e os homens se misturam, intercalando, um homem,
uma mulher na roda.
A vestimenta é toda misturada de cores, é rica em cores, e se
solta muito gritos (zagroota, hei, hei, hei, oooooo!!!)
Os novos dançarinos de Dabke, pulam muito, saltam, muito.
E jã nessa fase do Dabke o ritmo é um ritmo moderno, tipo o da
cantora Fairouz.
O Dabke em geral nasceu na cidade de Baalbek, onde se encontram
muitos grupos, e o mais famoso que é o KARAKALA, QUE É UMA ESCOLA TB.
BAWESI DA SHAHIRA BURKAN!!!!!!!!!!
Junção Bastão e Sagat
Observações e movimentos a serem praticados:
Tomar cuidado ao parar e reiniciar as batidas dos snujs.
Praticar giros do bastão com os snujs.
Praticar as batidas do snujs com giros do bastão.
Variar os movimentos do bastão de acordo com as batidas dos snujs.
Escolher músicas beduínas.
Praticar mudanças de movimento do bastão sem parar de tocar os snujs.
Praticar equilíbrio do bastão na cabeça e ombro tocando os snujs.
Praticar equilíbrio do bastão na cabeça, ombro e perna tocando os snujs.
Praticar os oitos do bastão tocando snujs.
Durante a música pode-se retirar os snujs e dançar com o bastão ou vice-versa.
Ritmar as batidas dos snujs com perfeição na música.
Treinar ritmo acelerado bastão e sagat dica: 1a música com “Tony”
Sagat e véu
Praticar:
oitos com véu (os dois lados).
véu para frente e para trás sobre a cabeça.
oitos com véu com giro de corpo (em meia ponta) para os dois lados.
usar músicas que tenham corridas. (Harai-Harai Klald).
Praticar com véus de 1, 2 e 3m.
Praticar também com músicas intermediárias e rápidas.
Tablat com solo Percursão Usar o derback como instrumento prioritário para dançar.
Aprender a ouvir o som do derback na música.
Só entrar na base quando o derback não estiver no solo.
Acompanhar o derback como se estivesse tocando o instrumento.
Utilizar movimentos de busto, barriga, cabeça, ombros além dos de quadris para os movimentos de marcação.
Ser criativa e colocar seus próprios movimentos estilos no Tablat.
As marcações ou breacks podem ou não ser movimentos secos apenas devem ser executados com perfeição.
Bailarina e derback devem ser um só.
Tomar cuidado para não executar nos movimentos pois não se deve perder a graciosidade, por nenhum momento.
Usar os shimis com habilidade e delicadeza.
Junção Véu 3m e Madeira
1) Véu solto: trabalhar o véu simultaneamente com a madeira, tomando cuidado de não se enroscar no mesmo ou deixar a madeira livre para voar.
Deve-se durante a dança trabalhar a madeira e o véu separados, ou tendo na medida do possível o véu bem solto, não se “agarrando” “a ele” praticar bastante até ganhar desenvoltura na junção dos dois acessórios.
2) Véu preso (borboleta) podendo ou não usar dois véus a mais, um em cada pulso. Praticar usando também o bastão que deve inicialmente ser colocado dentro da madeira.
Trabalhar os dois acessórios juntos e separados tomando cuidado para não se enroscar nas extremidades dos braços. Os dois véus ao pulso devem ser de cor diferentes do de 3m.
OBS.: Pode-se e deve-se criar seus próprios movimentos.
Sagat e Véu de 3 metros
Trabalhar o véu solto escolhendo música intermediária e rápidas. Praticar giros oitos jogados do véu (frente e trás (véus sobre os antebraços)) não parar de bater os snujs.
Quando a música for intermediária trabalhar mais a sensualidade e a leveza do véu.
Quando a música for rápida trabalhar mais a agilidade.
Escolher músicas compassadas marcação, ritmos corridos (aquela que se dança sem parar) trabalhando o véu com movimento e sem movimento (ex.: borboleta, encharpe).
Aula de aperfeiçoamento
1o Sagat em: “velocidade máxima” Praticar todos os baladis e toques de snujs o mais rápido possível até que o som saia claro e limpo.
OBS.: Bater os snujs com as mãos em todas as direções
2o Tablat
Praticar:
Shimis em 1, 2, 3, 4 e 5 tempos (dando paradinhas com o quadril).
Marcação partes e acentuadas.
Leveza e graciosidade com as mãos e braços durante o Tablat
Deslocamento de chão.
3o Sagat e véu
Praticar mudanças de posicionamento e movimentos com o véu batendo os snujs na música, giros batendo os snujs e movimentando o véu. Trabalhar o véu “solto” na música.
Revendo movimentos básicos
Quadris
círculos: pequeno, médio e grande.
Batidas: unilaterais e bilaterais.
Trepidações
Oitos: maia, marroquino, persa, egípcio
Barriga: ondulações
Bustos: círculos
Ombros: juntos
Separados
Cabeça: círculos e laterais
Mão: separadas e simultaneamente rotação de pulso (para frente e para trás)
Braço: movimentos e pássaros, ondulação
Tronco: círculos pequeno, médio e grande, oito vertical e horizontal.
Observações importantes:
Desde o início não dançar com as mãos caídas.
Ficar sempre atenta a postura depois de aprender os movimentos básicos, acostumar a dançar com livro na cabeça.
Outros movimentos:
Ondulações: pélvica e do camelo
Marchinha
Batidas unilaterais 1, 2 ou 3 tempos (pode ser na vertical/horizontal
Ficar atenta ao posicionamento dos pés
Para soltar o quadril mais rápido aconselhável comprar saquinhos de areia ou correntes.
Junção de movimentos
deslocamentos (laterais, círculos e oitos)
com Shimis (principalmente o de ritmo)
movimento de busto com o de quadril para o mesmo lado e para lado oposto (círculo e círculos, círculos e oito, deslocamento laterais)
Movimento de cabeça (cabeça e busto; cabeça e quadril, cabeça, busto e quadril). movimento sinuoso de busto com movimentos trepidantes de quadril
cabeça, ombro, braço, busto e quadril
Ondulação e trepidação
Ondulação pélvica e do camelo
só com busto
só na barriga
só nos quadris
busto e barriga
busto e quadris
barriga e quadris
busto, barriga e quadris
Cuidados:
Sempre alongada, nunca dançar com a “bunda arrebitada”.
Postura: fique atenta principalmente com os ombros e o busto .
Mãos: durante a aula fique atenta, não “relaxar” com o movimento das mãos. Nunca com os braços caídos ou com as mãos rígidas e sem vida.
Movimentos exagerados: principalmente nos Shimis que são de efeitos sensuais. Cuidado para não pular na hora de executá-los.
Pés: observe os pés, as pernas abertas ou os dedos dos pés achatados no chão.
Na dança com o véu sempre pegá-lo com delicadeza, suavidade e graciosidade.
Posturas com o véu e de chão:
Oitos
Tenda (braços estendidos abertos acima da cabeça na frente do corpo)
Sacerdotisa
Borboleta
Giros
Véu misterioso
Véu de Nefh
Véu do templo
Enxarpe
Pássaro
Jogadas com véu
Deusa do vento
Flores
Véu de Nadja
Sacerdote
Pirâmide
A barca
Deusa do ar
Deusa da terra
Deusa da noite (nut)
Véu da princesa
Véu da rainha
Deusa da água (sereia)
(*) Chão
Esfinge (*)
Crocodilo (*)
Chacal (*)
Deusa do fogo (*)
Deusa hipopótamo (*)
Gazela (*)
Ra (Deus do sol) (*)
Flor de lotus (*)
Leoa (*)
Deusa escorpião (*)
Dança lenta Praticar:
Oitos ondulatórios
Círculos com encaixe de quadril
Ondulação com movimentos de barriga intensos
Ombros e braços acompanhando os movimentos ondulatórios corporais
Cabeça com movimentos circulares
Aceleração e desaceleração dos movimentos ondulatórios
Desaceleração com paradas
OBS: Não esquecer das mãos
Véu: dançar com véu improvisando e criando seus próprios movimentos escolher uma música lenta para serpentear com o véu.
Tablat: Praticar Shimis e trepidações trabalhando o tronco e descendo em cambret
Para a dança dos 7 e 9 véus festivos Até 4 véus:
Tentar trabalhar 2, 3, 4 véus ao mesmo tempo.
Ficar atenta para os véus não caírem antes do tempo ou despencarem durante a dança.
Caso isso ocorra, continuar dançando e tentar pegá-lo de volta.
Como os véus são grandes deve-se tomar muito cuidado para não pisar em nenhum deles.
O véu que fica no pescoço deve ser trabalhado como os outros véus grandes.
Quando lançar um deles ao chão seja criativa e tente lançá-los de formas diferentes.
Cuidado quando trabalhar 2 véus ao mesmo tempo, sendo que a “tenda” é obrigatória pratique-a bastante para faze-la com perfeição.
Cuidado com o véu da cabeça deve ser tirado com bastante graciosidade.
Quando for trabalhar um véu em cada mão pegue-os dois pelo meio, assim os movimentos ficam equilibrados.
Dance com segurança e seja ativa.
Muito importante não parar de dançar para tirar um determinado véu, mudá-lo de posição ou se desfazer dele.
Sagat + Tablat
Os snujs ficam no solo do Tablat.
Seu corpo acompanha os snujs ou seja o derback.
Faça trepidações com os “trinados” dos snujs.
Junção Espada/Sagat
Entrada e finalização originais, criativos e bem marcados.
Snujs, sempre no ritmo e nas marcações.
Deslocamentos de chão devem ser usados, não dance “presa” a um determinado lugar.
Varie os movimentos, mesmo com a espada na cabeça.
Escolha bem a parte da música que é possível fazer chão.
Cuidado com o combret. Use-o corretamente.
Não “desline” da postura, seja altiva segura e elegante.
Marque a música com perfeição usando seu corpo e os snujs.
Sorria, às vezes!
Dance misteriosamente nas partes lentas da música. O elemento “mistério” faz parte da performance.
Trabalhe os braços no alto, pois dá mais elegÂncia à dança, principalmente nos giros!
+ Véu
Pode ser usado como 3o acessório (mas) deve ser muito trabalhado se apresentado em público!
Deve-se saber os movimentos “exatos” da música em que é possível trabalhá-la!
Cuidado para o véu (principalmente se for de 3m) não atrapalhar nas batidas dos snujs, que devem ser claras, nítidas!
Junção Cálice e Espada
Pode-se dançar:
Equilibrando a espada na cabeça e trabalhando os movimentos dos cálices.
Colocando os cálices no chão e trabalhando os movimento da espada.
Descendo e equilibrando a espada trabalhar os cálices no chão
Movimentos possíveis de se fazer usando os dois acessórios ao mesmo tempo:
Giros.
Cambret.
Deslocamentos de chão.
Trabalhos de chão.
Observações a serem consideradas:
Não se “ater” a nenhum dos dois acessórios.
Tentar executar os movimentos básicos com bastante firmeza e segurança.
Trabalhar equilíbrio com ambos os acessórios.
Quando usar apenas um acessório, o outro deve ir ao chão com bastante delicadeza.
Quando pegar algum dos acessórios também seja delicada e criativa.
Usar movimentos de junção exemplos:
busto e quadril
cabeça e quadril
cabeça e busto
cabeça, busto e quadril
Usar bastante ombros e ondulações .
Pode-se também dançar com a espada e apenas 1 (um) cálice.
Dance apenas músicas lentas e bem marcadas.
Caso apresente em público praticar bastante e só fazer esta junção se estiver bem segura.
Junção Bengala/Véu (3m)
Observações a serem consideradas e trabalhadas:
Calma!
Trabalhar os acessórios com elegância e charme!
Não desleixar da postura!
Dance com segurança!
Cuidado para não se embolar ou perder o véu durante a performance!
Segura a bengala sempre delicadamente!
Nunca “procure” o véu de frente para o público!
Sorria!
Junção Madeira/Sagat
Observações:
Bata os snujs firmemente, o som deve ser alto e claro!
Preste atenção na parte da música em que é possível parar os snujs para trabalhar a madeira.
Sorria!
Mexa os quadris com energia e abuse dos giros!
Histórico Dança Castiçal
Origem: Hebraica
Herança cultural que Moises e seu povo deixaram aos egípcios quando saíram das terras do Nilo.
Dança de caráter sagrado.
O candelabro judaico (menorah: candelabro de 7 velas) transformou-se em castiçais de 5, 9 e até 16 velas.
Exige bastante equilíbrio, destreza e muita habilidade, pois ao dançar deve-se equilibrar as velas acessas.
A tradição manda usar um véu em graciosas evoluções.
A parte espiritual desta dança é regida pelas salamandras que são os elementos do fogo.
Portanto, é crença que ao dançar com as velas a bailarina se purifica e purifica o ambiente, queimando toda energia negativa.
Mito sagrado na abertura de shows.
É de execução mais fácil que a espada, mas requer mais equilíbrio e usa-se nos casamentos para trazer sette aos noivos, colocando-os no centro de um círculode 6 dançarinas com véus e candelabros.
Dança do Castiçal/Candelabro
Postura impecável!
Solte a imaginação!
Viaje com a música!
Mostre em seu rosto o que sente quando dança com o castiçal!
Quando a música tiver batida, acompanhe-a com os quadris em constante marcação do ritmo!
Dance com energia!
Trabalhe constantemente as mãos!
Se a música for lenta, serpenteie bastante!
Use a meia ponta ou sapato de salto! Seja altiva!
Trabalhe a cabeça, os ombros, os braços e o busto, além dos quadris!
Dance, mas não permita que o candelabro “dance” junto!
Quando trabalhar os quadris, fique atenta para o castiçal não empine para frente nas partes rápidas cuidado pois exigem muito controle (os movimentos devem ser firmes e “limpos”)
Dance o tempo todo concentrada! Quando os giros forem rápidos, tanto de pé, como no chão, apóie uma ou ambas as mãos atrás do candelabro!
Faça trabalho de chão com segurança e firmeza!
Trabalhe bastante o tronco!
Trabalhe ondulações ao máximo!
As junções devem ser exploradas!
Tente explorar seu espaço!
Criatividade na entrada e na finalização!
Junção: Sagat/Candelabro
Atenção na entrada dos snujs na música! E na saída, é claro!
Bata com clareza e precisão! O candelabro não deve interferir nos toques dos snujs!
O rolê com inversão deve ser feito sem parar os snujs!
Se for parar os snujs, escolha uma parte da música com cuidado!
Os giros devem ser feitos com os toques dos snujs.
Pratique mais os toques dos snujs com o candelabro na cabeça, para se acostumar!
Encontre e escolha músicas que sejam suaves, mas ao mesmo tempo tenham batidas fortes e poderosas, de fácil marcação!
A entrada deve ser trabalhada para causar impacto!
Utilize bastante movimentos de braços e mãos!
Bata os quadris no ritmo da música e utilize batidas “marcadas de encaixe” de quadris!O trabalho no chão deve ser cuidadoso para que os snujs não “engasguem” durante a execução!
Utilize a junção (busto/quadril) e (cabeça/quadril), pratique-as!
Não se esqueça da postura necessária para “Sagat” e da elegância para “candelabro”.
Utilize bastante deslocamento de chão!
Utilize movimentos de barriga com ondulações, oitos, círculos e batidas! Pratique!
Dança do Harém
Principais movimentos a serem praticados:
1 – Ondulações:
Oito libanês (para trás)
Oito sírio (para frente)
círculos de busto em todas as direções
cabeça laterais frente atrás e círculos
ombros alternados simultâneos frente e atrás
cambret
descidas para as laterais
movimentos dos braços frente e laterais
OBS.: As ondulações devem ser executadas com duas ou mais partes do corpo simultaneamente.
Treinar os seguintes movimentos e exercícios:
Usando a respiração executar:
breacks de busto na vertical (1, 2 e 3 tempos subindo e descendo)
breacks de busto na horizontal em dois tempos (para direita e para esquerda)
nas laterais executar os breacks de busto dando uma caída nas finalizações.
Direita Esquerda
Encaixe e desencaixe os quadris encontrando o tronco nas laterais.
OBS.: Tentar executá-lo usando círculos de tronco.
Breacks de busto e de cabeça:
cabeça jogando para trás busto jogando para baixo.
cabeça para trás e busto para cima.
cabeça jogando para as laterais.
Trabalhar as trepidações (joelho para frente) com deslocamento corporal em oitos e círculos.
A dança da Moeda Antes de fazer as moedas rolarem trabalhe com duas pilhas. Deite-se de costas com a coluna apoiada no chão, a cabeça numa almofada ou travesseiro e as pernas dobradas.Coloque apenas uma moeda no umbigo e faça rolar acima e abaixo do umbigo. Isto nos ajuda a coordenar os movimentos dos músculos abdominais.Depois coloque as duas e faça o mesmo. Agora faça com que uma role abaixo e a outra acima do umbigo. Escolha uma musica e deixe as pilhas dançarem!
A dança da moeda surgiu na época, quando era oferecido moedas de ouro as odaliscas, e estas as penduravam no cinturão.É uma dança onde se usa a coordenação da respiração para contrair e expandir a musculatura abdominal fazendo “uma onda” por onde a moeda rola simultaneamente com o apoio do osso sacro e do cóccis ( aquele ossinho do final da coluna).Antes de tudo descubra as “dobradinhas”do abdômen aonde colocaremos uma moeda para começar (isto pode ser feito tentando encostar a coluna no chão ou tentando encostar o peito no umbigo!) Coloque uma moeda (uma moeda velha que for mais pesada ou a de R$1,00 grande ou media, não importa; tente descobrir qual será a melhor para você). Faça a moeda rolar pelas dobradinhas do abdômen :para ela subir contraia o busto e com a respiração baixa , faça expandir o abdômen movimentando o coccis, para ela descer levante o peito e contraia fazendo a “onda” para deslizar a moeda.
Agora coloque duas ou três moedas e brinque com elas movimentando na horizontal e na vertical uma a uma e todas juntas.Você vai conseguir: não é necessário força. É só ter calma e trabalhar a seqüência empurrando a moeda com os movimentos musculares para cima e para baixo.Treine bastante. Para uma apresentação coloque as moedas num saquinho de pano dourado e amarre no pulso. Escolha uma musica alegre que tenha uma parte lenta para fazer o chão. Entre dançando com um véu, deixe-o cair graciosamente. Desça ao chão, podem ser executados alguns movimentos: braço cabeça tronco depois deite de lado e retire as moedas .Comece a trabalhar uma a uma ou todas juntas, isto fica a seu critério e depende do tempo da musica o que você vai fazer: na horizontal ou na vertical fazer rolar uma a uma ou todas ao mesmo tempo. Depois guarde as moedas no porta moedas, com elegância finalize a dança.
A História da Dança do Ventre
A Dança do Ventre é uma arte ancestral. Suas origens remontam desde a pré-história, quando a humanidade reverenciava as forças da natureza através da percussão e da dança. Pinturas rupestres (de caverna) mostrando dançarinas em poses típicas desta dança foram encontradas na região do Saara ocidental, datadas em aproximadamente 7.000 anos, nos sítios arqueológicos de tiout, na Algéria. A dança era uma celebração da fertilidade de terra, que estava ligada à fertilidade da tribo.
As mulheres, seres mágicos dos quais brotava a vida, tinham uma ligação maior com o divino, o inexplicável. A dança acompanha a evolução da humanidade. Se era a princípio ligada a rituais de celebração diversos, sempre aparece também como manifestação espontânea de alegria. Em diversas culturas podemos observar registros de danças que apresentam marcadamente uma movimentação pélvica, sinuosidade e delicadeza. Desde o hula havaiano até as danças templares hindus, as danças rituais dos pigmeus africanos...
A Dança do Ventre foi consolidada como atividade secular na região do Egito, onde a dança faraônica recebe influências das danças templares hindus, danças persas e turcas, trazidas pelos ciganos, e das danças da África Central e demais tribos do norte. Ainda hoje podemos isolar os movimentos destas diferentes origens de dança.
Exportada para a Europa pelos colonizadores mouros, a dança já atravessa as fronteiras com o seu significado deturpado pela visão de uma sociedade patriarcal, onde uma arte com tamanha carga de sensualidade deveria apenas servir a propósito de entretenimento para os homens. Juntando este conceito ao imaginário fantasioso que os ocidentais possuem em relação à cultura árabe, onde o harém (que é apenas uma parte da casa habitada exclusivamente pelas familiares do sexo feminino – esposas, filhas, mães, sogras, serviçais, etc. Sob o espesso véu que cobre as alegorias hieráticas, as mitologias gregas e egípcias, as fabulosas histórias da cabala judaica, ocultam-se as mais belas idéias científicas e filosóficas. O trabalho de popularização da Dança do Ventre, através das aulas e das performances e shows, deve ser feito de maneira bastante consciente e com embasamento suficiente para não correr o risco de cair na vulgarização e incompreensão de propósitos. Popularizar é, antes de tudo, tornar viável didaticamente o acesso ao aprendizado das técnicas bem como da filosofia desta dança a todas as mulheres. A Dança do Ventre vem sendo preservada desde a Antigüidade e, apesar de ser movida basicamente pela intuição, possui técnicas bem definidas).
Aprendendo a diferenciar os estilos de Dança do Ventre: Ao invadirem o Egito, em aproximadamente 680 d.C., os árabes ficaram encantados com a Dança do Ventre absorvendo essa cultura e acrescentando-lhe um ritmo mais acelerado e um clima festivo. Os ciganos árabes difundiram a dança pelo mundo, acumulando em cada região diferentes interpretações e significados. No Antigo Egito, a Dança do Ventre era dançada em rituais sagrados pelas sacerdotisas passando a ser apresentada, posteriormente, nos palácios em ocasiões bastante especiais. As egípcias dançavam para agradar aos deuses. Os árabes apresentam características de um povo alegre e sensual e passaram a dançar nas festas e cerimônias, com o intuito de propiciar lazer e diversão aos que assistissem. A sensualidade feminina nos movimentos sinuosos e expressivos da Dança do Ventre, vem seduzindo a cada ano mais brasileiros.
Mais que uma dança, esta linguagem gestual está associada aos rituais femininos de fertilidade, que tiveram maior exaltação no Oriente há milênios. Alguns autores citam a origem desta dança entre 8.000 e 5.000 aC. Os antigos rituais de fertilidades eram celebrados através da dança e estavam relacionados aos ciclos da lua e ao sangramento mensal das mulheres, consideradas o elo de ligação do mistério sagrado da vida e da morte.
A Dança do Ventre acima de tudo, tinha um caráter religioso e ritualístico e embora atualmente tenha se perdido parte deste caráter, ainda permanece a essência, onde os movimentos estão ligados a uma série de símbolos como por exemplo o arquétipo da serpente.
Recebeu a contribuição de várias culturas antigas até evoluir para o que hoje celebramos como Dança do Ventre.
No Antigo Egito a Dança do Ventre era praticada como forma de reverenciar os deuses. Na Índia era praticada nos rituais tântricos. As árabes praticavam como entretenimento dos Sultões e em rituais de casamento e fertilidade. A África legou aos movimentos dos quadris uma enorme possibilidade de ritmos, sintonizados com a pulsação que emana da terra. Ainda assim, atuando onde estiver e recebendo a contribuição de várias culturas, o principal fio condutor da Dança do Ventre continua sendo a celebração da vida através do ventre, matriz do poder máximo da criação e microcosmo do corpo feminino maior, a Terra, nossa grande mãe, que nos alimenta e a partir da qual todos nós somos criados. Dentre tantos, um dos principais movimentos da Dança do Ventre é o belíssimo movimento da serpente, que pelo desprendimento cíclico de sua pele, simbolizava morte e renascimento em algumas antigas culturas. Este arquétipo, ilustra pequenas mortes que suportamos durante a nossa vida como desprendimento da infância para dar lugar a puberdade, do fim da fertilidade na ocasião da menopausa, dos relacionamentos com a morte de antes queridos. Assim, o fato da serpente viver em uma nova forma purificada após o desprendimento da pele, simbolizando mudança e transformação, são utilizados como metáfora para o desenvolvimento de um dos movimentos mais graciosos da Dança do Ventre, extremamente sinuoso e sutilmente sensual, assim como a própria serpente.
Símbolos utilizados nesta dança: o véu (AR), assessório de proteção utilizado pelas mulheres; os “snujs” (ÉTER), instrumento árabe tido como o avô da castanhola e empregado para purificar os ambientes; o pandeiro (FOGO), instrumento de dança popular que influenciou a dança cigana; o movimento da
sereia (ÁGUA), extremamente sinuoso e sensual, o movimento com o “shimi” (TERRA e FOGO), cinturão adornado onde os quadris se movimentam ao som da vibração que emana da terra; e por fim o movimento da serpente (Símbolo da Transformação), que pela sua flexibilidade, ajuda a integrar todos os cinco elementos. A dança dos 7 véus, simbolizando a libertação do espírito e a dança com fogo, ambas de caráter ritual.
De todas as danças ligadas a terra e aos ritos sagrados de fertilidade, a dança do ventre é a que melhor simboliza a essência da criação, os antigos agradeciam o milagre da vida, oração e dança louvando o prazer, a sensualidade feminina e o nascimento. Ritual de fecundidade criado à sete mil anos por sacerdotisas egípcias, a dança do ventre é fonte de sensualidade e auto conhecimento para as mulheres. Como exercício é excelente para fortalecer não apenas os músculos abdominais mas também, a autoestima . A dança das 1001 maravilhas e benefícios. Hoje tem sido usada como terapia feminina, através dos vastos benefícios psicológicos e estéticos, superando bloqueios emocionais e corporais, revigorando a sexualidade.O movimento circular, sinuoso e vibratório da Dança do Ventre, faz a energia vital circular por todo o organismo, proporcionando o equilíbrio dinâmico dos chakras. Modela a cintura e permite um melhor funcionamento dos órgãos internos através da constante massagem das ondulações abdominais; fortifica as pernas e a musculatura da região pélvica; desenvolve a suavidade, a beleza e a harmonia dos gestos inclusive no dia-a-dia. Permite o transcender a si mesmo e revelar a mulher, na medida em que ela tem consciência do seu corpo, sente-se mais segura, aceita-se melhor, e daí vive mais o prazer desbloqueando a sensualidade. Reorienta a vida da mulher integrando-a existencial e afetivamente. Abrange todas as mulheres independente de idade e nível técnico de dança. Aflora a originalidade e essência de cada mulher como um ser único. É mais que uma dança, é uma filosofia de vida.
“O retorno da Dança do Ventre neste final de milênio é um sinal para revalorização da deusa que habita em cada mulher, como o ventre do mundo. A grande mãe, a mãe conciliadora, incorporadora e apaziguadora dotada de um amor universal fará com que o próximo milênio seja a pura expressão da energia do amor.”
A Origem da Dança do Ventre
Um pouquinho da História...
A origem da Dança do Ventre ainda não foi decifrada com exatidão, mas o material que se possui atualmente já pode oferecer um pouco mais sobre sua provável origem.
Apesar da escassa bibliografia, sabe-se que data de um período tão remoto quanto os faraós do antigo Egito. Segundo a bailarina Samira (Teresa Carnicelli), “tal constatação ocorreu com a descoberta de Petróglifos (inscrições em rochas e cavernas) que foram feitos a pelo menos 5000 anos”. Zuzu Abu afirma que a Dança do Ventre se enquadra na “quarta e última categoria da dança da Era Primitiva”, surgindo, provavelmente até mesmo há 7000 a.C. Muitas inscrições associavam a Dança do Ventre à fertilidade, com rituais e cultos à Deusa Mãe, pelo seu poder de dar e manter a vida, fazendo de seu ventre o grande mistério de onde tudo surge como tudo volta. Esta perspectiva mitológica acompanhou a mudança dos tempos com esta simbologia, sendo imortalizada pelas sacerdotisas do Egito, que inicialmente, homenageavam secretamente às deusas Isis, Bast e Hator, e conseqüentemente às outras deidades.
O nome Dança do Ventre, segundo Gláucia La Regina (Málika), foi colocado pelos franceses que também a chamam de “dança do estômago”, e Belly Dance é a tradução americana. Mas a dança também é conhecida como “Racks El Chark” ou Dança do Leste, e este é o seu verdadeiro nome. Málika, em se livro “Dança do Ventre – uma arte milenar”, evidencia um estudo de Djamilla Henni-Chebra e Christian Podré: “Considera-se que a origem predominante desta dança é egípcia, apesar das influências estrangeiras que, depois de dois mil anos, contribuíram para moldar seu estilo atual. Numerosas são as teorias que foram elaboradas para explicar as origens e as funções dessa dança de sedução, muitas delas associadas à fertilidade e à maternidade”.
O corpo era o local sagrado onde Deus se manifesta. Ele assumia várias faces numa combinação divina, tendo vida em outros personagens. A dança era então executada para as deidades com o ventre descoberto, a fim de captar estas energias divinas através do umbigo; de modo que em meio a templos, florestas e locais considerados sagrados, a fertilidade, a beleza e a saúde feminina fossem maiores em extensão, espírito e matéria, e acima de tudo, preservadas.
A relação com a Natureza era forte e química. Essa ligação (manifestada com o corpo pela inspiração nos movimentos das serpentes, nas formas naturais do ambiente e também acrescidas de uma geometria ao longo dos tempos), passou a ser considerada sagrada e executada nos palácios dos faraós para depois se popularizarem em ruas e mercados da época.
Crê-se ainda, com a invasão de vários povos no Egito, entre eles os romanos, os gregos, turcos, marroquinos, etc., houve as misturas de conhecimentos, as miscigenações, e até a hipótese que algumas dessas bailarinas fossem roubadas para dançar para os sultões; sofrendo assim alterações variadas que enriqueceram e elevaram a cultura dessa arte, e que inseriram um elemento erótico em seu conteúdo, que vemos até os dias de hoje.
No Brasil, não tem notícias que registrem sua chegada, porém, Shahrazad trouxe seu método e a difundiu por todo o Brasil. Em matéria de Dança do Ventre, aliás, nada pode ser enfaticamente afirmado, principalmente sobre sua origem, pois que é uma dança ainda em estudo.
Aulas de Dança do Ventre
AQUECIMENTO
Praticar todos os dias seria ideal, claro, mas com a vida agitada que todas nós temos, nem sempre é possível.
De qualquer maneira faça um esforço para dedicar-se ao menos 20min. diariamente. Coloque um traje confortável, mas sem esquecer do cinturão, pois este não pode faltar e mãos a obra: Comece pelas mãos que devem ser trabalhadas para dentro e para fora, para cima e para baixo em todas as direções.
Em seguida concentre-se nos braços: Com movimentos sinuosos, imitando uma serpente, ondule do ombro até o pulso incluindo o cotovelo. Alterne movimentando nas laterais, em cima e embaixo. Os dedos devem ser mantidos quase fechados. O pescoço deve ser trabalhado com atenção especial, a cabeça que não deve “entortar” nas laterais. O busto deve ser trabalhado nas laterais, em círculos e em movimentos que imitem o número oito. Tudo isso verticalmente e horizontalmente alternando-se a direção. Em seguida, os shimis de busto. Ondule o ventre e execute movimentos trepidantes para dentro e para fora. Execute movimentos de quadril conforme realizou com o busto e por fim os shimis de quadril. Escolha músicas suaves para a primeira parte que deve ser executada com tranqüilidade reservando os solos de durbake para os shimis e trepidações. Não esqueça: a paciência é fundamental, pois para atingir o ritmo e a coordenação perfeita é necessário treinar muito.
TRABALHO DE MÃOS
As mãos são parte muito importante da bailarina e é onde se expressa a habilidade e a graça da odalisca.
É muito difícil para as principiantes o domínio e a execução correta dos movimentos das mãos e isto as torna muito deselegantes. Precisa-se de muito treino para dar elegância aos movimentos, fazendo exercícios que basicamente se constituem em círculos verticais e horizontais, peixinhos, que é um trabalho ondulatório de pulso e mão, subindo e descendo com as mãos nas laterais, enfim em todas as direções ao ritmo da música.
TRABALHO DE BRAÇOS
Os braços também merecem cuidados; para dar leveza, faça treinamentos com estes exercícios: movimentos giratórios, ondulações na horizontal e vertical e também alternando os braços. A princípio é muito cansativo trabalhar os braços com graça e leveza, mas com o tempo e treinamento podemos conseguir lindos movimentos.
TRABALHO DE PESCOÇO
O pescoço também deverá ser solto para as laterais sem deitar ou entortar a cabeça; coloque os braços acima da cabeça, juntando as mãos palma contra palma e toque com a orelha num braço de cada vez. A seguir troque as posições das mãos, poderá ser por exemplo dorso contra dorso. Faça estes exercícios todos os dias e terá resultados surpreendentes.
A Dança da Serpente
Vamos falar à respeito desta dança pouco conhecida. Existem 2 tipos de Dança da Serpente:
A Ritual; e
A dança com uma serpente viva.
A Dança Ritual originou-se na antiguidade. Quase todos os povos primitivos já a executavam em volta de fogueiras e no abrigo das grutas. Vestidos com peles de enormes serpentes ondulavam seus corpos em todas as direções. O objetivo desta performance era de estimular e “fazer subir” a energia da Kundalini situada no final da coluna vertebral (coccix). Com ondulações verticais e horizontais a energia subiria à nuca trazendo benefícios como: percepção espiritual, clarividência, energia física e mental.
Atualmente poucas bailarinas realizam esta dança que pode ser executada apenas com luvas que imitam serpentes (cobrindo-se então a cabeça e o corpo com véus) ou colocando-se uma espécie de colant dos pés ao pescoço imitando-se os movimentos da serpente.
Era executada na Índia, Ceilão, Egito, África e em algumas tribos nômades da Tunísia, Sudão e Marrocos.
Dançar com a cobra viva é muito raro pois requer treinamento com o réptil desde novo.
Além disso a bailarina não pode usar roupas com medalhas, metais ou lantejoulas pois a cobra pode se irritar e mordê-la. A dança inicia-se com a cobra enrodilhada dentro de um cesto de palha fechado. A bailarina abre o cesto e a retira colocando-a em torno do corpo. Cobra e bailarina dançam juntas. Claro que vez por outra a cobra se enfurece durante a dança com um flash de máquina fotográfica ou ruídos que não lhe agradam e acaba mordendo a bailarina. Esta dança é realizada freqüentemente na Flórida. Conheço uma bailarina americana que tem várias cicatrizes e diz que está tão acostumada que nem se importa mais com a indelicadeza de sua “companheira”. Aqui no Brasil esta dança não é permitida pois o IBAMA apreende o animal. Porém se você conseguir uma licença ou manter o animal sob cuidados de um veterinário... .A nossa bailarina que já está famosa é a Zur. Tive a oportunidade de vê-la dançando no XI Mercado Persa em abril/2003, uma belíssima apresentação; assim como foi todo o show.Quem participou da excursão teve o prazer de aplaudir de pé a todos os participantes e principalmente o nosso querido Tony Mousaeck.
Os Chakras
Chakra – Vem do Sânscrito e significa roda, círculo.
São centros de energia localizados em nosso corpo astral ligados ao corpo físico na região dos órgãos. Quando estão em equilíbrio favorecem o funcionamento destes órgãos prevenindo e combatendo doenças além de atuar beneficamente sobre o emocional dos indivíduos. Em desequilíbrio afetam de maneira contrária.
A meditação, Yoga, Cromoterapia e Dança do Ventre são algumas maneiras de equilibrar ou desenvolver estes pontos de energia. Os principais são 7:
1.Básico;
2.Umbilical ou Esplênico;
3.Plexo Solar;
4.Cardíaco;
5.Laríngeo;
6.Frontal; e
7.Coronário
1 – Chakra Básico – recolhe a energia da terra para o corpo, absorve a energia da Kundalini. Em equilíbrio traz vitalidade que espelha-se pelos demais Chakras. É responsável pelo estímulo sexual atuando no aparelho genital. Em desequilíbrio gera instabilidade social e medo.
2 – Chakra Esplênico – É responsável pelo magnetismo pessoal. Em equilíbrio traz energia criativa e confiança própria. Atua nos rins, fígado, aparelho reprodutor e pâncreas. Em desequilíbrio gera ressentimentos.
3 – Chakra Plexo Solar – É responsável pelo sistema nervoso. Em equilíbrio traz determinação e facilidade para relacionamentos pessoais. Atua no estômago e órgãos digestivos. Quando está em desequilíbrio gera egocentrismo e raiva.
4 – Chakra Cardíaco – Atua sobre nossas emoções e sistema imunológico. Equilibrado acentua os sentimentos de amor e compreensão. É o Chakra do coração, vasos sangüíneos e pulmões. em desequilíbrio traz angústia e carência.
5 – Chakra Laríngeo – Responsável pela expressão, comunicação e juventude. Em equilíbrio traz satisfação, sinceridade e realização no desempenho das funções do dia a dia. Atua sobre a garganta, vias respiratórias, pescoço e tiróide. Em desequilíbrio traz desânimo e falta de vontade em realizar qualquer coisa.
6 – Chakra Frontal – Responsável pela inteligência. Equilibrado aumenta a intuição e inspiração. Atua na parte inferior do cérebro, nariz, ouvidos e olhos. Em desequilíbrio gera perda de memória e pesadelos.
7 – Chakra Coronário – Responsável pela captação da energia Cósmica. Equilibrado integra os demais Chakras, eleva o pensamento e favorece a espiritualidade. Atua sobre a parte superior do cérebro. Em desequilíbrio provoca depressão.
Dança do Punhal De origem turca e cigana, eram apresentadas nas tavernas de Constantinopla e Istambul. As dançarinas costumavam executar esta dança com a ponta do punhal voltado para dentro ou para fora. Cada qual tinha um significado. Virado para fora significava que estavam só e para dentro que estavam acompanhadas. Esta prática evitava brigas entre os admiradores.
Nas tribos ciganas, esta dança é um ritual de purificação. As dançarinas passam o punhal nas chamas da fogueira e depois em volta dos espectadores. Segundo a tradição cigana, é desta maneira que se faz a limpeza de aura das pessoas.
Nos casamentos ciganos também é executada esta dança, dizem que serve para afastar as más influências sobre os noivos.
Atualmente a dança do punhal é muito procurada pelas estudiosas da Dança do Ventre, para variarem suas interpretações.
Esta dança transmite muita força e sua interpretação requer carisma, grande dose de sensualidade e agressividade.
Algumas sugestões de movimentos: trabalhar com o punhal em oito, na frente, nas laterais e girando. Girar com o punhal na testa e no busto. Colocar o punhal no bustiê e executar chimis, círculos e oitos. Colocar o punhal nos dentes e fazer trabalhos deitadas no chão.
Dança dos Véus
A dança dos véus é realizada com uma quantidade de véus que varia de acordo com o seu objetivo:
2 véus – dança do corpo e da alma
3 véus – dança do templo
4 véus – dança do palácio
5 véus – dança do escorpião
6 véus – dança do vento
Dança dos 7 Véus
Realizada em homenagem aos mortos pelas sacerdotisas, em seus templos, que retiravam não só os véus, mas todos os adereços sobre o seu corpo, para simbolizar a sua entrada ao mundo dos mortos sem apego a bens materiais.
Mais tarde passou a simbolizar as sete cores do arco-íris, os sete planetas conhecidos na época e os sete chacras (pontos energéticos do corpo humano). Com isso, a dança passou a ser realizada por bailarinas, que limitavam-se a retirar os véus.
A dança dos sete véus pode ser realizada, também, em homenagem à deusa babilônica Ishtar, deusa do amor e da fertilidade.
Segundo os babilônios, Ishtar descia ao mundo subterrâneo passando sete vezes por sete portais, deixando em cada um deles um de seus sete atributos: beleza, amor, saúde, fertilidade, poder, magia e o domínio sobre as estações do ano.
Os Véus
De todas as variações da Dança do Ventre, a que mais desperta a curiosidade das pessoas é a Dança dos Sete Véus.
Apesar de não existir comprovação da sua existência, muitas dançarinas criam interpretações pessoais para ela, inspiradas talvez no mistério que envolve a sua origem.
Uma das inúmeras histórias utilizadas para explicar o seu surgimento diz ter sido Salomé a primeira a praticá-la, quando dançou para o rei Herodes, marido de sua mãe, em troca da vida de São João Baptista. Apesar desta história ser bastante conhecida, não existe realmente nenhuma comprovação de qual teria sido o tipo de dança executada por Salomé. Esta versão tornou-se conhecida após a criação da peça Salomé, de Oscar Wilde, em 1907.Outra versão para o surgimento da Dança dos Sete Véus é a história mitológica de Ishtar ou Astarte, deusa cultuada na antiga Babilônia. Seu apaixonado, Tamuz, perdeu a vida, e foi levado para o reino de Hades, o submundo. Mas o amor de Ishtar por Tamuz era tanto que ela resolveu ir também para o reino de Hades. Com paixão e determinação, ela atravessou os sete portais do submundo, e em cada um deles ela deixava um dos seus pertences: um véu ou uma jóia. Nesta história o véu representa o oculto – coisas que ocultamos dos outros e de nós mesmos. Ao deixar o véu, Ishtar revela a sua verdade, e então consegue unir-se ao seu amor.
Dança dos 9 Véus
Os egípcios acreditavam que o homem possuía nove corpos (ou nove partes). Assim, cada véu utilizado representava uma delas:
Corpo físico;
Corpo astral;
Corpo espiritual (ou alma);
A própria sombra;
O coração;
O espírito imortal;
A energia vital;
A consciência espiritual; e
A individualidade conferida pelo nome.
Os países Árabes
Chama-se Arábia a península ao sul da Ásia, entre o Mar Vermelho e o Golfo Pérsico, que inclui a região desértica e diversos Estados:
A Gedra
A Gedra é a Dança da Benção dos Touaregs. Ela é uma das danças de transe árabes (assim como Zaar e a Hadra), nas quais os participantes experimentam uma espécie de êxtase, entrando em transe hipnótico e mediúnico. Porém, ao contrário das outras, a Gedra não destina-se à atividade de exorcismo; ela tem a finalidade de levar seus praticantes a um estado de satisfação e alegria plena.
Na língua árabe, a palavra “Gedra” também é o nome da panela ou caldeirão que os Touaregs levam consigo nas viagens, para cozinhar. Esta panela, coberta com um pedaço de pele de animal, servia como tambor.
A música utilizada pelas dançarinas de Gedra possui cânticos muçulmanos, e pode ter horas de duração.
Os movimentos desta dança são simples. Assim como nas outras “danças de transe”, a dançarina deve inicialmente concentrar-se, buscando transcender a si mesmo através da música, alterando seu estado de consciência, antes de iniciar seus movimentos.
A roupa tradicional das mulheres, chamada haik, é essencial à dança. Ela é criada a partir de um pedaço bem grande de tecido, sustentado na frente por dois alfinetes de desenho tradicional, com uma longa corrente pendurada entre eles. Embaixo do haik, a dançarina usa um caftan. As cores usadas geralmente são o azul e o preto.
Os Touaregs também possuem adornos tradicionais da sua cultura. As dançarinas, por exemplo, usam adornos de cabeça e tranças artificiais. Os enfeites variam, conforme o gosto pessoal da mulher. Em algumas versões elas utilizam uma armação dupla (um círculo que envolve a cabeça e outro, em forma de arco, que liga a parte da frente à parte de trás do primeiro círculo). Em outras versões aparecem várias tranças circulando o topo da cabeça.
Com exceção da cabeça e das mãos, a vestimenta cobre inteiramente o corpo.
Os movimentos dos pés são repetitivos: são chutes, batidas com o calcanhar ou deslocamentos laterais.
A Gedra é um ritual que conjuga três elementos:
Palmas alternadas (um grupo bate palmas em um tempo, e outro grupo bate palmas em outro tempo). A marcação do ritmo também é feita tocando-se o cauldron;
Cânticos combinados;
A dançarina, que traduz sua energia em movimento através das suas mãos.
O ritmo básico enfatiza a segunda batida da percussão.
O movimento principal é feito com as mãos, como se a energia estivesse sendo lançada para fora da dançarina. Este movimento tem diferentes significados: se a dançarina inicia com a cabeça coberta com a extremidade da roupa, isto simboliza a carência de entendimento e conhecimento (a “escuridão”). A dançarina começa, sua mão se move e, gradualmente, ergue o tecido, mostrando seu adorno de cabeça. A dançarina permanece com a cabeça coberta até estar pronta.
A Gedra pode ser realizada por uma mulher, duas mulheres, ou uma mulher e uma criança.
Na prática tradicional, a dançarina deve começar cumprimentando os membros da audiência da seguinte maneira: usando ambas as mãos, ela pega nas mãos de outra pessoa, toca na cabeça da pessoa três vezes, e aperta a mão da outra pessoa firmemente dentro das suas próprias mãos. Neste momento, amigos e casais deverão beijar as mãos um do outro três vezes (a dançarina de Gedra fará isto através do seu véu). Poderá existir também um “colar mágico” concedido à dançarina, especialmente se um homem tenha requisitado a dança em favor de alguém. A dançarina poderá começar e terminar tanto em pé como sentada.
A dança começa com os movimentos das mãos nas quatro direções (norte, sul, leste e oeste) e, em seguida, simbolizando os quatro elementos (o céu – acima, a Terra – abaixo, o vento – para fora, e a água – para baixo). As mãos também representam o tempo: o passado (para trás), o presente (ao lado), e o futuro (à frente). No oriente, acredita-se que o coração é volúvel e caprichoso, de forma que se você acreditar fortemente em alguma coisa, deve dizer “eu sinto isto em meu fígado”; portanto, ao abençoar alguém sinceramente, deve-se tocar o estômago, o coração e a cabeça. Periodicamente você pode tocar a si mesmo no nível do ombro, para receber novamente a energia dispensada.
Conforme a dança se desenvolve, a dançarina pode se sentir compelida a iniciar um balanço de cabeça, com o qual ela faz as tranças balançarem para frente e para trás. Todos estes movimentos devem ser bruscos, acentuados, e não delicados ou graciosos.
A dançarina pode terminar a dança no chão.
No cântico Gedra, os cantores devem empenhar-se em produzir um som contínuo; isto auxilia a dançarina em atingir o transe.
Os cânticos longos são usados para iniciar a dança; ao final, são utilizados cânticos menores e mais rápidos. O tempo permanece constante e as palmas não aceleram. O líder dos cantores deve estar em sintonia com a dançarina, e modificar a canção nos momentos apropriados. O grupo inteiro deve trabalhar como se fossem uma só pessoa.
Todos os cânticos têm duas partes. Os líderes são os responsáveis por passar de uma parte para outra, aumentando a intensidade ao sentir que a dançarina está pronta.
O Ritual do Arguileh
Saamira Ghannoun
Provavelmente você já viu um arguileh. Numa loja, casa de um amigo... como um exótico objeto de decoração. Para os árabes, o arguileh é bem mais do que isso: é um ritual. O hábito é reunir os amigos para um papo, tomar Arak (bebida à base de anis) ou chá, e fumar o arguileh.
Originário do Irã, este acessório espalhou-se por todo o Oriente médio com designs diferentes. Os egípcios são mais altos e com cordões maiores. Os libaneses em geral são menores.
O fumo utilizado neles, o “timback”, é cultivado em quase todos os países, embora o iraniano seja mais requintado. Há o fumo de frutas com mel, “maasal”, e o fumo comum, como o do charuto elaborado com diferentes plantas.
O arguileh completo é constituído por 8 peças. A base, em geral de vidro pintado, é onde se coloca água. O corpo, normalmente de metal, tem a parte inferior encaixada à base e possui um bico lateral por onde a fumaça é levada ao cordão. O cordão é ligado a uma ponta do bico do corpo, noutra se coloca a boca: “nabrige”. A cabeça, “ras arguileh”, é um pequeno suporte de barro ou metal com furinhos onde é colocado o timback (fumo) e, sobre ele, o carvão em brasa.
O prato fica em volta da cabeça. Há o porta-carvão e a pinça para colocar o carvão. Por fim, o furador, que abre furos na cabeça do arguileh e facilita a saída da fumaça.
O processo é simples: ao sugar pelo “nabrige”, a água borbulha e filtra a fumaça, que desce pelo corpo antes de sair na lateral pelo cordão. O arguileh é utilizado comunitariamente, o que faz do “biz” – pequena piteira que se encaixa no cordão – uma peça de uso pessoal.
Alguns são descartáveis (de plástico), mas há os de prata ou ouro decorado. A ausência de produto químico no fumo e a água tornam o arguileh menos prejudicial à saúde que o cigarro.
Saamira Ghannoun,
correspondente libanesa,
estilista e reside na Flórida, EUA.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1 – O QUE É DANÇA DO VENTRE?
Num conceito mais amplo de dança, vemos que esta é movimento. Como estamos tratando de um termo mais específico, a Dança do ventre é uma seqüência de movimentos corporais que possuem significados específicos, geralmente executados da maneira ritmada, só que ao som da música árabe ou egípcia, especifica para Dança do Ventre. É uma dança que exige um conhecimento do nosso próprio corpo e um trabalho de coordenação. Movimentos que vão desenvolvendo com a prática da dança .Eles evoluem e fluem tanto quanto a dança com o passar do tempo. Com calma e respeito a nossas limitações, ampliamos nossas potencialidades e ficamos felizes com isso. Saber ouvir a música,deixar seu corpo responder, inspiração, concentração e interação da bailarina com ela mesma, com os músicos, com a música, com os movimentos, com o ambiente e com o público. É troca de energias, é um movimento que flui do nosso espaço interior de uma maneira bela e simples. Para mim é um exercício completo, pois trabalha a nível aeróbico sem grandes impactos e com alongamento muscular. Grandes benefícios como: auto conhecimento melhorando nossa auto estima, a beleza, destreza, criatividade, coordenação, leveza, musicalidade, ritmos, sensualidade, trabalhando o físico e equilibrando nosso emocional.
2 – DANÇA DO VENTRE É ARTE?
É. Porém bem velhinha. Veio da Arte Religiosa Egípcia e o que a classifica como tal é a compreensão mais profunda que os egípcios tinham do mundo. Eles não representavam o mundo como ele era, mas representavam o que conheciam dele.
3 – DANÇA DO VENTRE CAUSA FLACIDEZ?
Esta pergunta é bastante delicada. Não se trata de uma dança completa, ela não trabalha, por exemplo, o alongamento dos músculos posteriores. Se a profissional encarregada de ensinar a dança não trabalhar exercícios de compensação para os músculos, que na maioria dos passos devem ficar soltos para a execução da técnica, ela pode vir a causar flacidez sim. Mas se a professora está sempre trabalhando os movimentos da dança combinado com exercícios de força, resistência muscular, sustentação e leveza não haverá perigo algum. Faça uma pesquisa e escolha uma boa profissional.
4 – DANÇA DO VENTRE EMAGRECE?
Ela define corpo sem definir músculos. Uma experiência pessoal comprova que por ser uma dança que utiliza muito o oxigênio para a queima de gordura (trata-se de um exercício aeróbico), pode auxiliar no emagrecimento; mas se a praticante não se ajudar, impossível fazer milagres. A Dança do Ventre não dispensa o tratamento médico. Para quem já é magra não há preocupação: a dança irá apenas definir melhor o seu corpo .Algumas mulheres ficam mais vaidosas , buscando elas mesmas uma maneira de equilibrar seus hábitos alimentares, trazendo com isso uma melhora na qualidade alimentar que resulta num corpo mais saudável e bonito.
5 – QUEM TEM PROBLEMAS DE COLUNA PODE FAZER DANÇA DO VENTRE?
Sim, mas com um acompanhamento cuidados não só por parte da professora, mas de um médico que a aluna deva consultar periodicamente em função da gravidade do seu problema. Ela necessita de exercícios que não acentuem mais o seu problema e que favoreçam a sua coluna numa reeducação da postura. Nem todos os movimentos ela poderá efetuar, ninguém pode fazer ‘ponte’ se não possui o devido alongamento e a devida saúde. Além do que na dança existem inúmeros outros movimentos que são tão belíssimos e permitidos para quem tem este tipo de problema.
6 – DANÇA DO VENTRE É FOLCLORE?
Sim. Principalmente porque chegou até nós por Tradição, e nos países árabes é amplamente difundida na vida cotidiana da população.
7 – DANÇA DE SAPATO OU DESCALÇA?
Tradicionalmente é descalça, pois assim trocamos energia com a mãe terra. Porém algumas bailarinas se apresentam de salto,uma maneira de ficar mais elegante; descansando também a perna, pois o salto dispensa o esforço de ficarmos em meia ponta o tempo todo (para algumas danças).
8 –DANÇA DO VENTRE DÁ BARRIGA?
Não como as pessoas pensam. Ela não define músculos mas pode definir a musculatura do ventre, deixando-o como um ‘violão’; bem feminino.
9 –HOMENS TAMBÉM DANÇAM?
Existem as danças folclóricas onde a participação masculina caracteriza o lado masculino da dança. São passos, alguns digamos até ,difíceis de executar ou que precise de uma virilidade masculina. Porém nas festas, depois de uma bebida alcoólica, nada impede que eles se sintam mais à vontade, para tentar fazer alguns movimentos femininos.
FILOSOFIA
Há muito tempo
na madrugada desta era
a senhora dos elementos empunhou
a sagrada espada da virtude
e dançou sobre as areias da mãe terra
Bebeu das nascentes místicas
da Deusa Montanha
deixou seu âmago ser lavado
pelo fluido telúrico
do ventre da rocha
Forjou o áureo peito
em chamas ardentes
e neste fogo alquimizou
suas paixões mais recônditas
Deixou-se transportar
para etérios rincões do elemento ar
Pairou por sobre todas as criaturas
Atentou a todos seus conheceres
E por fim descansou entre os homens
embalando-os ao som da música
de seu sagrado corpo
Instalou-se no mais intimo de cada ser
e pelos èons vai
apaixonando amantes
inspirando poetas
extasiando filósofos
ou simplesmente
soprando atento em cada ser
Levi Leonel – Filósofo Samkhya
Cromoterapia
Utilizada desde a antiguidade é empregada para estabelecer a harmonia e o equilíbrio através da irradiação das cores.
Segundo o cientista indiano Ghadiali, as cores representam potenciais químicos em altas oitavas de vibração.
Para cada órgão ou sistema do corpo humano, há uma cor que estimula e outra que inibe seu funcionamento. Conhecendo-se a ação das cores pode-se então balancear a função dos órgãos e sistemas. O objetivo é portanto, combater a moléstia restaurando e recuperando células debilitadas e não revivendo as mortas.
No antigo Egito templos eram construídos de forma tal que os raios do sol refratassem as cores do arco-íres em várias salas diferentes.
Após diagnosticar as doenças, os médicos encaminhavam os pacientes para a sala cuja irradiação de cor correspondesse ao seu tratamento.
Construíram a cidade de Heliópolis (Cidade Luz) onde as cores também eram aplicadas na cura de doenças.
Os deuses egípcios eram relacionados com as cores, como por exemplo: Thoth, que representado com a cor azul tinha o poder de despertar os centros espirituais do cérebro; Isis com seu raio amarelo, era responsável pelos estímulos da mente; Osíris, que com seu raio vermelho era responsável pela vida do homem.
O poder das cores não atua somente à nível físico, mas também mental, emocional e espiritual, afirmam os estudiosos.
Nesta matéria vamos relatar somente os efeitos de algumas cores quando usadas nas roupas; seja para dançar ou no seu dia-a-dia.
Vermelho: Para quem deseja ser notado, pois desperta a atenção das pessoas. Usado porém por muito tempo causa saturação. Traz vitalidade e coragem mas deve ser evitado por pessoas agressivas. Aumenta a sensualidade. Adapta-se bem aos nativos de Escorpião e Áries.
Azul: Proporciona aparência jovem. Desperta a inspiração. É a cor associada a felicidade e harmonia. Traz serenidade. Deve ser evitado por pessoas depressivas. Adapta-se bem aos nativos de Touro, Virgem, Sagitário e Aquário.
Verde: Causa sensação de frescor e brilho. Cor do sucesso e da prosperidade, simboliza energia e crescimento. É a cor do equilíbrio do corpo físico, mental e emocional. Os nativos de peixes, capricórnio e câncer sintonizam-se bem com esta cor.
Laranja: Cor da descontração. Causa o impacto de alegria e leveza. Aumenta a sensualidade, é jovial e antidepressivo. Simboliza a robustez e gentileza. Cai bem para os nativos de leão.
Rosa: Causa efeitos emocionais benéficos. Proporciona aparência delicada, leve e ingênua. Desperta a pureza e simboliza o amor. Atrai simpatia. Os nativos de balança ficam muito bem com esta cor.
Amarelo: transmite alegria e desperta a atenção. Causa a sensação de estar radiante, aumenta o otimismo e a paciência. Associa-se a nobreza e ao ouro. Vai bem aos nativos de Gêmeos.
Branco: Causa aparência alegre e saudável. É a cor da pureza e da perfeição. Traz sensação de leveza e tranqüilidade. Associa-se à paz e a bondade. O branco é considerado a síntese de todas as cores.
Ecos da Antigüidade - A Vaidade Egípcia
Os egípcios sempre foram extremamente vaidosos. Nos dias de festa, que aconteciam quase que diariamente as classes mais altas, a preparação já se iniciava à tarde.
Começavam tomando laxantes de frutas para limpar seus intestinos. As mulheres mastigavam pastilhas de mel para adocicar o hálito. No corpo esfregavam óleos e perfumes pois o odor natural era considerado sinal de pecado. Os pêlos do corpo e os cabelos eram raspados com lâminas de bronze e perucas eram usadas. Sobre elas colocavam-se cones com ungüentos de cheiro adocicado que com o calor derretiam assegurando-se o perfume por toda a noite.
Apesar de rasparem a cabeça os egípcios tinham muito medo de ficarem carecas. Para evitar isso, esfregavam esterco de gazela e gordura de hipopótamo no couro cabeludo. Contra o nascimento de cabelos brancos passavam sangue de boi negro.
Ao redor dos olhos usavam Kohl, uma espécie de delineador preto feito do minério do chumbo. As sombras azuis eram feias de minério de cobre em pó. As mulheres ainda usavam uma pomada vermelha, feita à base de sementes, nos lábios. Da mesma cor eram pintadas as unhas dos pés e das mãos. As roupas eram borrifadas com um perfume feito à base de Mirra e Olíbano. Para complementar, não podiam faltar os colares, enfeites de cabeça, pulseiras e caneleiras que complementavam sua vestimenta.
Uma rápida reflexão a respeito do Derbáck
Dependendo da região ele tem diferentes nomes, como tabla (tambor pequeno), darabouka ou dourbák. Ele é quem mantém os solos sobre os ritmos que deverão ser interpretados pela bailarina. Os instrumentos de base podem ser: doholla, snujs, dâff ou reque, mazhar, ou mesmo os duns (graves) bem acentuados e o tablete (tambor grande).
Os ritmos árabes são feitos em compassos cíclicos, que se repetem. Os mais usados são os de quatro tempos, no entanto existem também os de oito, dois e assim por diante.
Através dos ritmos pode-se observar sua região de origem, o tipo de dança utilizada e a influência de muitos ou semelhança (por exemplo: o baião).
“O que acontece muito hoje é a falta de interesse em se aprofundar em pesquisas ou mesmo de um profissionalismo, de não mistificar os fatos e de assumir quando não se sabe de algo. A humildade talvez não combine muito com o narcizismo do artista, mas é preciso estar sempre atento à responsabilidade que temos como professor no assunto”.
Som, Música e Dança
O som, matéria prima da música está relacionado com as dimensões sagradas ou planos de existência.
“As letras são formadas pelo som, as sílabas pelas letras, as palavras pelas sílabas, a sua vida diária pelas palavras. Portanto o mundo depende do som”.
(Sangit Ratnakar 1,2,2)
As principais civilizações da antiguidade já consideravam-no audível, como sendo um reflexo terreno de uma atividade vibratória que se verificava além do mundo físico. Inaudível ao ouvido humano, a Vibração Cósmica (denominação dada pelos antigos egípcios), era a origem e a base de toda a matéria e energia existentes no Universo.
No início do Evangelho de São João encontramos a seguinte inscrição: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus”.
Os povos antigos sabiam da importância do som e que o mesmo provocava alterações até na matéria, e um exemplo clássico é a história da destruição das Muralhas de Jericó, narrada na Bíblia (Josué 6,1-20).
O som bem estruturado pode ser considerado como a mais elevada de todas as artes; e a música a produção inteligente do som, através de instrumentos musicais e das cordas vocais é a mais importante das ciências, o caminho mais curto e poderoso para a iluminação.
“Aquele que compreende o significado inerente ao som da Harpa, aquele que vislumbra os ritmos musicais, os intervalos e as escalas modais, deverá transitar para o Moksha (libertação). (“Yajna-Valkya-Smiriti” III, 115).
Os antigos egípcios sempre se interessaram pela música e pela dança.
Usavam instrumentos musicais como a harpa, a flauta, o cistro, o tabla (único tambor), o tanbour (tanboura de duas cordas) e nefer (antigo alaúde). Eles marcavam várias ocasiões com canções, música e dança para honrar ambos, vivos e mortos; para reverenciarem os deuses e para celebrar funerais, festas e acontecimentos felizes.
Presente até hoje na milenar cultura índica, a música, a dança, e a arte dramática, são artes inseparáveis.
A divindade Shiva, se manifesta na forma de Natraj, (o dançarino cósmico), e é também representado na forma Vinadhara, tocador de Vina, ou ainda representado em esculturas, simultaneamente nestas duas manifestações, dançando e tocando, o que prova que, é impossível a dança, sem a música.
A música clássica índica está totalmente ligada à pulsação do Universo. Segundo a tradição Hindu o Universo se expande e se contrai ritmicamente, assim como a respiração humana. Shiva Natraj dança, e essa dança exprime o movimento da energia do Cosmo.
Dhaivat Raj (Sitariya)
Da Consciência Corporal ao Equilíbrio do Espírito
Na sagrada Dança do Ventre trabalha-se profundamente com movimentos localizados e definidos. Quando se movimentam os quadris, não move-se o tronco, e vice-versa. Trabalha-se em seqüência e continuidade, e para isto, devemos desenvolver nossa coordenação e condicionamento naturalmente. É necessária uma real “consciência corporal”.
Em matéria de trabalho corporal, nem o adestramento, nem a imitação de um modelo ou a repetição mecânica de movimentos, podem melhorar de forma permanente o funcionamento físico de uma pessoa ou torná-la mais sensível, mais consciente de si; ao contrário, somente um trabalho sutil de “aguçamento” sensorial e conscientização, fazendo agir simultaneamente a respiração, o equilíbrio e o tônus, pode contribuir para melhorar todas as funções do indivíduo em seu todo psicossomático. O corpo inteiro é constituído para funcionar com o máximo de rendimento. Isso é verdade para os ossos, músculos, articulações, e para todos os órgãos internos. Se essas estruturas forem obrigadas a funcionar de forma diversa daquela que lhes é própria, desgastam-se prematuramente ou não fornecem, de forma satisfatória, a quantidade e a qualidade de trabalho necessário para que o conjunto funcione bem.
Por isso, sou obrigada a afirmar – o trabalho corporal da Dança do Ventre, fisicamente ativo; que exija demasiado esforço, deve ser absolutamente evitado. Grandes esforços musculares só podem ser obtidos através de um jogo de reflexos condicionados. Um novo esforço de um braço ou de uma perna exige a utilização de comandos nervosos até então não utilizados. Devido a essa ativação de grupos musculares até então inativos e ao relaxamento de outros grupos, o trabalho requer extrema sutileza. Ao longo deste trabalho, assistimos a transformação do corpo. Cada uma de suas partes encontra o lugar que lhe foi designado originalmente, tornando o conjunto mais harmonioso. Os movimentos, inicialmente desajeitados, tornam-se flexíveis e sinuosos, e impunham-se como gestos expressivos. A forma física como um todo se embeleza. O psíquico muda simultaneamente e na mesma proporção. Os ansiosos e excitados acalmam-se; os fleumáticos, permanentemente semiadormecidos, adquirem um ar mais vivo. Também observam-se, durante anos, que certas doenças crônicas, quase insensíveis a tratamentos, curam-se rápida e definitivamente, uma vez que o jogo mecânico e o terreno se modificam.
Reconhecemos o elo íntimo entre a mente e o corpo. Nada que o nosso corpo execute é feito sem a orientação do sistema nervoso central. O corpo é a mente tornada manifesta. Trabalhar no corpo é examinar a mente.
Bailarina e Professora Nurenahar
Curiosidade Milenar
FLOR DE LÓTUS
Todo templo, possui seu tanque de Lótus; pois a flor de Lótus, sempre foi o símbolo do verdadeiro sacerdócio embora suas raízes se desenvolvem na lama abaixo da água, ele se abre para a luz do sol e por meio do seu talo a raiz conhece o que a flor pode ver. Entre o nascimento e a morte, a humanidade conhece o corpo terreno; ele é a raiz de Lótus.
Todo mundo deixa o seu corpo ao dormir, mas poucos são os que se lembram do que fizeram fora da Terra e não são lavados pela água do esquecimento. Alguns vão para lugares onde a luz brilha, mas só os que tem um canal de memória, que é talo de Lótus, conseguem trazer para a terra o que viram na luz. “O botão de Lótus pode sentir a luz e conhecer sua presença, mas não está aberto a ela. Ainda tem muito que andar em sua jornada.
Ele é o símbolo da pessoa que está em sua primeira vida de treinamento num templo, o botão que se abre mostrando suas pétalas, é o símbolo de alguém que passou pelo primeiro teste de iniciação. A flor meio aberta é a pessoa que foi totalmente treinada para sacerdote. A flor totalmente aberta representa aquele que possui todo o poder que se pode ter na terra”.
Bailarina e Professora Nurenahar
Instrumentos Musicais Árabes
Snujs:Ta-chaata, no Egito, zills , tourah e sagats na Turquia, Finger cimbals nos Estados Unidos.Para se tocar e dançar bem com os snuges é necessário muito treino e dedicação.A principio, se aprende a tocar , depois acompanhar a música, e em seguida trabalhar as mãos, pescoço, braços, tronco,quadril, e por fim girando e de deslocando na pista. Os toques são bem variados não devendo jamais a aluna tocar de ouvido. Condicionamento , coordenação motora, ritmo destreza se conseguem somente com muito estudo.
Alaúde ou Oud São instrumentos de cordas, populares no mundo Árabe, e que se podem notar sua execução em quase todas as músicas; não entram em certas tablas; que são tocadas com durbak ou daf.
Kamoon instrumento com 24 cordas triplas.
Darbucka, Durbak, Tabla são instrumentos de percussão e marcação forte.
Tablele é o tambor grande que o músico árabe usa pendurado ao corpo e usa-se uma baqueta para toca-lo.
Arcodeon tem como diferença a escala musical que é diferente da ocidental.
Teclado também como acima, é igual ao nosso, sendo a escala musical diferente, alcançando acordes mais altos.
Kamanja violino Árabe
Mijurez instrumento de sopro usado na música folclórica.
Nay flauta de bambu
Reque Pandeiro pequeno.
Mazhar Pandeiro grande
Mutrib Cantor
Daff Pandeiro, pandeireta , tamborim
Bouzouk alaúde pequeno, usado na música grega e muitas vezes também na árabe.
Cítara muito usada na Índia. Em determinadas musicas, podemos ouvi-la também em ritmos árabes.
Harpa instrumento grande com cordas, de execução dificílima e que requer muitos anos de estudo; mais usado fora do Brasil em grandes orquestras árabes.
Mizmar mais conhecido no ocidente como o Oboé; atinge timbres agudos e rápidos.
Harbabeh antigo instrumento que lembra o violino, com duas cordas e que se toca em pé.
Arghool clarinete egípcio, com seis cavidades para todos os dedos.
Zagareet que é o grito alto e modulado muito usado na dança, pelas mulheres e homens.
Cada instrumento lembra um som que deve ser interpretado pela bailarina de maneira diferente, em passos e técnicas variadas.
O violino ou Kamanja, a flauta Nay, a Cítara, a Harpa, o Mijurez , o Arbabeh, são interpretados mais com os braços , mãos, tronco, ou mesmo quadris de maneira lenta e suave. Normalmente, aos adágios e as partes mais lentas, são executadas com estes instrumentos. É nesta parte que a bailarina faz o que chamamos de chão. Ajoelhada, sentada na posição de sereia, golfinho,rolamentos com esfinge, e outros tipos mais que podem ser feitos com espada ou sem nada nas mãos. Às vezes com punhal pode-se ir ao chão se a música for lenta. Jamais tocar snujs com estes instrumentos.
Se a bailarina estiver preparada poderá executar cambrês profundos, ajoelhada. Para isso necessita reforçar os músculos das coxas, coluna e abdômen descendo lentamente para trás. Evitar forçar a coluna se a elasticidade ainda não for suficiente. Muito treino e paciência são necessários.
O órgão, alaúd, teclado, acordeon, boyzouk, são executados com o corpo todo.
As músicas são lentas ou mais rápidas, dependendo do estilo, que pode ser folclórico ou andaluz que é um tipo de dança mais clássica, com grandes giros e deslocamentos e o taksim Tabla que é um improviso de acordeon, tabla, alaúde e teclado que obedece a seqüência melódica típica da arte oriental. E é com toda esta gama musical que se solicita da dançarina conhecimento e técnica, para uma perfeita interpretação de ritmos e músicas diversas.
Com o daff, reque, mashar, ou pandeiretas, usa-se todo o corpo acentuando-se os ombros em shimies pequenos e também os quadris com batidas suaves.
O durback, tablele, e tambores médios, regem mais os quadris das bailarinas, o que não impede que todo o corpo participe do ritmo.Deve-se observar as paradas ouy breakes e as mudanças de ritmo do durbakista. Por exemplo, os rushs, balladis, Said, maksoun, masmoudi, malfuf, jallahi, e vários outros que entraremos em contato progressivamente com o conhecimento dos vários ritmos e regerentes as danças árabes típicas .
O próximo item após os instrumentos e suas interpretações será as frases musicais.
Esta parte é bastante difícil pois sse a dançarina não conhece a música árabe, e certas repetições de frases, staccat,o e breaks, irá dançar fora do ritmo.Outra dificuldade , pe que a escala musical árabe é diferente da ocidental. Muitas vezes destoando do nosso conceito musical.Algumas músicas folclóricas nos parecem desafinadas , portanto para se conhecer bem esta musicalidade deve-se ouvi-la muito.Para que se possa conhecer todas as nuances e ritmos, são necessários vários anos de estudo e shows. Deve-se também levar em consideração que a maioria das brasileiras não falam a língua árabe, e quantas interpretações tristes são feitas sorrindo e vice-versa? Existem frases de 4 tempos, de 6 tempos e também de 3,7 ou 5 .Que se deve fazer dentro da frase? Deslocamentos (dentro da técnica certa), passos, giros e uma série de improvisos que acompanham a musica e as palavras do cantor.
Mais um item que é extremamente difícil para a principiante, é a expressão visual. Eu diria que no inicio do estudo é quase inexistente. Deve-se, portanto falar com o rosto, que acompanha o corpo e a musica.
Todas as expressões mais usadas são de alegria , sensualidade, brejeirice, timidez, mistério, graça e um leve toque de audácia e sedução! O olhar é importantíssimo.Q uem dança com os olhos sempre baixos, costume típico da principiante, não magnetiza a platéia, pois o nosso olhar transmite uma força incrível, quando bem treinado. Dançar com introversão e “extroversão” é importante na parte interpretativa.
O próximo item da interpretação é o nosso espaço. Entendemos por espaço, palco, pista, mesas, amplos corredores de clubes ou hotéis, enfim, o lugar que usaremos ao dançar,Como usar este espaço?Vamos pesquisar varias maneiras e formas de deslocamentos.
Em primeiro plano temos o centro . Usamos este espaço de frente, lado costas e com giros diversos.
Depois temos as laterais. Os passos são muito diversificados e as técnicas também. A mesma regra de cima se aplica aqui. Costas, frente, giros, laterais, etc.
Em seguida, o círculo, que pode ser pequeno, médio ou grande.
A meia lua é muito usada pelas dançarinas do Egito. De baixo para cima ou de cima para baixo.
A onda, também tem um belo efeito e é geralmente usada quando a frase musical é longa.
O quadrado com mudanças de breaks nos ângulos fica gracioso e criativo.
O trevo , para musicas longas ,é bastante usado, para quebrar lateralidade e círculos.
Para frente e para trás , em linha reta ou diagonal de frente ou de costas.
O círculo com raios que possa ser de 4-6-8, dependendo da frase musical.
A dançarina faz o centro e logo desloca para fora, voltando e repetindo do centro para o outro raio e assim sucessivamente.
O “V” é também usado nas laterais.
Usamos o retângulo em frases musicais longas.
Quanto mais simétrica e técnica for à apresentação, melhor será a visão do público, e por conseguinte da executante. Ou seja, devemos colocar o som da musica com o movimento. E os deslocamentos respeitando as frases.
Ou para finalizarmos este importante item, quando se dança em palco, pista, ou em qualquer espaço devemos ter total controle da movimentação, simetria , ritmo, interpretação e graça.
Neste espaço temos na entrada o centro ou circulo; dançar sempre lentamente e desenvolver os desenhos, a seguir, por fim encerrar no centro sempre, girando ou parada, dependendo do final da musica.
Quando se dança com cd’s, obedecemos aos mesmos desempenhos citados acima. Temos a vantagem de conhecer bem a musica com partes que podem ser livres ou coreografias .
Com a banda ao vivo é bem mais difícil, principalmente se a dançarina não tiver prática. Os músicos costumam improvisar. É importante entender o trabalho da banda, e esperar serem tocadas três ou quatro frases, para entrar. Depois da performance do meio ou dos giros iniciais, dirigir-se a um dos músicos, com charme e encanto e se for o caso fazer uma interpretação perto do cantor; esta deve ser breve e quase não dançada; mas com as gesticulações e nuances típicas da dança árabe . No final agradecer a banda com um gesto amplo, no momento das palmas.A saída da dançarina também é com musica especial, e na segunda ou terceira frase ela desliza graciosamente para fora de cena.
Atenção ao dupke, que é a dança que os convidados e o público fazem com as mãos dadas. Não se dança o dupke como dança do ventre.
“texto da apostila de dança do ventre da prof. Samira”.
Esta Apostila foi elaborada com base nos conhecimentos adquiridos com professoras de dança do ventre , coreógrafos e músicos.
Alguns textos trazem referências no final ou durante a citação. Desculpe-me de algum nome oculto e qualquer sugestão é bem vinda, pois esta apostila é nosso veículo para atualizar e acrescentar informações.
É um conjunto de conhecimentos que não posso afirmar com certeza todas as fontes . Porém agradeço todas as mulheres que dedicam seu tempo com carinho em experimentar o encanto que é a arte da dança do ventre.
Para as minhas alunas meu agradecimento maior como incentivo a minha dedicação e aprimoramento nesta arte.
A minha família todo o meu carinho . Aos meus filhos gêmeos Roberto e Rodrigo e a caçula Paula que fizeram do meu ventre fonte de inspiração e respeito ao milagre da vida.
Ao meu amor Julio que está sempre ao meu lado.
Qualquer pessoa, que ao adquirir o meu trabalho , achar que tem algum código secreto ...é só entrar em contato através do e-mail : [email protected] para esclarecimentos das duvidas. Pois realmente fazer um movimento , lembrar os nomes ou nomear, é realmente muito pessoal.
“Não movemos apenas corpos no espaço ,mas idéias e energias do nosso espaço interior”
T. Bill Jons